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Mais de 50% dos canaviais não vão se recuperar dos incêndios, aponta pesquisa

Por Jonas Paislandy 02 Dezembro 2024 Publicado em Economia
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A estiagem severa e os incêndios florestais intensos que marcaram boa parte do país a partir de maio deste ano afetaram diversas culturas, especialmente a cana-de-açúcar. Agora, o retorno das chuvas trouxe um novo desafio: avaliar a germinação das soqueiras nos canaviais do início da safra.

 

Assim, o setor sucroenergético tenta entender como recuperar o solo para que as plantas se desenvolvam e que a colheita seja produtiva.

 

Para sanar ou, ao menos, entender este desafio, pesquisadores da Massari Fértil, em parceria com o Instituto Agronômico de Campinas (IAC), estão estudando as principais causas dos incêndios e as soluções para a perda da eficiência do solo e a necessidade de reposição de nutrientes.

 

Restauração do solo pós-incêndios

 

Em nota técnica, os pesquisadores destacam que a restauração do solo se apresenta como um dos maiores desafios para o setor, pois a palha que recobria as plantas virou cinza, eliminando parte dos nutrientes do solo.

 

Uma das soluções para mitigar os prejuízos é priorizar o plantio de cana sobre cana, utilizando o sistema Meiosi fase 1 (Método Interrotacional Ocorrendo Simultaneamente), com início em novembro de 2024 e projeção até abril de 2025.

 

No entanto, Monteiro ressalta que o preparo do solo sob chuvas intensas pode causar erosão, exigindo práticas mais sustentáveis, como o preparo reduzido e a aplicação de corretivos micronizados.

 

“Esses produtos são aplicados diretamente na superfície e utilizam as chuvas para alcançar e corrigir o perfil completo do solo”, destaca o químico.

 

Aumento nas temperaturas

 

O Instituto Agronômico de Campinas (IAC) acompanha desde 1980 as temperaturas diárias e detectou um aumento significativo, de mais de 1ºC, nas temperaturas máximas e mínimas ao longo das últimas décadas.

 

“Esse cenário é preocupante, pois limita o desenvolvimento das culturas e, consequentemente, a produtividade”, alerta Monteiro.

 

Diante destas mudanças climáticas, o especialista defende que a análise do solo se torna indispensável e deve ser realizada, pelo menos, uma vez por ano para garantir propriedades físicas e químicas adequadas.

 

“Precisamos mudar a forma como tratamos a questão da correção e nutrição do solo. O que era feito há cinco anos, com as mudanças no clima, já não oferece o mesmo resultado. É preciso conhecer a fundo o tipo do solo e as suas necessidades para não ter perdas no cultivo e financeiras”, conclui.

 

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