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Expedição Soja Brasil chegou ao estado de Mato Grosso do Sul e fez uma parada em Sidrolândia. No município, chamou atenção o trabalho desenvolvido na Fazenda do Grupo Stefanello, que tem conseguido manter altos índices de produtividade com a soja mesmo enfrentando veranicos intensos, que são períodos curtos de estiagem que prejudicam o desenvolvimento das lavouras. O motivo disso? A técnica do uso da cama de frango.

 

Apesar das dificuldades climáticas, a fazenda alcançou uma colheita de 68 sacas de soja e 110 sacas de milho por hectare. Para manter esse resultado positivo, mesmo em um cenário desafiador, os produtores investiram em estratégias que priorizam a saúde do solo. Um dos principais diferenciais foi o uso da cama de frango.

 

Cama de frango e os benefícios para a soja

 

A cama de frango é um subproduto da avicultura. Trata-se de uma cobertura feita com serragem, palha ou casca de grãos, como arroz, que forra o chão dos aviários. Com o tempo, esse material acumula fezes, penas, restos de ração e outros resíduos, tornando-se um adubo altamente nutritivo e rico em matéria orgânica.

 

Segundo os responsáveis pela fazenda, a introdução da cama de frango no manejo da soja trouxe melhorias para o solo. Com o aumento da matéria orgânica e da atividade biológica, o solo se tornou mais equilibrado e produtivo. O uso médio é de 4 a 5 toneladas por hectare, com reaplicações a cada três ou quatro anos.

 

Adubação

 

Com raízes mais profundas e robustas, as lavouras conseguem acessar a água que está nas camadas mais profundas do solo. Isso torna as plantas mais resistentes aos períodos de estiagem.

 

Esse tipo de manejo inteligente sustenta a produtividade em anos desafiadores e fortalece a sustentabilidade do sistema produtivo ao longo do tempo. É um exemplo de como práticas simples, quando bem aplicadas, podem gerar grandes resultados no campo.

 

Canal Rural

K2_PUBLISHED_IN Agricultura

Em reunião extraordinária do Conselho Monetário Nacional (CMN) desta sexta-feira (4), foi aprovada a prorrogação do prazo de pagamento das operações de crédito rural de custeio contratadas com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) entre 2 de janeiro e 31 de julho de 2022.

 

A medida beneficia agricultores familiares, mini e pequenos produtores rurais, especialmente na região de atuação da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), que segue sofrendo com os efeitos da seca e estiagem no início deste ano.

 

Devido à persistente crise hídrica que compromete a capacidade de pagamento de diversos produtores na região, o CMN autorizou a extensão do prazo de pagamento do crédito rural de custeio em até 48 meses, incluindo um período de carência de 12 meses.

 

As operações abrangidas pela medida foram realizadas entre 2 de janeiro e 31 de julho de 2022, nos municípios da área de atuação da Sudene, e estavam com vencimento previsto para o primeiro trimestre de 2025.

 

Devido ao calendário de vencimento, essas operações não puderam ser renegociadas com base nas Resoluções CMN nº 5.120, de 7 de fevereiro de 2024, e 5.200, de 20 de fevereiro de 2025.

 

Para os agricultores e produtores beneficiados, a nova formalização do pedido de renegociação deverá ser realizada até 31 de maio de 2025.

 

Canal Rural

 

K2_PUBLISHED_IN Agricultura

A empresa Bureau Veritas anunciou a abertura de 900 vagas temporárias para a função de auditor agrícola no Projeto Harvest, que visa garantir a rastreabilidade e a conformidade da produção de soja nas principais regiões produtoras do país.

 

As oportunidades são voltadas para os estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Goiás, mas pessoas de todo o Brasil podem se candidatar. A iniciativa é conduzida em parceria com a Kuhlmann Monitoramento Agrícola, empresa do grupo Bureau Veritas.

 

O projeto ampliou o número de vagas disponíveis. No ano anterior, foram contratados 700 profissionais temporários. Segundo Guilherme Cauduro, diretor de Agronegócios, Food e Commodities do Bureau Veritas, o crescimento da demanda no setor agrícola motivou a ampliação do quadro.

 

“Este é um trabalho muito importante para o fortalecimento do setor, pois garante que as práticas agrícolas atendam aos mais altos padrões de sustentabilidade e conformidade”, declarou.

 

As vagas exigem ensino médio completo, idade mínima de 18 anos e carteira de habilitação permanente na categoria B. Candidatos selecionados que residem fora das regiões de atuação terão os custos de deslocamento e alimentação custeados pela empresa. Os profissionais também terão direito a vale-alimentação e opção de transporte.

 

O processo seletivo ocorre de forma online e as contratações seguem até abril de 2025. Não é exigida experiência prévia, pois os aprovados participarão de treinamentos sobre o projeto, atividades e sistemas de inspeção. Após essa etapa, será realizada uma imersão presencial nos escritórios-base ou nas regiões de atuação.

 

Os contratos têm duração até maio. A rotina dos auditores inclui o monitoramento da entrada de grãos nos pontos de recebimento de soja. Entre as atividades, estão o acompanhamento da amostragem dos caminhões, a realização de testes de biotecnologia, a conferência de documentos e o registro de informações no sistema do Bureau Veritas. A atuação será em locais estratégicos de recebimento e armazenamento nas regiões produtoras.

 

A empresa afirma que há possibilidade de crescimento dentro do projeto. Em 2024, por exemplo, 33% dos auditores do Paraná foram promovidos a líderes, sendo que 55% deles atuaram em edições anteriores do Projeto Harvest.

 

O histórico de recontratação é destacado pela organização como um indicativo do compromisso com o desenvolvimento profissional.

 

As inscrições podem ser feitas pelo site oficial da empresa.

 

Canal Rural

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O agronegócio brasileiro atravessou um período desafiador em 2024, registrando uma retração de 3,2% no Produto Interno Bruto (PIB), conforme apontado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

 

Esse resultado fez do setor a única atividade econômica a apresentar queda no período, levantando preocupações sobre sua competitividade e estabilidade.

 

Diante desse cenário, a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) tem defendido a inclusão do Seguro Rural entre as despesas obrigatórias da Lei Orçamentária, sob a justificativa de que esses mecanismos são essenciais para a sustentabilidade da produção agrícola e a segurança alimentar do país.

 

No entanto, a tentativa de garantir essa previsão orçamentária para 2025, por meio da Lei 15.080/24, foi vetada pelo Executivo, gerando incertezas no setor.

 

O Seguro Rural no Brasil é altamente dependente do subsídio oferecido pelo Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR), e essa dependência afeta diretamente a segurança e o planejamento das empresas do setor.

 

Quando o governo não sinaliza de forma clara e antecipada a manutenção ou ampliação do orçamento destinado ao PSR, essas companhias enfrentam dificuldades para projetar seus planos de médio e longo prazo. 

 

Essa falta de previsibilidade compromete o desenvolvimento de novos produtos, a ampliação de coberturas e até a entrada de novas companhias no setor. A instabilidade orçamentária também gera incerteza para os produtores rurais, que acabam menos propensos a contratar o seguro sem o subsídio, expondo-se a riscos climáticos e financeiros.

 

Como resultado, todo o ecossistema do seguro agrícola é impactado – seguradoras, corretores, produtores e até instituições financeiras que dependem da proteção para liberar crédito rural. Portanto, a ausência de uma política pública estável e contínua no PSR compromete não só a sustentabilidade do mercado segurador, mas também a resiliência do agronegócio brasileiro frente a eventos climáticos extremos.

 

“Sem previsibilidade no orçamento da subvenção, as seguradoras perdem capacidade de planejamento, e os produtores ficam mais vulneráveis. Isso compromete não apenas o mercado de seguros, mas também a segurança do próprio agronegócio brasileiro”, analisa Vitor Ozaki, professor da USP/ESALQ, especialista em seguros agrícolas.

 

Rio Verde Rural

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A colheita da safra 2024/25 de soja no Paraná alcançou 81% da área cultivada de 5,768 milhões de hectares, conforme informações do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Agricultura do estado. O número fica abaixo dos 5,785 milhões de hectares cultivados na safra anterior, 2023/24.

 

No Paraná e no estado de Santa Catarina, embora as chuvas não sejam volumosas, há previsão de temporais com fortes rajadas de vento e queda de granizo, exigindo atenção redobrada dos produtores. Já no Rio Grande do Sul, o tempo quente e seco favorece a colheita da soja, mas pode impactar as lavouras em fase final de desenvolvimento.

 

A condição das lavouras do estado

 

De acordo com o Deral, 87% das lavouras de soja do estado estão em boas condições, 12% apresentam condição média e 1% está em estado ruim. Em comparação com o relatório anterior, divulgado em 10 de março, houve uma melhora na classificação das lavouras: na época, 82% estavam boas, 16% em condição média e 2% eram consideradas ruins.

 

Fases de desenvolvimento da soja

 

Atualmente, 15% das lavouras ainda estão na fase de frutificação, enquanto 85% encontram-se em maturação. No levantamento anterior, esses percentuais eram de 24% e 76%, respectivamente.

 

Produtividade e produção

 

A produtividade média da safra 2024/25 foi estimada em 3.673 quilos por hectare, superando os 3.200 quilos registrados na safra passada. Com isso, a produção total de soja no Paraná deve atingir 21,189 milhões de toneladas, representando um aumento de 14% em relação à safra 2023/24, que teve uma produção de 18,509 milhões de toneladas.

 

Canal Rural

K2_PUBLISHED_IN Agricultura

Os trabalhosrelacionados à colheita da soja no Brasil alcançaram 70,2% da área total esperada até o dia 14 de março, conforme dados divulgados pela consultoria Safras & Mercado. Na semana anterior, o índice era de 59,5%.

 

Ritmo da colheita de soja

 

O ritmo de colheita está um pouco mais acelerado em comparação ao mesmo período do ano passado, quando havia sido registrado 62,4%. Além disso, o avanço supera a média dos últimos cinco anos, que é de 63,7%.

 

O tempo tem ajudado?

 

Apesar do avanço da colheita da soja no Brasil, algumas regiões ainda enfrentam dificuldades. A disponibilidade hídrica do solo está crítica no interior da Bahia e no norte de Minas Gerais, agravada pela falta de chuvas nos últimos dias.

 

No interior de São Paulo, a situação também é desafiadora, com índices de umidade entre 20% e 30%. No entanto, a região paulista apresenta condições um pouco mais favoráveis, especialmente para os produtores na fase final de enchimento de grãos. Algumas pancadas de chuva nas áreas de Alta Mogiana e no sul de Minas Gerais devem ajudar a amenizar os efeitos da estiagem.

 

Já no Centro-Oeste, a previsão é de chuvas frequentes, com aumento no volume de precipitações na próxima semana, beneficiando especialmente o Mato Grosso. A região do Matopiba também deve receber chuvas expressivas, proporcionando alívio para algumas áreas e reduzindo os impactos da seca.

 

Canal Rural

K2_PUBLISHED_IN Agricultura

A deputada federal Marussa Boldrin (MDB-GO) protocolou um Requerimento de Informação - RIC 813/2025 direcionado à ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e ao presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA).

 

O documento solicita esclarecimentos sobre as diretrizes e estratégias adotadas pelo Governo Federal para o controle e erradicação dos javalis (Sus scrofa), uma espécie invasora que tem causado graves prejuízos ao agronegócio brasileiro e colocado em risco a saúde e a segurança de produtores e da população rural.

 

A presença descontrolada dos javalis tem se tornado uma ameaça crescente para a agropecuária nacional. Esses animais selvagens, conhecidos por sua alta capacidade de reprodução e comportamento agressivo, destroem lavouras, atacam animais da pecuária e até domésticos, além de serem potenciais vetores de doenças como febre aftosa e peste suína clássica, o que coloca em risco o status sanitário do Brasil e pode comprometer as exportações agropecuárias.

 

No requerimento, a deputada Marussa Boldrin busca entender quais medidas concretas têm sido adotadas pelo Ministério do Meio Ambiente e pelo IBAMA para conter essa ameaça. Dentre os 22 questionamentos apresentados, a parlamentar solicita informações sobre:

 

Métodos de controle já utilizados e sua efetividade;

Investimentos realizados nos últimos dez anos para o combate à espécie;

Coordenação entre estados e municípios para ações conjuntas de manejo;

Estimativas populacionais atualizadas dos javalis por estado;

Ações de fiscalização e diagnóstico sanitário para evitar surtos epidêmicos;

Programas de apoio ou indenização aos produtores afetados;

Protocolo de segurança sanitária para proteger a suinocultura brasileira.

 

A deputada reforça que, apesar de o problema ser reconhecido há mais de uma década, as ações de controle têm sido ineficazes e a população de javalis continua crescendo, ampliando os riscos para o agro e para a biodiversidade nacional. “Os produtores rurais estão desamparados. O avanço descontrolado dos javalis não é só uma questão ambiental, é também uma questão econômica e de segurança sanitária. Precisamos de ações coordenadas e efetivas para proteger o agro brasileiro”, destacou Marussa.

 

Outro ponto crítico levantado pela parlamentar é o impacto financeiro que essa invasão já está causando. A falta de transparência sobre os valores investidos e a ausência de uma estratégia nacional de controle populacional podem agravar ainda mais a situação. Segundo Marussa, um surto de febre aftosa ou peste suína clássica originado em javalis poderia causar prejuízos bilionários ao setor agropecuário, comprometendo as exportações e afetando a segurança alimentar nacional.

 

O requerimento de informação é um passo decisivo para pressionar o governo a agir com mais rigor e eficácia na proteção do agronegócio. Marussa Boldrin reafirma seu compromisso com os produtores rurais e a defesa do setor agropecuário, cobrando respostas claras e ações concretas para conter essa ameaça.

 

O agro é o motor da nossa economia. Não podemos permitir que uma espécie invasora coloque em risco tudo o que foi construído com tanto esforço. Precisamos agir agora, com planejamento, estratégia e firmeza”, concluiu a deputada.

 

O requerimento agora aguarda resposta oficial do Ministério do Meio Ambiente e do IBAMA. O setor agropecuário espera que as informações fornecidas resultem em um plano de ação eficaz para garantir a segurança e a produtividade no campo.

 

Rádio Eldorado FM

K2_PUBLISHED_IN Estado

A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) informa que termina no dia 31 de março o prazo para o produtor rural efetuar a semeadura do girassol em Goiás.

 

A medida fitossanitária está prevista na Instrução Normativa nº 01/2022 e vem sendo adotada com o objetivo de conter plantas voluntárias de soja (tiguera) que germinam nas entrelinhas do cultivo do girassol, de modo a prevenir a proliferação da ferrugem asiática, doença causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi.

 

O alerta da Agência é necessário, especialmente nessa época do ano, porque o girassol é uma opção de cultivo na safrinha, geralmente produzido em sucessão à soja, e é uma atividade agrícola importante para a economia do estado de Goiás.

 

O calendário de semeadura foi definido e deve ser seguido pois, em caso de emergência da tiguera da soja nos campos cultivados com o girassol, o risco de ocorrência da ferrugem da soja é eminente. Além disso, não existem herbicidas seletivos para a cultura do girassol registrados no Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

 

No ranking nacional, Goiás lidera a produção de girassol. De acordo com estimativas da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a safra 2024/2025 deve alcançar 76,2 mil toneladas, crescimento de 70,5% em relação ao ciclo anterior (2023/2024), que foi de 44,7 mil toneladas.

 

O presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos, explica que, por sua boa capacidade de adaptação climática e baixa incidência de pragas, a cultura do girassol tem ganhado cada vez mais importância em Goiás e entre os produtores.

 

“Essa atividade agrícola se tornou excelente opção de cultivo após a safra principal. Daí a importância da Agrodefesa na execução de ações que assegurem a sanidade vegetal no Estado e colaborem para a economia agrícola goiana”, destaca o presidente.

 

Importância de prazos e medidas

 

A gerente de Sanidade Vegetal da Agrodefesa, Daniela Rézio, explica que prazos, como o da semeadura e colheita do girassol, são estabelecidos para evitar a incidência e disseminação de pragas que podem acometer lavouras e causar sérios prejuízos ao produtor e à economia do estado.

 

“Todas as ações e medidas fitossanitárias na área de sanidade vegetal são adotadas após estudos e avaliações técnico-científicas, inclusive com apoio e aprovação de entidades do setor produtivo.

 

A Agrodefesa elaborada as normativas com o objetivo de assegurar a defesa agropecuária em Goiás. No caso do calendário de semeadura do girassol até 31 de março, o foco tem sido reduzir a emergência de plantas voluntárias de soja no meio da cultura do girassol e garantir que o período do vazio sanitário da soja seja respeitado. “Isso porque as tigueras podem vir a hospedar o fungo da ferrugem asiática, causando, assim, danos para a próxima safra de soja”, explica a gerente.

 

Ainda, Daniela Rézio acrescenta que a IN nº 01/2022 estabelece também a obrigatoriedade da destruição de toda e qualquer planta voluntária de soja nas imediações das lavouras de girassol, permitindo que apenas aquelas no interior da cultura permaneçam sem obrigação de destruição até a colheita do girassol.

 

Já nos casos em que a semeadura é feita após o dia 14 de março, as cultivares devem ser de ciclo curto (até 105 dias), porque a colheita final deve ser feita até 15 de julho.

 

Outra orientação é em relação ao cadastro de lavouras de girassol em Goiás. A medida é obrigatória e deve ser feita em até 15 dias após o término da semeadura, por meio do Sistema de Defesa Agropecuária de Goiás (Sidago). “É uma forma de acompanharmos a produção de girassol no Estado e planejarmos ações necessárias de sanidade vegetal para essa atividade agrícola”, ressalta Daniela.

 

Previsões e destaques

 

Além da estimativa de crescimento de 70,5% na produção de girassol no Estado, a Conab avalia que a safra 2024/2025 terá aumento de 11,4% em produtividade, passando de 1,14 tonelada por hectare no ciclo anterior para 1,27 tonelada na atual safra. Já em relação à área plantada, a previsão é de crescimento de 53,1%, saltando de 39,2 mil hectares em 2023/2024 para 60 mil hectares no atual ciclo.

 

O presidente da Agrodefesa informa que o girassol tem crescido em produção, produtividade e área plantada em Goiás devido às diferentes utilidades desse grão, tanto no âmbito agrícola quanto industrial. “Podemos destacar desde a utilização para produção de óleo até para alimentação animal, já que as sementes são usadas como ração animal, especialmente para aves e suínos. Após a extração do óleo, o resíduo, que é o farelo de girassol, é ainda uma excelente fonte de proteínas e fibras para a alimentação do gado, contribuindo para a produção de carne e leite”, lista.

 

Outras utilidades

 

O girassol é uma cultura de rotação importante, principalmente por sua capacidade de melhorar a fertilidade do solo. Por ser uma planta de raízes profundas, pode ajudar a aeração do solo e a decomposição de matéria orgânica.

 

Em Goiás, também ganhou utilidade no paisagismo e decoração. Por causa da aparência vibrante das grandes flores amarelas, o girassol tem sido utilizado em jardins e projetos de paisagismo.

 

Além disso, o girassol tem outros produtos derivados, como snacks (petiscos de sementes), cosméticos e até medicamentos. O óleo é utilizado em cremes, sabonetes, shampoos e outros produtos de cuidado pessoal devido às suas propriedades hidratantes e antioxidantes. É ainda uma planta importante para a apicultura, pois suas flores atraem muitas abelhas, contribuindo para a produção de mel.

 

Agência Cora de Notícias 

K2_PUBLISHED_IN Agricultura

O Dia Internacional da Mulher, celebrado mundialmente em 08 de março é uma data comemorativa, oficializada pela Organização das Nações Unidas (ONU), no século XX, e visa homenagear todas as mulheres e suas lutas históricas. Ao longo dos anos, toda sociedade é convidada para equiparar condições entre homens e mulheres, sem distinções ou discriminações.

 

Um dos principais setores da economia brasileira vem notando a crescente participação feminina: o agronegócio brasileiro nota o aumento das mulheres em todos os elos da cadeia agrícola, consolidam sua presença e ampliam seu impacto econômico e social. 

 

Segundo pesquisa realizada pelo Boletim Mercado de Trabalho do Agronegócio Brasileiro, uma publicação trimestral elaborada pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA), em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), quase 11 milhões de mulheres no Brasil trabalham com o agronegócio. Trata-se de um número que cresce ano a ano. 

 

Dentro do Sistema Campo Limpo, o programa brasileiro e referência mundial de logística reversa das embalagens vazias de defensivos agrícolas, as mulheres estão presentes em todos os elos da cadeia: produtoras rurais, canais de distribuição, cooperativas, indústria e poder público possuem a presença feminina.

 

É o caso da Glaucy Ortiz, engenheira agrônoma e gerente de inspeção e defesa sanitária vegetal da Agência Estadual de Inspeção e Defesa Sanitária Animal e Vegetal no estado do Mato Grosso do Sul (IAGRO/MS), que relata que o apesar da convivência familiar ocorrer no âmbito das cidades, a escolha pela Agronomia foi definida após teste vocacional. 

 

“Logo no início do curso, essa vocação já se consolidava em minha vida pois ao ter experiências com as atividades agropecuárias meu horizonte profissional se ampliava ainda mais! A profissão te oferece enorme possibilidades, como o trabalho na produção de alimentos, desenvolvimento de biotecnologias, ciências do solo, conservação ambiental, produção de fibras e energia, ensino, pesquisa e desenvolvimento de políticas públicas, quer seja no âmbito da assistência técnica ou na defesa agropecuária”, explica. 

 

Impacto positivo e orgulho em pertencer 

 

Ainda de acordo com Glaucy, atuar no agronegócio é um desafio prazeroso e vê com entusiasmo o aumento do número de colegas. “Quando me formei há 25 anos, eram cinco mulheres engenheiras agrônomas formando, de um total de 45 formandos, um pouco mais de 10%. Hoje, na academia e no ambiente rural as mulheres têm se destacado em número e em qualificação.”

 

“No setor público, no qual atuo, vejo mais mulheres em cargos de lideranças, assumindo papéis estratégicos no agronegócio tanto na construção de políticas públicas quanto no ambiente de produção privada e tudo isso é maravilhoso pois me sinto cada vez mais inspirada e com oportunidade de aprender ainda mais, com outras mulheres que tem feito diferença onde atuam”.  conclui Glaucy.

 

Deise Nicolau, bióloga e coordenadora de Meio Ambiente da cooperativa Cotrijal, também destaca o orgulho em atuar no agro há mais de 15 anos. “O agronegócio desempenha um papel essencial no fornecimento de alimento e demais produtos tanto para a nossa população quanto para o mundo. Estar inserida no agro é motivo de orgulho. A importância do protagonismo das mulheres na agricultura decorre de suas contribuições em diferentes aspectos desse setor. Elas estão envolvidas tanto em tarefas operacionais quanto em papéis de liderança, aumentando sua presença e influência nos processos de tomada de decisão”.  

 

Patrícia D. de Sá Rizzo, Direct Procurement da UPL, destaca o orgulho em atuar no setor, integrar o Sistema Campo Limpo, e incentiva outras mulheres. “Mesmo atuando em um segmento majoritariamente masculino, nunca experimentei preconceito. Isso me inspira ainda mais a encorajar outras mulheres a reconhecerem e explorarem seu potencial, independentemente da área ou da predominância masculina.”  

 

“Além disso, acredito que a presença feminina no agronegócio é essencial, pois traz diversidade de ideias, métodos de trabalho e formas de gerenciamento. Essa variedade enriquece o ambiente profissional, fortalece o setor e impulsiona inovações e soluções mais abrangentes.”, finaliza Patrícia.

 

Rio Verde Rural

K2_PUBLISHED_IN Agricultura

A safra de soja está em um dos momentos mais importantes, a colheita. Em Goiás, essa prática tem sofrido atrasos devido as condições climáticas adversas, devido o alto volume de chuva. Em alguns pontos, chuvas de granizo acabaram afetando lavouras de Rio Verde, região sudoeste do estado.

 

Chuvas de granizo

 

O climatologista, professor e doutor Gilmar Oliveira explica sobre o granizo: “O granizo tem uma ocorrência em nosso estado na primavera e verão e como estamos no verão, é comum termos registro de casos. Pode ser que ainda venha acontecer chuva de granizo nos próximos dias.”

 

“O que influencia na intensidade desse granizo, para causar dano na lavoura ou não é a intensidade da chuva e o tamanho do granizo. Existe uma massar de ar muito fria associada a uma formação de nuvens que dá essa formação. Claro, quanto maior o granizo, mais a possibilidade de causar danos nas lavouras.” explica o climatologista.

 

Próximos dias

 

Após as explicações dadas, o professor comenta sobre os próximos dias em Goiás: “Nos próximos dias, Goiás deve ter dias nublados com poucas horas de sol e possibilidade de chuvas a qualquer momento, tanto no período da tarde quanto no período da noite. A temperatura máxima não deve passar de 30ºC, com uma umidade relativa do ar muito alta.”

 

Preocupação com a colheita

 

Essas condições atuais tem causado preocupações com a colheita, como explica Gilmar: “Isso atrapalha a colheita da soja, porque com chuva e dias nublados o grão fica com excesso de umidade, o que não é favorável para a colheita, assim como as chuvas constantes, em situações de solo argiloso como é o que predomina, isso dificulta o escoamento da produção, desde a colheita até o deslocamento do caminhão ao armazém.”

 

“Apesar dos desafios climáticos, previsões indicam que nas próximas semanas podemos ter uma melhora, uma diminuição das chuvas, ajudando a colheita e o escoamento da safra.” conclui o climatologista.

 

Rio Verde Rural

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