Comiva oferece programa de recuperação de pastagens
Os produtores rurais de Mineiros e de todo o Brasil podem contar com o maior programa de recuperação de pastagens da Comiva: Pé no Chão, pasto Bão!
O projeto vê a necessidade de cada sócio da Comiva, seja em reforma de pastagem, tecnologia de semente, correção do solo; para ter mais qualidade e produtividade.
Hoje, segundo dados do Atlas das pastagens, 40% das pastagens brasileiras possui sinais de degradação, sendo Goiás o segundo estado com mais terras degradadas, por isso, a importância da parceria com a Comiva.
A Comiva vai proporcionar uma parceria sólida com empresas de semente, adubo, calcário e passar ao produtor rural tecnologia acessível, com técnicos treinados.
Entre em contato com uma das unidades da comiva e participe desta grande iniciativa, para ter acesso a tecnologia avançada com menor custo.
Eldorado FM Mineiros
Agro de Rio Verde impulsiona o mercado imobiliário de luxo
Com o fortalecimento de polos produtivos como Rio Verde (GO), um novo fenômeno tem se destacado no setor imobiliário: a crescente procura por imóveis de alto padrão por parte de produtores rurais e investidores ligados ao campo.
Segundo Adriano Carrijo, CEO da Partini Incorporadora — referência na construção de empreendimentos de luxo —, esse movimento é reflexo direto da robustez econômica do agronegócio e de uma nova mentalidade entre os grandes produtores: “A demanda por imóveis de alto padrão tem crescido significativamente em Rio Verde, impulsionada pelo fortalecimento das exportações do agronegócio e pelo aumento do interesse de clientes do setor em buscar melhores condições de moradia.”
Capital do Campo, Investimento na Cidade
Adriano Carrijo confirma um fluxo crescente de capital vindo do agro sendo canalizado para bairros valorizados e regiões com infraestrutura urbana diferenciada.
“O público do agronegócio está cada vez mais exigente e atento às tendências dos grandes centros. Com o crescimento acelerado de Rio Verde, eles têm buscado moradias em bairros mais nobres e bem localizados na cidade”, destaca.
Além de buscar qualidade de vida, muitos produtores enxergam na aquisição de imóveis de luxo uma forma estratégica de diversificar o patrimônio. “O mercado imobiliário é considerado uma opção segura, e muitos aproveitam para investir em imóveis tanto para moradia quanto como forma de proteger e valorizar seu capital”, explica o CEO da Partini.
Construtoras se Adaptam ao Perfil do Agro
Com a mudança no perfil de consumo, construtoras e incorporadoras têm respondido de forma proativa. Adriano Carrijo revela que as empresas do setor têm desenvolvido projetos adaptados às necessidades desse público: “Estamos entregando produtos diferenciados, com garagens amplas, apartamentos espaçosos, tecnologias modernas de segurança, além de cuidados especiais com o paisagismo e áreas de lazer”.
Outro ponto de atenção está na forma de pagamento. Diante do perfil de receita sazonal típico do agro, as condições comerciais também foram adaptadas.
“Oferecemos condições especiais de financiamento, como parcelas semestrais alinhadas ao calendário da Safra e da Safrinha. Também há descontos para pagamento à vista ou em prazos reduzidos, com possibilidades de personalização do financiamento”, detalha.
De Moradia a Lazer: Vários Fins, Uma Só Tendência
De acordo com Adriano Carrijo, a principal motivação dos produtores rurais é melhorar a moradia própria. Em seguida, aparecem o investimento e, por fim, a busca por uma segunda residência voltada ao lazer familiar. “Esse público busca qualidade, conforto e segurança — e os imóveis de alto padrão atendem a esses critérios.”
A localização continua sendo um fator decisivo: “Bairros bem localizados, com boa infraestrutura, segurança, vizinhança qualificada e acesso facilitado às demais regiões da cidade são os mais procurados. A valorização do metro quadrado também é um atrativo importante.”
Transformação Urbana em Curso
Para Adriano Carrijo, o movimento do agro em direção ao mercado imobiliário de luxo não é uma moda passageira, mas sim uma tendência consolidada.
“Acreditamos que essa tendência seja duradoura. Ela está transformando o setor imobiliário de alto padrão em Rio Verde, atraindo grandes incorporadoras e impulsionando o desenvolvimento urbano.”
Com isso, a cidade colhe os frutos não só da força do agronegócio, mas também da sofisticação de um público cada vez mais conectado às exigências do mercado premium. O resultado é uma Rio Verde mais moderna, integrada e promissora — tanto para quem planta quanto para quem constrói.
Fonte: https://rioverderural.com.br/agro-de-rio-verde-impulsiona-o-mercado-imobiliario-de-luxo/
Agrodefesa assegura qualidade fitossanitária das frutas goianas para exportação
Por meio de um trabalho técnico rigoroso, que começa antes mesmo do plantio, a Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) tem sido fundamental para assegurar que frutas produzidas em Goiás, como a melancia, atendam às exigências internacionais de segurança e qualidade.
A atuação da agência tem permitido ao estado expandir a presença no mercado externo, com destaque para países como Argentina, Paraguai e Uruguai, que impõem critérios fitossanitários rígidos à entrada de cucurbitáceas, grupo de plantas que inclui melancia, melão e abóbora. O trabalho da Agrodefesa na cadeia produtiva das cucurbitáceas vai muito além da fiscalização.
“Todo o processo tem início com a habilitação dos responsáveis técnicos que vão atuar no monitoramento da praga Anastrepha grandis, exigência para exportação desses frutos frescos. Esses profissionais coletam amostras em diversas etapas, desde 35 dias após o plantio até a colheita”, explica o coordenador do Sistema de Mitigação de Risco (SMR) para cucurbitáceas da Gerência de Sanidade Vegetal da Agrodefesa, Mário Sérgio de Oliveira.
Frutas goianas
A atuação dos engenheiros agrônomos habilitados, no entanto, é constantemente acompanhada por fiscais estaduais agropecuários da agência. Os fiscais fazem análises visuais nos talhões e realizam o corte de frutos conforme percentuais determinados pela legislação. O objetivo é identificar eventuais focos da Anastrepha grandis, mosca-das-frutas que pode inviabilizar a comercialização internacional dos produtos.
“Só após essa verificação, o fiscal emite a Permissão de Trânsito Vegetal (PTV), com base no Certificado Fitossanitário de Origem (CFO), documento emitido pelo responsável técnico pela lavoura e lacra a carga, que seguirá até a fronteira. A rastreabilidade é garantida até o destino final”, reforça Mário Sérgio.
Ao chegar à fronteira, a carga é inspecionada por um auditor do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), que lacra novamente o carregamento e com base na documentação emitida pela Agrodefesa, emite o Certificado Fitossanitário (CF) para a exportação, que segue critérios baseados em diretrizes internacionais atualizadas, instituídas no âmbito da Convenção Internacional de Proteção dos Vegetais (CIPV), supervisionada pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).
Resultados
Esse trabalho em cadeia, entre produtores, responsáveis técnicos e a Agrodefesa, tem gerado resultados expressivos. Em fevereiro deste ano, por exemplo, o município de Mundo Novo, na região norte de Goiás, foi oficialmente incluído no Sistema de Mitigação de Risco e autorizado pelo Mapa a exportar cucurbitáceas. Com isso, Goiás passou a contar com 18 municípios certificados para exportação desses produtos.
Segundo o presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos, esse tipo de conquista é fruto de um esforço coletivo. “O Governo de Goiás, por meio da Agrodefesa, tem um papel fundamental ao garantir que nossos produtos cheguem ao mercado externo com qualidade e segurança. O empenho dos fiscais e dos profissionais habilitados é decisivo para que tenhamos esse reconhecimento internacional”, afirma.
Ele destaca ainda que a atuação da Agência contribui diretamente para o fortalecimento da economia goiana. “Estamos falando de frutas com grande importância econômica para o Estado. A exportação amplia mercados e agrega valor à produção”, reforça.
Os números confirmam a relevância da cadeia. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que, em 2023, Goiás foi o segundo maior produtor de melancia do Brasil, com 204,6 mil toneladas, atrás apenas da Bahia. Já em 2024, segundo o Agrostat do Mapa, o Estado exportou 3.843 toneladas da fruta, movimentando US$ 270,1 mil em vendas externas.
“Com a atuação cada vez mais técnica e integrada da Agrodefesa, os produtores goianos seguem conquistando novos mercados e consolidando Goiás como referência nacional e internacional na produção de frutas seguras, rastreáveis e de alta qualidade”, celebra o presidente da Agência, José Ricardo Caixeta Ramos.
Agência Cora de Notícias
Tecnoshow COMIGO 2025 tem abertura oficial marcada por inovação e compromisso com o agro sustentável
Acontece neste momento em Rio Verde (GO), a abertura oficial da Tecnoshow COMIGO 2025, uma das maiores feiras de tecnologia agropecuária do Brasil. Com programação que vai até o dia 11 de abril, o evento reúne as principais inovações do agronegócio, com destaque para novas tecnologias, máquinas agrícolas de ponta e práticas sustentáveis voltadas para o campo.
Realizada anualmente, a Tecnoshow é organizada pela COMIGO (Cooperativa Agroindustrial dos Produtores Rurais do Sudoeste Goiano) e atrai visitantes de todo o país e também do exterior. O evento se consolidou como uma vitrine para o que há de mais moderno na agropecuária, com foco na produtividade, sustentabilidade e eficiência no campo.
Durante a solenidade de abertura, autoridades locais, representantes do setor agrícola e lideranças cooperativistas ressaltam a importância da feira para a economia regional e nacional. O evento também marca a retomada de debates sobre o futuro do agronegócio e os desafios enfrentados pelos produtores rurais diante de questões climáticas, tecnológicas e econômicas.
A edição de 2025 promete bater recordes de público e negócios, reforçando a força do agronegócio brasileiro como motor de desenvolvimento.
Serviço:
Tecnoshow COMIGO 2025
De 7 a 11 de abril
Rio Verde – GO
Mais informações e programação: Site oficial da Tecnoshow COMIGO
Produtores de soja utilizam cama de frango para fortalecer o solo e enfrentar estiagem
A Expedição Soja Brasil chegou ao estado de Mato Grosso do Sul e fez uma parada em Sidrolândia. No município, chamou atenção o trabalho desenvolvido na Fazenda do Grupo Stefanello, que tem conseguido manter altos índices de produtividade com a soja mesmo enfrentando veranicos intensos, que são períodos curtos de estiagem que prejudicam o desenvolvimento das lavouras. O motivo disso? A técnica do uso da cama de frango.
Apesar das dificuldades climáticas, a fazenda alcançou uma colheita de 68 sacas de soja e 110 sacas de milho por hectare. Para manter esse resultado positivo, mesmo em um cenário desafiador, os produtores investiram em estratégias que priorizam a saúde do solo. Um dos principais diferenciais foi o uso da cama de frango.
Cama de frango e os benefícios para a soja
A cama de frango é um subproduto da avicultura. Trata-se de uma cobertura feita com serragem, palha ou casca de grãos, como arroz, que forra o chão dos aviários. Com o tempo, esse material acumula fezes, penas, restos de ração e outros resíduos, tornando-se um adubo altamente nutritivo e rico em matéria orgânica.
Segundo os responsáveis pela fazenda, a introdução da cama de frango no manejo da soja trouxe melhorias para o solo. Com o aumento da matéria orgânica e da atividade biológica, o solo se tornou mais equilibrado e produtivo. O uso médio é de 4 a 5 toneladas por hectare, com reaplicações a cada três ou quatro anos.
Adubação
Com raízes mais profundas e robustas, as lavouras conseguem acessar a água que está nas camadas mais profundas do solo. Isso torna as plantas mais resistentes aos períodos de estiagem.
Esse tipo de manejo inteligente sustenta a produtividade em anos desafiadores e fortalece a sustentabilidade do sistema produtivo ao longo do tempo. É um exemplo de como práticas simples, quando bem aplicadas, podem gerar grandes resultados no campo.
Canal Rural
Crédito rural: Conselho autoriza prorrogação de pagamento para agricultores afetados por seca
Em reunião extraordinária do Conselho Monetário Nacional (CMN) desta sexta-feira (4), foi aprovada a prorrogação do prazo de pagamento das operações de crédito rural de custeio contratadas com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) entre 2 de janeiro e 31 de julho de 2022.
A medida beneficia agricultores familiares, mini e pequenos produtores rurais, especialmente na região de atuação da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), que segue sofrendo com os efeitos da seca e estiagem no início deste ano.
Devido à persistente crise hídrica que compromete a capacidade de pagamento de diversos produtores na região, o CMN autorizou a extensão do prazo de pagamento do crédito rural de custeio em até 48 meses, incluindo um período de carência de 12 meses.
As operações abrangidas pela medida foram realizadas entre 2 de janeiro e 31 de julho de 2022, nos municípios da área de atuação da Sudene, e estavam com vencimento previsto para o primeiro trimestre de 2025.
Devido ao calendário de vencimento, essas operações não puderam ser renegociadas com base nas Resoluções CMN nº 5.120, de 7 de fevereiro de 2024, e 5.200, de 20 de fevereiro de 2025.
Para os agricultores e produtores beneficiados, a nova formalização do pedido de renegociação deverá ser realizada até 31 de maio de 2025.
Canal Rural
Expo Rio Verde 2025: Presidente do sindicato apresenta novidades
A 65ª Expo Rio Verde, um dos maiores e mais aguardados eventos do agronegócio e cultura sertaneja do Brasil, acontecerá de 3 a 13 de julho de 2025, em Rio Verde, Goiás.
Em entrevista exclusiva para o Rio Verde Rural, Olávio Teles Fonseca, presidente do Sindicato Rural de Rio Verde, compartilhou suas expectativas sobre a festa e as novidades que prometem agitar a cidade e a região.
Um Desafio Superado: A Força da Parceria e a Preparação Antecipada
Para Olávio, a realização de uma festa dessa magnitude em tempos de incertezas econômicas é um verdadeiro desafio.
“É uma grande responsabilidade e um grande desafio tocar uma festa do tamanho da Expo Rio Verde, principalmente com o cenário atual, onde muitos sindicatos estão se afastando. No entanto, nossa diretoria não parou e começou a trabalhar logo após o término da edição anterior. Com muito empenho e com fé, acreditamos que, com o apoio de Deus, nossos patrocinadores e o público, faremos dessa festa um grande sucesso”, afirmou.
Camarotes e Infraestrutura: A Qualidade Continua, Mas com Melhorias
A procura pelos camarotes é um termômetro do sucesso que a Expo Rio Verde já está garantindo. Segundo Olávio, o número de camarotes disponíveis será o mesmo de 2024, mas com um alto índice de procura.
“Os camarotes são sempre muito procurados, e a venda começa já começou, com certeza esgotando rapidamente. A estrutura será mantida, com algumas melhorias para garantir mais conforto e segurança aos visitantes”, comentou Olávio.
No setor de arquibancadas, a estrutura será mantida, mas com pequenas melhorias que garantem maior conforto ao público. “A parte de arquibancada terá algumas alterações e ampliações, garantindo mais espaço e conforto, sem perder o padrão de qualidade que o público já conhece”, disse o presidente.
A Maior Grade de Shows da História
Sobre a grade de shows, Olávio demonstrou grande confiança: “A expectativa é que o público se surpreenda com a melhor grade de shows que já tivemos na história da Expo Rio Verde. Fizemos uma pesquisa nas redes sociais, e os artistas mais solicitados pelo público já estão confirmados para 2025. A festa será inesquecível para os amantes da música sertaneja e do agronegócio.”
Queima do Alho: Tradição e Sucesso
A Queima do Alho, uma das maiores tradições da Expo Rio Verde, promete mais uma vez ser o ponto alto da festa.
“A Queima do Alho, que já é um símbolo do evento, vai ser a maior de todos os tempos. Em 2025, a 13ª edição será um marco, e com certeza a maior de todos os anos”, afirmou Olávio, que também destacou o crescimento da participação das comitivas, com mais três inscritos em comparação ao ano passado.
Desfile de Cavaleiros: Uma Celebração de Tradição
Outro ponto importante da festa será o Desfile de Cavaleiros, que atrai grande público para as ruas da cidade. “O desfile continua sendo um dos maiores atrativos da nossa festa. Com a participação de comitivas de fora e de toda a cidade de Rio Verde, o evento é uma verdadeira celebração do agronegócio e das nossas raízes. A população da cidade já aguarda ansiosa, e o desfile é um evento imperdível”, disse Olávio.
Impacto na Economia Local
Além da festa em si, a Expo Rio Verde traz benefícios imensuráveis para a economia local, com grande movimentação no comércio, na rede hoteleira e nos restaurantes.
“A cidade recebe visitantes de todas as partes do Brasil e até do exterior, o que aquece o comércio e traz desenvolvimento para toda a região. Estamos prontos para receber todos, e com certeza, será um evento que ficará para a história”, concluiu Olávio.
Convite Especial
Por fim, Olávio fez um convite especial a todos os leitores do Rio Verde Rural: “Estão todos convidados para participar da 65ª Expo Rio Verde. Esperamos a presença não apenas da nossa cidade, mas de todo o Brasil e até de fora. De 3 a 13 de julho de 2025, Rio Verde estará de portas abertas para receber todos que querem viver essa experiência única do agronegócio, rodeios, shows e cultura.
Rio Verde Rural
Visitantes poderão assistir a palestras, conhecer pesquisas e laboratórios durante o evento, que será de 7 a 11 de abril, em Rio Verde (GO)
A Tecnoshow COMIGO é um dos principais eventos do agronegócio no Brasil, reunindo tecnologia, inovação e conhecimento para impulsionar o setor. Em 2025, a feira será de 7 a 11 de abril, no Centro Tecnológico da COMIGO (CTC), e mais uma vez contará com a participação do Instituto Federal Goiano e da Universidade de Rio Verde. As instituições apresentarão avanços tecnológicos e educacionais, reforçando o papel do evento como uma vitrine para pesquisas e novas práticas desenvolvidas tanto por elas quanto pelo próprio CTC.
Além de pesquisas nas áreas de fitopatologia, entomologia, fertilidade do solo, nutrição de plantas, forragicultura e nutrição animal, o destaque do CTC este ano será o lançamento da ferramenta Dris COMIGO, uma plataforma que foi desenvolvida pela pesquisadora Amanda Magalhães Bueno, indicada para adubação foliar na cultura da soja. “Muitas empresas têm o seu próprio Dris. O grande diferencial é que ele foi personalizado para a COMIGO, para atender ao nosso produtor, em função das nossas altitudes, nossos cultivares de soja, das características da nossa região. Durante a Tecnoshow, faremos a demonstração do seu funcionamento”, destaca o coordenador de Palestras da Tecnoshow, Eduardo Hara.
Na parte de pecuária, o destaque será uma pesquisa sobre o uso de bactérias promotoras de crescimento em pastagens, que ajudam no desenvolvimento da planta forrageira, um trabalho do pesquisador Hemython Luis Bandeira do Nascimento em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). “Também temos trabalhos sobre o controle de plantas daninhas e doenças nas culturas de soja e milho”, comenta o coordenador.
IF Goiano
“Participar da Tecnoshow é uma oportunidade de apresentarmos à população o potencial de formação do IF Goiano, que tem 13 unidades espalhadas pelo Estado. São instituições de ensino, pesquisa, pós-graduação e inovação que estão em municípios do interior goiano formando pessoas para a vida e para o trabalho. O IF Goiano é avaliado pelo Ministério da Educação com conceito institucional 5 e considerado como segundo melhor instituto federal do país”, detalha a professora e diretora de Extensão do IF, Haiahani Passos.
Nesta edição, no estande do IF Goiano, os visitantes conhecerão pesquisas e produtos tecnológicos relacionados ao agro que são desenvolvidos pelo Centro de Excelência em Agricultura Exponencial (Ceagre), iniciativa realizada em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg) e a Prefeitura de Rio Verde.
Inovação e conhecimento
Consolidada como uma das melhores instituições de ensino superior do país, a UniRV estará presente na Tecnoshow com as faculdades de Agronomia e Medicina Veterinária, além dos mestrados em Produção Vegetal e em Direito do Agronegócio e Desenvolvimento com novidades em pesquisas e soluções tecnológicas durante os dias de feira. O local terá várias atrações para receber visitantes e funcionará como a “sala de aula” principal para muitos acadêmicos dos cursos de Agrárias.
Quem visitar o estande da UniRV conhecerá de perto como é feito o tratamento de sementes (TS), demonstrado em um plot agrícola, para que o produtor entenda a importância do tratamento destinado a proteger as sementes e as plantas contra pragas, doenças e outros fatores que possam afetar o desenvolvimento. Além disso, o estande apresenta várias dinâmicas, como o teste de tetrazólio que será realizado durante as visitações, que avalia a viabilidade de sementes, sendo uma ferramenta rápida e confiável, e que pode ser usado em diversas espécies de plantas.
Outra atração Tecnoshow será a visualização de microrganismos benéficos para o cultivo de soja nos microscópios em exposição, e a apresentação de um “laboratório de Entomologia” demostrando insetos, com suas características e a relação com as culturas
O estande também terá palestras com resultados de pesquisas desenvolvidas nos mestrados, com temas como a importância e estratégias para o manejo de milho tiguera no sistema de sucessão soja-milho; a relação entre nutrição e sanidade vegetal; o impacto dos nanofertilizantes no cultivo de soja e milho, além da apresentação da estruvita, produzida a partir do digestato, pode ser uma alternativa sustentável de fósforo e nitrogênio para a agricultura.
“A Universidade de Rio Verde mais uma vez marca presença na Tecnoshow Comigo, reafirmando nosso compromisso com a pesquisa, inovação e desenvolvimento do agronegócio. Nosso estande é um verdadeiro laboratório a céu aberto, onde conhecimento e tecnologia se encontram para transformar o setor. Durante os dias de feira, serão compartilhados estudos e soluções que impactam diretamente a produção agrícola e pecuária”, detalha o reitor Alberto Barella Netto.
Sobre a Tecnoshow COMIGO 2025
Data: 7 a 11 de abril de 2025 (segunda a sexta-feira)
Local: Centro Tecnológico COMIGO (CTC) - Rio Verde – GO (Rodovia GO 174 S/N área rural de Rio Verde)
Horário: 8h às 18h
Entrada gratuita
Empresa abre 900 vagas para auditores agrÃcolas em quatro Estados
A empresa Bureau Veritas anunciou a abertura de 900 vagas temporárias para a função de auditor agrícola no Projeto Harvest, que visa garantir a rastreabilidade e a conformidade da produção de soja nas principais regiões produtoras do país.
As oportunidades são voltadas para os estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Goiás, mas pessoas de todo o Brasil podem se candidatar. A iniciativa é conduzida em parceria com a Kuhlmann Monitoramento Agrícola, empresa do grupo Bureau Veritas.
O projeto ampliou o número de vagas disponíveis. No ano anterior, foram contratados 700 profissionais temporários. Segundo Guilherme Cauduro, diretor de Agronegócios, Food e Commodities do Bureau Veritas, o crescimento da demanda no setor agrícola motivou a ampliação do quadro.
“Este é um trabalho muito importante para o fortalecimento do setor, pois garante que as práticas agrícolas atendam aos mais altos padrões de sustentabilidade e conformidade”, declarou.
As vagas exigem ensino médio completo, idade mínima de 18 anos e carteira de habilitação permanente na categoria B. Candidatos selecionados que residem fora das regiões de atuação terão os custos de deslocamento e alimentação custeados pela empresa. Os profissionais também terão direito a vale-alimentação e opção de transporte.
O processo seletivo ocorre de forma online e as contratações seguem até abril de 2025. Não é exigida experiência prévia, pois os aprovados participarão de treinamentos sobre o projeto, atividades e sistemas de inspeção. Após essa etapa, será realizada uma imersão presencial nos escritórios-base ou nas regiões de atuação.
Os contratos têm duração até maio. A rotina dos auditores inclui o monitoramento da entrada de grãos nos pontos de recebimento de soja. Entre as atividades, estão o acompanhamento da amostragem dos caminhões, a realização de testes de biotecnologia, a conferência de documentos e o registro de informações no sistema do Bureau Veritas. A atuação será em locais estratégicos de recebimento e armazenamento nas regiões produtoras.
A empresa afirma que há possibilidade de crescimento dentro do projeto. Em 2024, por exemplo, 33% dos auditores do Paraná foram promovidos a líderes, sendo que 55% deles atuaram em edições anteriores do Projeto Harvest.
O histórico de recontratação é destacado pela organização como um indicativo do compromisso com o desenvolvimento profissional.
As inscrições podem ser feitas pelo site oficial da empresa.
Canal Rural
Cortes no Plano Safra e Seguro Rural aumentam incerteza para o agronegócio em 2025
O agronegócio brasileiro atravessou um período desafiador em 2024, registrando uma retração de 3,2% no Produto Interno Bruto (PIB), conforme apontado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Esse resultado fez do setor a única atividade econômica a apresentar queda no período, levantando preocupações sobre sua competitividade e estabilidade.
Diante desse cenário, a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) tem defendido a inclusão do Seguro Rural entre as despesas obrigatórias da Lei Orçamentária, sob a justificativa de que esses mecanismos são essenciais para a sustentabilidade da produção agrícola e a segurança alimentar do país.
No entanto, a tentativa de garantir essa previsão orçamentária para 2025, por meio da Lei 15.080/24, foi vetada pelo Executivo, gerando incertezas no setor.
O Seguro Rural no Brasil é altamente dependente do subsídio oferecido pelo Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR), e essa dependência afeta diretamente a segurança e o planejamento das empresas do setor.
Quando o governo não sinaliza de forma clara e antecipada a manutenção ou ampliação do orçamento destinado ao PSR, essas companhias enfrentam dificuldades para projetar seus planos de médio e longo prazo.
Essa falta de previsibilidade compromete o desenvolvimento de novos produtos, a ampliação de coberturas e até a entrada de novas companhias no setor. A instabilidade orçamentária também gera incerteza para os produtores rurais, que acabam menos propensos a contratar o seguro sem o subsídio, expondo-se a riscos climáticos e financeiros.
Como resultado, todo o ecossistema do seguro agrícola é impactado – seguradoras, corretores, produtores e até instituições financeiras que dependem da proteção para liberar crédito rural. Portanto, a ausência de uma política pública estável e contínua no PSR compromete não só a sustentabilidade do mercado segurador, mas também a resiliência do agronegócio brasileiro frente a eventos climáticos extremos.
“Sem previsibilidade no orçamento da subvenção, as seguradoras perdem capacidade de planejamento, e os produtores ficam mais vulneráveis. Isso compromete não apenas o mercado de seguros, mas também a segurança do próprio agronegócio brasileiro”, analisa Vitor Ozaki, professor da USP/ESALQ, especialista em seguros agrícolas.
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