Tecnoshow Comigo 2025: Acesso gratuito e diversas ações para o público
A Tecnoshow Comigo, um dos maiores eventos do agronegócio brasileiro, se aproxima e promete trazer inúmeras vantagens para os visitantes em 2025.
A Tecnoshow Comigo 2025 está chegando, e com ela, uma série de ações que já se tornaram tradicionais e continuam sendo um diferencial importante para o público.
A edição deste ano, que ocorrerá de 7 a 11 de abril em Rio Verde, Goiás, não será diferente e trará novamente uma série de benefícios sem custo para os visitantes, como já aconteceu nas edições anteriores.
“A Tecnoshow é um evento que se destaca pela acessibilidade, oferecendo uma experiência única para todos os públicos, sem a necessidade de pagar por serviços como estacionamento e entrada, o que é uma vantagem considerável se compararmos com outras feiras no Brasil”, comenta o especialista em comunicação no agro, Leonardo Freitas.
Entre os atrativos que se repetem em 2025, destacam-se o estacionamento gratuito com segurança e monitoramento, o acesso gratuito ao evento, água e protetor solar para os participantes. A feira também oferece Wi-Fi grátis em pontos estratégicos, garantindo que todos os visitantes possam se conectar facilmente durante o evento.
Além disso, a Tecnoshow Comigo continua a oferecer uma programação rica e diversificada com palestras, dinâmicas de pecuária e a interação direta com os expositores, tudo sem custos adicionais.
O evento também não se esquece das famílias e oferece, gratuitamente, o espaço Fazendinha COMIGO, onde as crianças podem assistir a teatros e aprender sobre a produção de alimentos.
Leonardo Freitas destaca a importância de valorizar essas iniciativas, que tornam o evento acessível a todos.
“É fundamental reconhecer e apoiar feiras como a Tecnoshow, que promovem o acesso à inovação no agronegócio, sem onerar o público. Participar de uma feira dessa magnitude, em um polo agrícola tão importante como Rio Verde, é uma oportunidade única para todos que desejam se atualizar no setor.”
E ele vai além, ressaltando o papel crucial do networking durante a feira: “E para mim, a parte mais importante para quem está nos negócios é o networking. Para quem tem estratégias de comunicação no agro e consegue estabelecer conexão com as pessoas, você pode fechar muitos negócios dentro da feira e também pode ter negócios que vão se desenrolando ao longo de 2025. É algo que vale milhões e está acessível para quem sabe utilizar.”
Fique atento e não perca a chance de aproveitar tudo o que a Tecnoshow Comigo 2025 tem a oferecer. O evento acontecerá de 7 a 11 de abril.
Rio Verde Rural
Embrapa lança curso online para produção de soja
A Embrapa Soja oferece uma nova oportunidade para produtores rurais, técnicos e estudantes interessados em aprender sobre a produção de soja. O curso básico de Produção de Soja está disponível de forma gratuita na plataforma E-Campo, com inscrições já abertas. Com uma abordagem prática e detalhada, o curso foi desenvolvido para capacitar os participantes em todas as fases da produção, desde o planejamento da lavoura até a colheita.
Como funciona o curso?
Com cinco módulos interativos, o curso abrange temas fundamentais para a produção de soja de qualidade e alta rentabilidade. Entre os tópicos abordados estão a escolha de cultivares, preparo do solo, tecnologias de semeadura, controle de pragas e doenças, além de orientações práticas sobre a colheita.
A proposta é fornecer aos participantes uma base sólida, alinhada às melhores práticas de manejo sustentável, garantindo que os produtores possam aplicar os conhecimentos adquiridos de forma eficiente e responsável no campo.
O curso é oferecido de forma totalmente online e gratuita, facilitando o acesso para produtores em diversas regiões do Brasil. As inscrições podem ser feitas diretamente na plataforma E-Campo, que também oferece uma variedade de outros cursos voltados para a capacitação de profissionais do setor agro.
Canal Rural
Santa Catarina começou a colheita de arroz da safra 2024/25, com perspectiva de colher 1,2 milhão de toneladas, ou 9,5% acima da safra anterior. Os números foram divulgados pela Secretaria da Agricultura catarinense, com base em levantamento da Epagri/Cepa.
O estado é o segundo maior produtor de arroz do Brasil e o campeão em produtividade. A área deve se manter em 145 mil hectares e, este ano a produção será maior devido ao aumento da produtividade média, que deverá ser de 8,73 toneladas por hectare, um aumento de 9,85% em relação à safra passada.
Segundo a analista de socioeconomia e desenvolvimento rural da Eapgri/Cepa, Glaucia Padrão, a safra passada foi marcada por excesso de chuva, baixa luminosidade e excesso de nebulosidade, o que resultou em muitos problemas como doenças, pragas e baixo desempenho produtivo.
Entretanto, para esta safra, diz na nota o coordenador do Programa Grãos da Epagri, Douglas Oliveira, a expectativa é a de que as lavouras se desenvolvam dentro da normalidade. “A expectativa é de safra com resultados favoráveis, haja vista as boas condições climáticas que têm permitido um bom desempenho das lavouras”, diz ele.
Canal Rural
Expedição Regenera: Agrex do Brasil e Gênica realizam ação para capacitar produtores rurais
Iniciativa terá como principal atividade a Clínica de Nematoides, que será conduzida pelo professor Alessandro Fortunato. Objetivo é orientar clientes sobre o manejo biológico destes e de outras pragas do cerrado brasileiro
A Agrex do Brasil, empresa da Mitsubishi Corporation, inicia 2025 com ações voltadas ao fortalecimento da agricultura sustentável no cerrado brasileiro.
Após liderar, em junho de 2024, uma captação de R$ 68 milhões para a Gênica – empresa 100% brasileira especializada em bioinsumos com sede em Piracicaba (SP) e que integra o grupo Agrex do Brasil – a companhia apresenta a Expedição Regenera.
Durante os meses de janeiro e fevereiro, por meio da iniciativa, será levada a Clínica de Nematoides a todas as filiais da Agrex no cerrado brasileiro, abrangendo estados como Goiás, Mato Grosso, Piauí, Pará, Maranhão e Tocantins.
O executivo de conta da Gênica, Felipe Pereira, conta que a atividade será conduzida pelo professor de Agronomia da Universidade Federal de Roraima (UFRR) Alessandro Antônio Fortunato, que é uma referência nos estudos sobre vermes e outras ameaças que causam prejuízo aos agricultores.
“O objetivo da clínica será capacitar produtores rurais e consultores na identificação e manejo de nematoides (parasitas que integram uma classificação de animais cilíndricos e alongados, que se desenvolvem em determinadas regiões) e outras pragas que impactam diretamente a produtividade agrícola”, explica.
Mariane Pertile, especialista em desenvolvimento técnico de mercado da Gênica, revela ainda que, durante as atividades, serão observados os danos causados por nematoides e fungos de solo, além de discutidas soluções práticas e sustentáveis por meio das estratégias de manejo biológico desenvolvidas pela Gênica.
“Nosso objetivo é fornecer aos produtores as ferramentas necessárias para enfrentar desafios recorrentes no campo, adotando práticas que unam produtividade e sustentabilidade,” destaca.
Para ela, com a Clínica de Nematoides, a Agrex do Brasil e a Gênica fortalecem a missão de entregar soluções inovadoras e integradas para o agronegócio brasileiro, contribuindo para a eficiência e sustentabilidade das produções no cerrado.
Conforme o cronograma estabelecido pelas organizações, a primeira clínica foi ministrada na primeira semana de janeiro, na cidade de Redenção (PA). Na sequência, percorreu a região de Palmas, no Tocantins, e na segunda semana esteve no estado de Goiás, finalizando na sexta-feira, 17, na cidade de Catalão (GO).
Desde o dia 20 de janeiro, as clínicas têm sido realizadas em diversas cidades do Mato Grosso e seguem neste Estado até 1º de fevereiro. De 17 a 22 de fevereiro, percorrerão municípios do Pará, Maranhão e Piauí.
Rio Verde Rural
A Cooperativa COMIGO é destaque no ranking Forbes Agro100 2024, ocupando a 20ª posição, avançando duas posições em relação ao ano anterior.
O ranking, elaborado pela Forbes Brasil, classifica as 100 maiores empresas do agronegócio brasileiro com base no faturamento, considerando as receitas líquidas de 2022 e 2023.
O resultado reafirma a solidez e o papel estratégico da cooperativa no cenário nacional, consolidando sua trajetória de excelência.
Esse reconhecimento reflete a união de esforços de cooperados, colaboradores e parceiros, essenciais para consolidar a COMIGO como uma referência no agronegócio.
Comigo
Citricultura chega a 11 municÃpios de MS e desafio agora é contratar mão de obra
Produtoras de laranja têm sido uma importante fonte de emprego e desenvolvimento econômico para Mato Grosso do Sul, ganhando cada vez mais espaço desde o ano passado. Já são 11 municípios abrigando empreendimentos do setor de citricultura, somando cerca de 30 mil hectares.
Em entrevista ao site Campo Grande News, o secretário da Semadesc (Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), Jaime Verruck, disse que um dos planos é contratar mão de obra indígena, que já atua na colheita de maçã.
“O volume fixo e a mão de obra volante que vai colher essa laranja no período de maio a janeiro, são números que a gente não tinha previsão no Estado em termos de geração de mão de obra. Provavelmente, boa parte dessa mão de obra vai vir de fora e a gente pretende também fazer uma negociação para aquela mão de obra indígena que vai para o Sul do País para a colheita da maçã e da poda da maçã, passa a ser utilizado na colheita de laranja no Estado de Mato Grosso do Sul, gerando oportunidade de trabalho para essas pessoas”, pontuou.
O processo de instalação de novos empresas já está iniciado em Campo Grande, Sidrolândia, Ribas do Rio Pardo, Paranaíba, Cassilândia, Aparecida do Taboado, Três Lagoas, Brasilândia, Bataguassu, Naviraí, e Dois Irmãos do Buriti.
“Esses são os municípios que nós já temos empresários contactados e que já iniciam o seu processo de instalação no Estado […] Alguns já plantando, como é o caso de Sidrolândia, Ribas do Rio Pardo, Paranaíba, Bataguassu”, explicou.
Ainda de acordo com Verruck, qualquer município está apto a ter plantação, pois depende de irrigação, mas a região sul poderia ter mais problemas, por conta das geadas.
“As áreas do sul do Estado poderiam ter problema da questão de geada. Então, fica somente o sul do Estado fora, onde teria algum risco de geada. Fora isso, a condição do solo irrigado, não é nenhum limitante para Mato Grosso do Sul”, completou.
Para produzir são necessários três anos, depois, com cinco anos, começa a estabilizar. Para instalar uma indústria em Mato Grosso do Sul, seria necessário, no mínimo, 32 milhões de caixas de laranja.
Para exemplificar os empregos gerados, Verruck coloca um projeto de mil hectares, que vai exigir um investimento de R$ 100 milhões, fora a terra. Diretamente, serão gerados para o plantio 100 empregos durante a colheita. Depois de 300 a 400 pessoas.
Referência – Conforme explica o secretário, com a doença do greening em São Paulo, Mato Grosso do Sul viu uma oportunidade para atrair os laranjais. Com isso, O Estado criou uma legislação rígida, com ‘tolerância zero’ à doença.
A Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal), inclusive, emitiu um alerta aos produtores rurais e a população geral sobre o perigo da compra de mudas irregulares.
“Caso ele identifique um pé de laranja com grenning, deve ser cortado imediatamente. Os outros estados tomaram uma decisão de aplicação de defensivos pra manutenção, nós vamos ter tolerância zero ao grenning, um controle sanitário bastante efetivo e uma captação de investimentos”, disse.
Além disso, Mato Grosso do Sul enfrenta dois desafios: a outorga de água e energia elétrica para utilizar o pivô. “Hoje nós temos algumas dezenas de projetos de laranjas que precisam do fornecimento de energia elétrica. O desafio de curto prazo ainda não é o logístico, é a energia elétrica e a outorga de água, e depois, obviamente, qualificação de mão de obra, habitação para essa mão de obra”, finalizou.
O Correio News
Estimativa pré-Rally da Safra aponta para 65,5 sacas por hectare, 5 sacas a mais que a média projetada para o Brasil
Com bom volume e distribuição de chuvas, a safra de soja em Goiás deve produzir 1,3 milhão de toneladas a mais nesta safra, alcançando uma produtividade estimada em 65,5 sacas por hectare (62 em 2023/24), avalia a Agroconsult, organizadora do Rally da Safra. O estado recebe, a partir desta terça-feira, uma equipe da expedição técnica que percorrerá a região Sudoeste, avaliando lavouras de soja em cidades como Mineiros, Jataí, Rio Verde, entre outras.
O retorno das chuvas a partir de outubro acelerou o ritmo de plantio em Goiás, concluído com avanço acima da média. “A safra vem se desenvolvendo bem e há um controle eficaz de pragas até o momento, apesar da preocupação com lagartas em algumas áreas no Sudoeste”, aponta André Debastiani, coordenador do Rally da Safra.
Juntamente com os estados do Mato Grosso, Minas Gerais, Bahia, São Paulo e Tocantins – destaques nesta safra – Goiás deve apresentar bons resultados, acima da produtividade média nacional – projetada pela Agroconsult em 60,5 sacas por hectare, contra 55,4 na safra anterior.
Apesar das margens ainda apertadas, com queda de preços e alto custo de capital, se mantido o panorama atual desenhado pelo aumento de área, clima favorável no início do ciclo e boas condições de plantio nas regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste, a perspectiva é de uma safra brasileira histórica. A Agroconsult estima uma produção de 172,4 milhões de toneladas em 47,5 milhões de hectares. O volume é 10,9% maior que a 2023/24 e 6,2% superior ao recorde de 2022/23.
As equipes do Rally estão avaliando as lavouras desde o dia 12 de janeiro. Os técnicos já estiveram no Oeste do Paraná, na região da BR 163 (Médio Norte do MT), no Oeste e Sudeste do Mato Grosso. A 22ª edição do Rally da Safra é patrocinada pelo Banco Santander, OCP Brasil, BASF, Credenz® e SoyTech™ (marcas de sementes da BASF), xarvio® (plataforma digital oficial do Rally), BIOTROP, JDT Seguros e TIM Brasil.
“O trabalho de campo do Rally, visitando cada uma das regiões de produção de soja do Brasil, é fundamental para produzir informações mais precisas diante das condições climáticas. Isso só é possível por meio da coleta de amostras e medição de população de plantas, número de grãos por planta, peso dos grãos e condições fitossanitárias das lavouras”, explica Debastiani.
Migração do milho verão para soja
A área plantada de soja no país deve crescer cerca de 700 mil hectares ou 1,5% em relação à safra passada. A maior parte desse crescimento deve ocorrer em função da migração de área de milho verão para a soja, que possui custos de produção mais baixos. “A expansão está abaixo da média dos últimos 10 anos e reflete o momento de dificuldade do setor. Ainda assim contribui para aumentar a oferta dessa safra de soja”, diz André Debastiani, coordenador do Rally da Safra.
A previsão de chuvas para os próximos meses deve garantir um bom potencial produtivo para as lavouras de ciclo médio e tardio e, também, às culturas de 2ª safra. No entanto, há preocupações a serem consideradas. A baixa precipitação no Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul pode afetar, de forma negativa, a projeção da safra brasileira, porém a expectativa é que os números sejam compensados pelo bom potencial do Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, São Paulo e a região do MAPITO-BA.
“Estamos diante de uma safra grande na maioria dos estados a ser colhida com bastante umidade – principalmente no Mato Grosso e Goiás – o que irá pressionar a infraestrutura de armazenagem e secagem, podendo gerar descontos na entrega do produto. A alta umidade traz também preocupação em relação à podridão de vagens, maior pressão de doenças e alongamento do ciclo da soja – o que já está acontecendo e deve empurrar o plantio do milho para mais tarde”, esclarece Debastiani.
Os técnicos irão percorrer mais de 80 mil km por 12 estados (MT, GO, MG, MS, PR, SC, SP, RS, MA, PI, TO e BA), que respondem por 95% da área de produção de soja e 72% da área de milho, para avaliar as condições das áreas de soja durante as fases de desenvolvimento das lavouras e de colheita até 22 de março. Outras seis equipes avaliarão as lavouras de milho segunda safra em maio e junho.
Técnicos da Agroconsult e das empresas patrocinadoras visitarão produtores rurais nas regiões Sudeste do MT, Sudoeste de GO, Planalto do RS e Oeste do PR, entre abril e maio. No mesmo período serão realizados eventos técnicos em Luís Eduardo Magalhães (BA), Não-Me-Toque (RS), Rio Verde (GO), e Maringá (PR).
Nesta edição, o Rally estará presente ainda nos principais eventos do agronegócio: Show Rural, em Cascavel (PR); ExpoDireto, em Não-Me-Toque (RS); Show Safra, em Lucas do Rio Verde (MT), e Tecnoshow Comigo, em Rio Verde (GO).
O trabalho das equipes e o roteiro completo da expedição poderão ser acompanhados pelo Rally da Safra
Aprosoja Maranhão vai à Justiça contra taxa sobre exportação de grãos
O governo do Maranhão sancionou uma norma que não agradou os produtores de grãos do estado: a Contribuição Especial de Grãos (CEG), Lei 12.428, que entrou em vigor em novembro de 2024, e taxa o produtor em de 1,8 % sobre o valor da tonelada de grãos.
De acordo com o texto, o contribuinte da CEG é a pessoa, física ou jurídica, que realize saídas ou promova a entrada interestadual, com destino à exportação ou à formação de lote para fins de exportação, de soja, milho, milheto e sorgo em grãos no Maranhão. Quem não pagar a CEG está sujeito a multa.
O que for arrecadado será destinado para o Fundo de Desenvolvimento Industrial do Maranhão, com o fim específico de promover investimentos e custeio da infraestrutura rodoviária estadual.
Houve mobilização no estado, a Associação dos Produtores de Soja e Milho do Maranhão (Aprosoja – MA), por exemplo, realizou uma assembleia para discutir o assunto. A entidade decidiu, com os demais membros, entrar com uma ação na Justiça para impedir o pagamento da taxa.
Segundo o presidente da Aprosoja – MA, José Carlos Oliveira de Paula, o governo não ouviu os produtores.
José Carlos também disse que todos estão apreensivos, também expressou preocupação com o impacto da taxa na formação de preços, uma vez que as empresas de trading podem repassar o custo aos produtores. Confira o vídeo com o depoimento do presidente da Aprosoja -MA.
O texto sancionado pelo governador do Maranhão, Carlos Brandão (PSB), prevê que a Lei seja extinta em 31 de dezembro de 2043.
Governo defende a medida
Em nota, a Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) afirmou que o agronegócio será beneficiado pela arrecadação, estimada em R$ 80 milhões anuais, destinados à construção e manutenção de rodovias estaduais. A secretaria destacou que a medida reduzirá os custos de escoamento para os produtores.
A Sefaz justificou que a taxa está alinhada à Reforma Tributária sobre o Consumo, fundamentada no artigo 136 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, introduzido pela Emenda Constitucional 123/23. Além disso, afirmou que a Taxa de Fiscalização de Transporte de Grãos (TFTG), cobrada anteriormente, foi extinta com a nova legislação.
“A produção de grãos destinada à exportação é amplamente desonerada de impostos, e a nova taxa contribuirá para a manutenção da infraestrutura viária, essencial para garantir a competitividade do setor”, concluiu a secretaria.
Canal Rural
Expedição Safra Goiás 2025: visitas em lavouras aumentam o otimismo com a produção de soja no estado
A edição 2025 da Expedição Safra Goiás está sendo realizada pela FAEG (Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás), em parceria com o Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás (Ifag) e os Sindicatos Rurais de 43 municípios goianos. Com o objetivo de conhecer in loco a realidade do produtor rural das mais diversas regiões do estado, a Expedição percorrerá mais de 4 mil quilômetros no total.
A turnê que começou no sábado, dia 18, dezembarcou em Rio Verde esta segunda-feira, 20 de janeiro. Com mais de 2.500 quilômetros rodados, foi apresentado em um evento no Sindicato Rural de Rio Verde os resultados do que foi visto até o momento.
O que foi visto até agora?
Alexandro Santos, assessor técnico da FAEG comenta sobre como tem sido a Expedição Safra: “A nossa Expedição está sendo um sucesso. Temos encontrado uma situação completamente adversa do que vimos na safra anterior, onde tivemos muitos problemas em função de questões climáticas. O Él Niño trouxe muitos problemas para as áreas produtivas como déficit hídrico, mas principalmente altas temperaturas e esse ano uma situação completamente oposta.”
“Tivemos alguns problemas pontuais como nebulosidade, devido o tempo muito fechado. Muito volume de chuva mas que não tem atrapalhado as produtividades. Então, os produtores tem esperado altas produtividades em todas as áreas que já percorremos. Já passamos por todo centro-norte do estado e agora estamos na região centro-sul e ainda vamos percorrer parte do sudoeste e sul e pelo o que percebemos, não vamos ver nada de diferente do que já vimos até agora.” afirma Alexandro.
“Teremos boas produtividades sim. O que temos visto é produtividade entre 65 e 75 sacas por hectáre de média e comparado ao que vimos no ano passado, realmente é uma variação muito grande. Mas como no ano passado tivemos questões climáticas e nessa safra agora estamos tendo uma condição de clima bastante favorável, o ideal é nem se comparar. Esse ano, dentro da normalidade o clima contribuiu muito e o produtor investiu no pacote tecnológico, então as produtividades vão acompanhar.” enfatiza o assessor técnico.
Outro ponto analisado pela expedição foi a questão de infraestrutura e Alexandro conta o que já foi visto: “As estradas, fizemos uma rota em que percorremos a maioria das estradas pavimentadas, para termos uma eficiência no tempo, pois como percorremos todo o estado, as vezes não temos tempo para aprofundar nas estradas, nos talhões produtivos. Mas o que realmente nos preocupa são as vias municipais. As rodovias estaduais estão em boas condições para o escoamento da safra, estão razoavelmente boas, mas o que realmente preocupa são as estradas vicinais que são de competência dos municípios.”
Visão do produtor rural
Ivan Brucelli, produtor rural em Rio Verde comenta sobre a Expedição: “Essa iniciativa é muito importante para o produtor rural, principalmente para fazer a conexão entre a FAEG e o produtor rural. Acho que é o principal benefício da Expedição Safra, esse networking entre a FAEG, Sindicatos e os produtores.”
Sindicato Rural de Rio Verde
A noite de segunda-feira foi encerrada com um evento no salão verde do Sindicato Rural de Rio Verde, onde foram passadas informações sobre o que foi visto pela Expedição e teve uma palestra com o especialista Paulo Molinari.
Olávio Teles, presidente do Sindicato Rural de Rio Verde comentou sobre receber mais uma vez a Expedição Safra: “Essa Expedição, no ano passado, tivemos a grata satisfação de recebê-los aqui em Rio Verde e eles mostraram que os números que foram apresentados se confirmaram. Foi um ano complicado, triste para o produtor com baixas produtividades e esse ano estão aqui mais uma vez. Dessa vez, um ano diferente e todos estão muito otimistas. Em todos os lugares que eles rodaram desde o norte de Goiás até aqui em Rio Verde, só lavouras boas. Vamos continuar fazendo o que sabemos, que é produzir.”
Visão de Paulo Molinari
Paulo Molinari enriqueceu bastante a noite e comenta sobre o que foi apresentado: “A Expedição até agora fez até agora a parte centro-norte do estado de Goiás e é uma safra recorde em Goiás. Se a parte norte está bem, a parte centro-sul também vai estar muito bem. Tirando sempre aqueles pontos que geram problemas na safra, pois a safra nunca é perfeita, podemos afirmar que é uma safra recorde para Goiás. Não apenas Goiás, mas todas as regiões do centro-oeste brasileiro e Matopiba vem com safra recorde.”
“São três coisas diferentes. O custo de produção o produtor já fez lá atrás e cada produtor tem a sua metodologia de compra de insumos e relação de troca. Acredito que os custos tenham ficado abaixo de R$100,00 por hectáre, agora, a safra está aí e muitos ainda não venderam nada de soja e aí fazemos um alerta para que o produtor comece a avançar nas vendas, pois o que vem aí é muita soja sul-americana e isso vai derrubar preço. Seja Chicago, seja o prêmio ou o nosso custo de logística que vai começar a subir forte agora e a atitude agora do produtor vai definir se vamos ter mais pressão ou não do mercado brasileiro.” finaliza Molinari.
Diante do que já foi apresentado, a expectativa é de uma boa safra em Goiás. A Expedição ainda percorrerá o restante do sudoeste goiano e a região sul, encerrando a expedição no dia 23 de janeiro. Após a conclusão, será feito um relatório com o que foi visto e as projeções para a safra 24/25.
Rio Verde Rural
Janeiro de 2025 já está entre os 10 janeiros mais chuvosos da história em Rio Verde
O início de 2025 em Rio Verde foi marcado por chuvas intensas, que em algumas oportunidades, causaram algumas destruições e preocupações para a população, produtores e também para o poder público.
Janeiro histórico
Com tanta chuva em um curto espaço de tempo, o climatologista, professor e doutor Gilmar Oliveira explica que em 2025, o mês de janeiro já é histórico em Rio Verde: “O volume médio histórico de chuva esperado para o mês de janeiro em Rio Verde é de 250 milímetros. Somente nesses primeiros 20 dias de janeiro de 2025, já choveu mais de 300 milímetros, conforme dados do Instituto Nacional de Meteorologia em parceria com a UNIRV. Isso faz com que esse mês de janeiro de 2025 fique entre os 10 mais chuvosos do município.”
“Desde 1972, essa condição de chuvas em janeiro acima de 300 milímetros em Rio Verde aconteceu apenas 10 vezes. O janeiro mais chuvoso foi no ano de 2013, quando choveu um volume de 539 milímetros. Por isso, o janeiro de 2025 já está entre os 10 mais chuvosos da histórica de Rio Verde e pode alcançar novos patamares nesse ranking, pois há previsão de chuva para os próximos dias.” completa Gilmar.
Preocupação com a soja
Apesar do fato de que as chuvas fazem parte do agronegócio e são fundamentais para boas produções, o excesso acaba sendo maléfico e com um mês tão chuvoso como janeiro em Rio Verde, há o que se preocupar com a soja: “Com tanta chuva, tivemos dias bastante nublados. Em média, tivemos 8 partes do céu encobertos por nuvem durante o dia. Isso é uma contagem feita pelo observador meteorológico do Instituto Nacional de Meteorologia.” explica o climatologista.
“Outra condição que tivemos em nossa região foi a condição do brilho solar, que não chegou nem a 4 horas de média nesses primeiros 20 dias do mês de janeiro. Essas condições de nebulosidade e baixo brilho solar faz com que alongue o ciclo da cultura, reduza a fotossíntese e absorção de nutrientes pela planta, assim como afeta o enchimento do grão e consequentemente a produtividade em nossa região.” finaliza Gilmar.
Previsão para os próximos dias
Apesar da preocupação com a produtividade da soja existir, a previsão e expectativa para o período da colheita são boas, conforme explica o professor: “Para os próximos dias nós teremos dias com sol, algumas nuvens e chuvas passageiras durante o dia. Há uma baixa probabilidade de chuvas no período noturno, mas isso deve acontecer intercalado, porque não deve chover todos os dias.”
“Essas condições favorecerá sim a colheita da soja em nossa região, onde já tem alguns produtores se planejando e se preparando para darem início a colheita ainda nessa semana.” finaliza Gilmar.
Rio Verde Rural
Enquete Eldorado
Você já baixou o aplicativo da Rádio Eldorado?
Total de votos: 4


































