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A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) contabilizou os dados da segunda etapa de vacinação obrigatória contra a raiva, nos 119 municípios considerados de alto risco para a doença.

 

Realizada de 1º de novembro a 15 de dezembro de 2024, a vacinação atingiu 2.564.196 bovinos e bubalinos, na faixa etária vacinal de 0 a 12 meses, o que corresponde a 99,15% do total de animais declarados.

 

A medida sanitária está prevista na Portaria nº 473/2024 da Agrodefesa, que estabelece o calendário oficial da segunda etapa de vacinação contra a raiva e declaração de rebanho. A primeira etapa foi realizada no mês de maio.

 

“Ficamos extremamente satisfeitos com o resultado, que chegou a quase 100% dos animais. Isso mostra o compromisso dos nossos pecuaristas com a sanidade do rebanho e contribui para que tenhamos uma produção livre de doenças, abrindo mercados e também protegendo a saúde não só animal, como humana, já que a raiva é uma zoonose”, ressalta o presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos.

 

A segunda etapa da vacinação antirrábica em Goiás também foi obrigatória para equídeos (equinos, muares, asininos), caprinos e ovinos com idade de zero a seis meses, nos 119 municípios considerados de alto risco para a doença.

 

Municípios goianos com vacinação obrigatória

 

Dos 119 municípios onde a vacinação é obrigatória, 12 cidades alcançaram 100% de índice vacinal em seus rebanhos. São elas Água Fria de Goiás, Araçu, Campinorte, Chapadão do Céu, Joviânia, Mambaí, Paranaiguara, Pilar de Goiás, Rialma, São Simão, Teresina de Goiás e Vianópolis.

 

“Além disso, das propriedades que realizaram a vacinação, nenhuma ficou abaixo de 95% no índice vacinal de seus rebanhos, o que é um ótimo alcance”, salienta o presidente.

 

O relatório traz, ainda, que 4.814 propriedades do estado não realizaram a vacinação – 6,5% do total de 74.600, considerando os 119 municípios.

 

“Essas propriedades ficam sujeitas a penalidades previstas na legislação sanitária animal vigente, incluindo multa e a proibição da emissão de GTA, para movimentação dos animais no estado, até a sua regularização. Mas é muito importante que busquem regularizar sua situação o quanto antes, em uma Unidade Operacional Local da Agrodefesa, pois além dos impactos na sanidade, evitam expor o rebanho à raiva, que pode ser transmitida pela mordida de morcegos hematófagos”, alerta o diretor de Defesa Agropecuária, Rafael Vieira.

 

Mudanças em 2025 na vacinação contra a raiva

 

A partir de 1º de julho de 2025, algumas mudanças entrarão em vigor nas estratégias para o controle da raiva de herbívoros em Goiás. Uma delas diz respeito à obrigatoriedade da vacinação.

 

De acordo com a Instrução Normativa nº 01/2025, publicada no último mês, a vacinação passará a ser exigida nas propriedades foco (com diagnóstico laboratorial da doença em seu rebanho) e será também recomendada nas propriedades situadas em um raio de até 12 quilômetros a partir do foco (área perifocal).

 

A gerente de Sanidade Animal da Agrodefesa, Denise Toledo, explica que essa medida não interfere na campanha de vacinação contra a raiva em herbívoros prevista para o mês de maio, já que entra em vigor apenas em julho.

 

“É muito importante que os nossos produtores ainda realizem a vacinação prevista para maio, nos 119 municípios considerados de alto risco para a raiva. Somente no mês de julho é que as novas determinações entram em vigor, como forma de dar respostas mais precisas aos focos da doença”, esclarece.

 

Ela reforça ainda que a vacinação contra a raiva poderá ser feita em todos os municípios durante o ano todo e que a doença continua sendo de notificação obrigatória à Agrodefesa.

 

“O que vai mudar é a forma de agir em relação aos focos identificados. Vamos continuar atuando na vigilância epidemiológica, monitorando rebanhos e abrigos de morcegos hematófagos”, enfatiza.

 

“E precisamos contar com a colaboração dos produtores para que este trabalho continue obtendo sucesso. A raiva é uma zoonose, ou seja, pode ser transmitida ao homem, além de causar grandes impactos econômicos e sociais, por isso a notificação de sintomas suspeitos é fundamental para identificarmos e eliminarmos possíveis focos”, finaliza.

 

Agência Cora de Notícias

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Em janeiro, as exportações brasileiras do complexo soja sofreram queda, com uma redução no ritmo de comercialização. Esse cenário é explicado por uma combinação de fatores, como a colheita atrasada no Brasil e a expectativa da safra na Argentina, que tem travado o mercado internacional.

 

As exportações de farelo de soja apresentaram uma leve queda, de 1,8 milhão de toneladas para 1,7 milhão de toneladas. A explicação para a queda menos acentuada do farelo, em comparação com o grão, está na necessidade de operação contínua das indústrias de esmagamento. As fábricas precisam manter sua capacidade de produção ativa para garantir a saúde financeira, o que torna o farelo mais difícil de ser armazenado como o grão. Mesmo com a redução, o farelo segue sendo comercializado a um ritmo estável, embora ainda abaixo das expectativas.

 

O óleo de soja também não apresentou grandes variações em janeiro de 2024, com exportações de cerca de 70.000 a 80.000 toneladas. No entanto, em comparação com o pico das exportações durante a guerra na Ucrânia, em 2022/2023, houve uma queda considerável. A demanda pela substituição do carvão na Europa gerou um aumento nos volumes exportados, mas com o fim desse pico, a demanda se estabilizou, levando a uma redução nas exportações.

 

A expectativa é que o produtor brasileiro esteja aguardando uma reação nos preços, especialmente com a safra na Argentina ainda não iniciada e a colheita brasileira afetada pela seca. Além disso, a queda no valor pago por tonelada no mercado internacional, com o preço da soja caindo cerca de 5 dólares por tonelada em relação ao ano passado, contribui para a decisão dos produtores de segurar a soja nos armazéns, na expectativa de que os preços melhorem.

 

Canal Rural

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Emater Goiás, em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg), assina contratação de dez pesquisadores para atuarem na instituição. Os especialistas começam a trabalhar neste mês e vão realizar pesquisas que promovam sustentabilidade e inovação na agricultura familiar no estado.

 

A Fapeg destinará R$ 3,8 milhões para financiar dez bolsas de pesquisa ao longo de quatro anos, com valores mensais que variam de R$ 5,2 mil a R$ 8 mil, dependendo da experiência do pesquisador. Além disso, a Emater Goiás contribuirá com R$ 800 mil para o custeio dos projetos e auxílio instalação para pesquisadores que precisarem se deslocar para as estações experimentais em Goiânia, Anápolis, Araçu e Porangatu.

 

O presidente da Emater Goiás, Rafael Gouveia, afirma que a pesquisa é essencial para o desenvolvimento da agricultura familiar.

 

“A agropecuária é a base econômica do estado e o nosso desejo é que avance cada vez mais, para entregar aos produtores novas tecnologias, sistemas produtivos e cultivares para que Goiás continue avançando e seja referência no setor”.

 

Rafael Gouveia destaca ainda que a Emater Goiás tem muitas linhas de pesquisas com potencial de promover tecnologia e inovação para facilitar a vida do homem do campo, aumentando a renda e contribuindo para a fixação das famílias no meio rural.

 

A assinatura do termo de contratação foi realizada durante a entrega do Prêmio Fapeg de Ciência, Tecnologia e Inovação 2024. A iniciativa reconhece pesquisadores, empreendedores e jornalistas que contribuem para o avanço da ciência e inovação no estado

 

Agência Cora de Notícias

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A Tecnoshow Comigo, um dos maiores eventos do agronegócio brasileiro, se aproxima e promete trazer inúmeras vantagens para os visitantes em 2025. 

 

Tecnoshow Comigo 2025 está chegando, e com ela, uma série de ações que já se tornaram tradicionais e continuam sendo um diferencial importante para o público.

 

A edição deste ano, que ocorrerá de 7 a 11 de abril em Rio Verde, Goiás, não será diferente e trará novamente uma série de benefícios sem custo para os visitantes, como já aconteceu nas edições anteriores.

 

“A Tecnoshow é um evento que se destaca pela acessibilidade, oferecendo uma experiência única para todos os públicos, sem a necessidade de pagar por serviços como estacionamento e entrada, o que é uma vantagem considerável se compararmos com outras feiras no Brasil”, comenta o especialista em comunicação no agro, Leonardo Freitas.

 

Entre os atrativos que se repetem em 2025, destacam-se o estacionamento gratuito com segurança e monitoramento, o acesso gratuito ao evento, água e protetor solar para os participantes. A feira também oferece Wi-Fi grátis em pontos estratégicos, garantindo que todos os visitantes possam se conectar facilmente durante o evento.

 

Além disso, a Tecnoshow Comigo continua a oferecer uma programação rica e diversificada com palestras, dinâmicas de pecuária e a interação direta com os expositores, tudo sem custos adicionais.

 

O evento também não se esquece das famílias e oferece, gratuitamente, o espaço Fazendinha COMIGO, onde as crianças podem assistir a teatros e aprender sobre a produção de alimentos.

 

Leonardo Freitas destaca a importância de valorizar essas iniciativas, que tornam o evento acessível a todos.

 

“É fundamental reconhecer e apoiar feiras como a Tecnoshow, que promovem o acesso à inovação no agronegócio, sem onerar o público. Participar de uma feira dessa magnitude, em um polo agrícola tão importante como Rio Verde, é uma oportunidade única para todos que desejam se atualizar no setor.”

 

E ele vai além, ressaltando o papel crucial do networking durante a feira: “E para mim, a parte mais importante para quem está nos negócios é o networking. Para quem tem estratégias de comunicação no agro e consegue estabelecer conexão com as pessoas, você pode fechar muitos negócios dentro da feira e também pode ter negócios que vão se desenrolando ao longo de 2025. É algo que vale milhões e está acessível para quem sabe utilizar.”

 

Fique atento e não perca a chance de aproveitar tudo o que a Tecnoshow Comigo 2025 tem a oferecer. O evento acontecerá de 7 a 11 de abril.

 

Rio Verde Rural

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A Embrapa Soja oferece uma nova oportunidade para produtores rurais, técnicos e estudantes interessados em aprender sobre a produção de soja. O curso básico de Produção de Soja está disponível de forma gratuita na plataforma E-Campo, com inscrições já abertas. Com uma abordagem prática e detalhada, o curso foi desenvolvido para capacitar os participantes em todas as fases da produção, desde o planejamento da lavoura até a colheita.

 

Como funciona o curso?

 

Com cinco módulos interativos, o curso abrange temas fundamentais para a produção de soja de qualidade e alta rentabilidade. Entre os tópicos abordados estão a escolha de cultivares, preparo do solo, tecnologias de semeadura, controle de pragas e doenças, além de orientações práticas sobre a colheita.

 

A proposta é fornecer aos participantes uma base sólida, alinhada às melhores práticas de manejo sustentável, garantindo que os produtores possam aplicar os conhecimentos adquiridos de forma eficiente e responsável no campo.

 

O curso é oferecido de forma totalmente online e gratuita, facilitando o acesso para produtores em diversas regiões do Brasil. As inscrições podem ser feitas diretamente na plataforma E-Campo, que também oferece uma variedade de outros cursos voltados para a capacitação de profissionais do setor agro.

 

Canal Rural

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Santa Catarina começou a colheita de arroz da safra 2024/25, com perspectiva de colher 1,2 milhão de toneladas, ou 9,5% acima da safra anterior. Os números foram divulgados pela Secretaria da Agricultura catarinense, com base em levantamento da Epagri/Cepa.

 

O estado é o segundo maior produtor de arroz do Brasil e o campeão em produtividade. A área deve se manter em 145 mil hectares e, este ano a produção será maior devido ao aumento da produtividade média, que deverá ser de 8,73 toneladas por hectare, um aumento de 9,85% em relação à safra passada.

 

Segundo a analista de socioeconomia e desenvolvimento rural da Eapgri/Cepa, Glaucia Padrão, a safra passada foi marcada por excesso de chuva, baixa luminosidade e excesso de nebulosidade, o que resultou em muitos problemas como doenças, pragas e baixo desempenho produtivo.

 

Entretanto, para esta safra, diz na nota o coordenador do Programa Grãos da Epagri, Douglas Oliveira, a expectativa é a de que as lavouras se desenvolvam dentro da normalidade. “A expectativa é de safra com resultados favoráveis, haja vista as boas condições climáticas que têm permitido um bom desempenho das lavouras”, diz ele.

 

Canal Rural

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Iniciativa terá como principal atividade a Clínica de Nematoides, que será conduzida pelo professor Alessandro Fortunato. Objetivo é orientar clientes sobre o manejo biológico destes e de outras pragas do cerrado brasileiro

 

A Agrex do Brasil, empresa da Mitsubishi Corporation, inicia 2025 com ações voltadas ao fortalecimento da agricultura sustentável no cerrado brasileiro.

 

Após liderar, em junho de 2024, uma captação de R$ 68 milhões para a Gênica – empresa 100% brasileira especializada em bioinsumos com sede em Piracicaba (SP) e que integra o grupo Agrex do Brasil – a companhia apresenta a Expedição Regenera.

 

Durante os meses de janeiro e fevereiro, por meio da iniciativa, será levada a Clínica de Nematoides a todas as filiais da Agrex no cerrado brasileiro, abrangendo estados como Goiás, Mato Grosso, Piauí, Pará, Maranhão e Tocantins. 

 

O executivo de conta da Gênica, Felipe Pereira, conta que a atividade será conduzida pelo professor de Agronomia da Universidade Federal de Roraima (UFRR) Alessandro Antônio Fortunato, que é uma referência nos estudos sobre vermes e outras ameaças que causam prejuízo aos agricultores.

 

“O objetivo da clínica será capacitar produtores rurais e consultores na identificação e manejo de nematoides (parasitas que integram uma classificação de animais cilíndricos e alongados, que se desenvolvem em determinadas regiões) e outras pragas que impactam diretamente a produtividade agrícola”, explica. 

 

Mariane Pertile, especialista em desenvolvimento técnico de mercado da Gênica, revela ainda que, durante as atividades, serão observados os danos causados por nematoides e fungos de solo, além de discutidas soluções práticas e sustentáveis por meio das estratégias de manejo biológico desenvolvidas pela Gênica.

 

“Nosso objetivo é fornecer aos produtores as ferramentas necessárias para enfrentar desafios recorrentes no campo, adotando práticas que unam produtividade e sustentabilidade,” destaca.

 

Para ela, com a Clínica de Nematoides, a Agrex do Brasil e a Gênica fortalecem a missão de entregar soluções inovadoras e integradas para o agronegócio brasileiro, contribuindo para a eficiência e sustentabilidade das produções no cerrado.  

 

Conforme o cronograma estabelecido pelas organizações, a primeira clínica foi ministrada na primeira semana de janeiro, na cidade de Redenção (PA). Na sequência, percorreu a região de Palmas, no Tocantins, e na segunda semana esteve no estado de Goiás, finalizando na sexta-feira, 17, na cidade de Catalão (GO).

 

Desde o dia 20 de janeiro, as clínicas têm sido realizadas em diversas cidades do Mato Grosso e seguem neste Estado até 1º de fevereiro. De 17 a 22 de fevereiro, percorrerão municípios do Pará, Maranhão e Piauí.  

 

Rio Verde Rural

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A Cooperativa COMIGO é destaque no ranking Forbes Agro100 2024, ocupando a 20ª posição, avançando duas posições em relação ao ano anterior.

 

O ranking, elaborado pela Forbes Brasil, classifica as 100 maiores empresas do agronegócio brasileiro com base no faturamento, considerando as receitas líquidas de 2022 e 2023.

 

O resultado reafirma a solidez e o papel estratégico da cooperativa no cenário nacional, consolidando sua trajetória de excelência.

 

Esse reconhecimento reflete a união de esforços de cooperados, colaboradores e parceiros, essenciais para consolidar a COMIGO como uma referência no agronegócio.

 

Comigo

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Produtoras de laranja têm sido uma importante fonte de emprego e desenvolvimento econômico para Mato Grosso do Sul, ganhando cada vez mais espaço desde o ano passado. Já são 11 municípios abrigando empreendimentos do setor de citricultura, somando cerca de 30 mil hectares.

 

Em entrevista ao site Campo Grande News, o secretário da Semadesc (Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), Jaime Verruck, disse que um dos planos é contratar mão de obra indígena, que já atua na colheita de maçã.

 

“O volume fixo e a mão de obra volante que vai colher essa laranja no período de maio a janeiro, são números que a gente não tinha previsão no Estado em termos de geração de mão de obra. Provavelmente, boa parte dessa mão de obra vai vir de fora e a gente pretende também fazer uma negociação para aquela mão de obra indígena que vai para o Sul do País para a colheita da maçã e da poda da maçã, passa a ser utilizado na colheita de laranja no Estado de Mato Grosso do Sul, gerando oportunidade de trabalho para essas pessoas”, pontuou.

 

O processo de instalação de novos empresas já está iniciado em Campo Grande, Sidrolândia, Ribas do Rio Pardo, Paranaíba, Cassilândia, Aparecida do Taboado, Três Lagoas, Brasilândia, Bataguassu, Naviraí, e Dois Irmãos do Buriti.

 

“Esses são os municípios que nós já temos empresários contactados e que já iniciam o seu processo de instalação no Estado […] Alguns já plantando, como é o caso de Sidrolândia, Ribas do Rio Pardo, Paranaíba, Bataguassu”, explicou.

 

Ainda de acordo com Verruck, qualquer município está apto a ter plantação, pois depende de irrigação, mas a região sul poderia ter mais problemas, por conta das geadas.

 

“As áreas do sul do Estado poderiam ter problema da questão de geada. Então, fica somente o sul do Estado fora, onde teria algum risco de geada. Fora isso, a condição do solo irrigado, não é nenhum limitante para Mato Grosso do Sul”, completou.

 

Para produzir são necessários três anos, depois, com cinco anos, começa a estabilizar. Para instalar uma indústria em Mato Grosso do Sul, seria necessário, no mínimo, 32 milhões de caixas de laranja.

 

Para exemplificar os empregos gerados, Verruck coloca um projeto de mil hectares, que vai exigir um investimento de R$ 100 milhões, fora a terra. Diretamente, serão gerados para o plantio 100 empregos durante a colheita. Depois de 300 a 400 pessoas.

 

Referência – Conforme explica o secretário, com a doença do greening em São Paulo, Mato Grosso do Sul viu uma oportunidade para atrair os laranjais. Com isso, O Estado criou uma legislação rígida, com ‘tolerância zero’ à doença.

 

A Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal), inclusive, emitiu um alerta aos produtores rurais e a população geral sobre o perigo da compra de mudas irregulares.

 

“Caso ele identifique um pé de laranja com grenning, deve ser cortado imediatamente. Os outros estados tomaram uma decisão de aplicação de defensivos pra manutenção, nós vamos ter tolerância zero ao grenning, um controle sanitário bastante efetivo e uma captação de investimentos”, disse.

 

Além disso, Mato Grosso do Sul enfrenta dois desafios: a outorga de água e energia elétrica para utilizar o pivô. “Hoje nós temos algumas dezenas de projetos de laranjas que precisam do fornecimento de energia elétrica. O desafio de curto prazo ainda não é o logístico, é a energia elétrica e a outorga de água, e depois, obviamente, qualificação de mão de obra, habitação para essa mão de obra”, finalizou.

 

O Correio News

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Estimativa pré-Rally da Safra aponta para 65,5 sacas por hectare, 5 sacas a mais que a média projetada para o Brasil

 

Com bom volume e distribuição de chuvas, a safra de soja em Goiás deve produzir 1,3 milhão de toneladas a mais nesta safra, alcançando uma produtividade estimada em 65,5 sacas por hectare (62 em 2023/24), avalia a Agroconsult, organizadora do Rally da Safra. O estado recebe, a partir desta terça-feira, uma equipe da expedição técnica que percorrerá a região Sudoeste, avaliando lavouras de soja em cidades como Mineiros, Jataí, Rio Verde, entre outras.

 

O retorno das chuvas a partir de outubro acelerou o ritmo de plantio em Goiás, concluído com avanço acima da média. “A safra vem se desenvolvendo bem e há um controle eficaz de pragas até o momento, apesar da preocupação com lagartas em algumas áreas no Sudoeste”, aponta André Debastiani, coordenador do Rally da Safra.

 

Juntamente com os estados do Mato Grosso, Minas Gerais, Bahia, São Paulo e Tocantins – destaques nesta safra – Goiás deve apresentar bons resultados, acima da produtividade média nacional – projetada pela Agroconsult em 60,5 sacas por hectare, contra 55,4 na safra anterior.

 

Apesar das margens ainda apertadas, com queda de preços e alto custo de capital, se mantido o panorama atual desenhado pelo aumento de área, clima favorável no início do ciclo e boas condições de plantio nas regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste, a perspectiva é de uma safra brasileira histórica. A Agroconsult estima uma produção de 172,4 milhões de toneladas em 47,5 milhões de hectares. O volume é 10,9% maior que a 2023/24 e 6,2% superior ao recorde de 2022/23.

 

As equipes do Rally estão avaliando as lavouras desde o dia 12 de janeiro. Os técnicos já estiveram no Oeste do Paraná, na região da BR 163 (Médio Norte do MT), no Oeste e Sudeste do Mato Grosso. A 22ª edição do Rally da Safra é patrocinada pelo Banco Santander, OCP Brasil, BASF, Credenz® e SoyTech™ (marcas de sementes da BASF), xarvio® (plataforma digital oficial do Rally), BIOTROP, JDT Seguros e TIM Brasil.

 

“O trabalho de campo do Rally, visitando cada uma das regiões de produção de soja do Brasil, é fundamental para produzir informações mais precisas diante das condições climáticas. Isso só é possível por meio da coleta de amostras e medição de população de plantas, número de grãos por planta, peso dos grãos e condições fitossanitárias das lavouras”, explica Debastiani.

 

Migração do milho verão para soja

 

A área plantada de soja no país deve crescer cerca de 700 mil hectares ou 1,5% em relação à safra passada. A maior parte desse crescimento deve ocorrer em função da migração de área de milho verão para a soja, que possui custos de produção mais baixos. “A expansão está abaixo da média dos últimos 10 anos e reflete o momento de dificuldade do setor. Ainda assim contribui para aumentar a oferta dessa safra de soja”, diz André Debastiani, coordenador do Rally da Safra.

 

A previsão de chuvas para os próximos meses deve garantir um bom potencial produtivo para as lavouras de ciclo médio e tardio e, também, às culturas de 2ª safra. No entanto, há preocupações a serem consideradas. A baixa precipitação no Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul pode afetar, de forma negativa, a projeção da safra brasileira, porém a expectativa é que os números sejam compensados pelo bom potencial do Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, São Paulo e a região do MAPITO-BA.

 

“Estamos diante de uma safra grande na maioria dos estados a ser colhida com bastante umidade – principalmente no Mato Grosso e Goiás – o que irá pressionar a infraestrutura de armazenagem e secagem, podendo gerar descontos na entrega do produto. A alta umidade traz também preocupação em relação à podridão de vagens, maior pressão de doenças e alongamento do ciclo da soja – o que já está acontecendo e deve empurrar o plantio do milho para mais tarde”, esclarece Debastiani.

 

Os técnicos irão percorrer mais de 80 mil km por 12 estados (MT, GO, MG, MS, PR, SC, SP, RS, MA, PI, TO e BA), que respondem por 95% da área de produção de soja e 72% da área de milho, para avaliar as condições das áreas de soja durante as fases de desenvolvimento das lavouras e de colheita até 22 de março. Outras seis equipes avaliarão as lavouras de milho segunda safra em maio e junho. 

 

Técnicos da Agroconsult e das empresas patrocinadoras visitarão produtores rurais nas regiões Sudeste do MT, Sudoeste de GO, Planalto do RS e Oeste do PR, entre abril e maio. No mesmo período serão realizados eventos técnicos em Luís Eduardo Magalhães (BA), Não-Me-Toque (RS), Rio Verde (GO), e Maringá (PR).

 

Nesta edição, o Rally estará presente ainda nos principais eventos do agronegócio: Show Rural, em Cascavel (PR); ExpoDireto, em Não-Me-Toque (RS); Show Safra, em Lucas do Rio Verde (MT), e Tecnoshow Comigo, em Rio Verde (GO).

 

O trabalho das equipes e o roteiro completo da expedição poderão ser acompanhados pelo Rally da Safra

 

Rio Verde Rural

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