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O governo do Maranhão sancionou uma norma que não agradou os produtores de grãos do estado: a Contribuição Especial de Grãos (CEG), Lei 12.428, que entrou em vigor em novembro de 2024, e taxa o produtor em de 1,8 % sobre o valor da tonelada de grãos.

 

De acordo com o texto, o contribuinte da CEG é a pessoa, física ou jurídica, que realize saídas ou promova a entrada interestadual, com destino à exportação ou à formação de lote para fins de exportação, de soja, milho, milheto e sorgo em grãos no Maranhão. Quem não pagar a CEG está sujeito a multa.

 

O que for arrecadado será destinado para o Fundo de Desenvolvimento Industrial do Maranhão, com o fim específico de promover investimentos e custeio da infraestrutura rodoviária estadual.

 

Houve mobilização no estado, a Associação dos Produtores de Soja e Milho do Maranhão (Aprosoja – MA), por exemplo, realizou uma assembleia para discutir o assunto. A entidade decidiu, com os demais membros, entrar com uma ação na Justiça para impedir o pagamento da taxa.

 

Segundo o presidente da Aprosoja – MA, José Carlos Oliveira de Paula, o governo não ouviu os produtores.

 

José Carlos também disse que todos estão apreensivos, também expressou preocupação com o impacto da taxa na formação de preços, uma vez que as empresas de trading podem repassar o custo aos produtores. Confira o vídeo com o depoimento do presidente da Aprosoja -MA.

 

O texto sancionado pelo governador do Maranhão, Carlos Brandão (PSB), prevê que a Lei seja extinta em 31 de dezembro de 2043.

 

Governo defende a medida

 

Em nota, a Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) afirmou que o agronegócio será beneficiado pela arrecadação, estimada em R$ 80 milhões anuais, destinados à construção e manutenção de rodovias estaduais. A secretaria destacou que a medida reduzirá os custos de escoamento para os produtores.

 

A Sefaz justificou que a taxa está alinhada à Reforma Tributária sobre o Consumo, fundamentada no artigo 136 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, introduzido pela Emenda Constitucional 123/23. Além disso, afirmou que a Taxa de Fiscalização de Transporte de Grãos (TFTG), cobrada anteriormente, foi extinta com a nova legislação.

 

“A produção de grãos destinada à exportação é amplamente desonerada de impostos, e a nova taxa contribuirá para a manutenção da infraestrutura viária, essencial para garantir a competitividade do setor”, concluiu a secretaria.

 

Canal Rural

 
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A edição 2025 da Expedição Safra Goiás está sendo realizada pela FAEG (Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás), em parceria com o Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás (Ifag) e os Sindicatos Rurais de 43 municípios goianos. Com o objetivo de conhecer in loco a realidade do produtor rural das mais diversas regiões do estado, a Expedição percorrerá mais de 4 mil quilômetros no total.

 

A turnê que começou no sábado, dia 18, dezembarcou em Rio Verde esta segunda-feira, 20 de janeiro. Com mais de 2.500 quilômetros rodados, foi apresentado em um evento no Sindicato Rural de Rio Verde os resultados do que foi visto até o momento.

 

O que foi visto até agora?

 

Alexandro Santos, assessor técnico da FAEG comenta sobre como tem sido a Expedição Safra: “A nossa Expedição está sendo um sucesso. Temos encontrado uma situação completamente adversa do que vimos na safra anterior, onde tivemos muitos problemas em função de questões climáticas. O Él Niño trouxe muitos problemas para as áreas produtivas como déficit hídrico, mas principalmente altas temperaturas e esse ano uma situação completamente oposta.”

 

“Tivemos alguns problemas pontuais como nebulosidade, devido o tempo muito fechado. Muito volume de chuva mas que não tem atrapalhado as produtividades. Então, os produtores tem esperado altas produtividades em todas as áreas que já percorremos. Já passamos por todo centro-norte do estado e agora estamos na região centro-sul e ainda vamos percorrer parte do sudoeste e sul e pelo o que percebemos, não vamos ver nada de diferente do que já vimos até agora.” afirma Alexandro.

 

“Teremos boas produtividades sim. O que temos visto é produtividade entre 65 e 75 sacas por hectáre de média e comparado ao que vimos no ano passado, realmente é uma variação muito grande. Mas como no ano passado tivemos questões climáticas e nessa safra agora estamos tendo uma condição de clima bastante favorável, o ideal é nem se comparar. Esse ano, dentro da normalidade o clima contribuiu muito e o produtor investiu no pacote tecnológico, então as produtividades vão acompanhar.” enfatiza o assessor técnico.

 

Outro ponto analisado pela expedição foi a questão de infraestrutura e Alexandro conta o que já foi visto: “As estradas, fizemos uma rota em que percorremos a maioria das estradas pavimentadas, para termos uma eficiência no tempo, pois como percorremos todo o estado, as vezes não temos tempo para aprofundar nas estradas, nos talhões produtivos. Mas o que realmente nos preocupa são as vias municipais. As rodovias estaduais estão em boas condições para o escoamento da safra, estão razoavelmente boas, mas o que realmente preocupa são as estradas vicinais que são de competência dos municípios.”

 

Visão do produtor rural

 

Ivan Brucelli, produtor rural em Rio Verde comenta sobre a Expedição: “Essa iniciativa é muito importante para o produtor rural, principalmente para fazer a conexão entre a FAEG e o produtor rural. Acho que é o principal benefício da Expedição Safra, esse networking entre a FAEG, Sindicatos e os produtores.”

 

Sindicato Rural de Rio Verde

 

A noite de segunda-feira foi encerrada com um evento no salão verde do Sindicato Rural de Rio Verde, onde foram passadas informações sobre o que foi visto pela Expedição e teve uma palestra com o especialista Paulo Molinari.

 

Olávio Teles, presidente do Sindicato Rural de Rio Verde comentou sobre receber mais uma vez a Expedição Safra: “Essa Expedição, no ano passado, tivemos a grata satisfação de recebê-los aqui em Rio Verde e eles mostraram que os números que foram apresentados se confirmaram. Foi um ano complicado, triste para o produtor com baixas produtividades e esse ano estão aqui mais uma vez. Dessa vez, um ano diferente e todos estão muito otimistas. Em todos os lugares que eles rodaram desde o norte de Goiás até aqui em Rio Verde, só lavouras boas. Vamos continuar fazendo o que sabemos, que é produzir.”

 

Visão de Paulo Molinari

 

Paulo Molinari enriqueceu bastante a noite e comenta sobre o que foi apresentado: “A Expedição até agora fez até agora a parte centro-norte do estado de Goiás e é uma safra recorde em Goiás. Se a parte norte está bem, a parte centro-sul também vai estar muito bem. Tirando sempre aqueles pontos que geram problemas na safra, pois a safra nunca é perfeita, podemos afirmar que é uma safra recorde para Goiás. Não apenas Goiás, mas todas as regiões do centro-oeste brasileiro e Matopiba vem com safra recorde.”

 

“São três coisas diferentes. O custo de produção o produtor já fez lá atrás e cada produtor tem a sua metodologia de compra de insumos e relação de troca. Acredito que os custos tenham ficado abaixo de R$100,00 por hectáre, agora, a safra está aí e muitos ainda não venderam nada de soja e aí fazemos um alerta para que o produtor comece a avançar nas vendas, pois o que vem aí é muita soja sul-americana e isso vai derrubar preço. Seja Chicago, seja o prêmio ou o nosso custo de logística que vai começar a subir forte agora e a atitude agora do produtor vai definir se vamos ter mais pressão ou não do mercado brasileiro.” finaliza Molinari.

 

Diante do que já foi apresentado, a expectativa é de uma boa safra em Goiás. A Expedição ainda percorrerá o restante do sudoeste goiano e a região sul, encerrando a expedição no dia 23 de janeiro. Após a conclusão, será feito um relatório com o que foi visto e as projeções para a safra 24/25.

 

Rio Verde Rural

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O início de 2025 em Rio Verde foi marcado por chuvas intensas, que em algumas oportunidades, causaram algumas destruições e preocupações para a população, produtores e também para o poder público.

 

Janeiro histórico

 

Com tanta chuva em um curto espaço de tempo, o climatologista, professor e doutor Gilmar Oliveira explica que em 2025, o mês de janeiro já é histórico em Rio Verde: “O volume médio histórico de chuva esperado para o mês de janeiro em Rio Verde é de 250 milímetros. Somente nesses primeiros 20 dias de janeiro de 2025, já choveu mais de 300 milímetros, conforme dados do Instituto Nacional de Meteorologia em parceria com a UNIRV. Isso faz com que esse mês de janeiro de 2025 fique entre os 10 mais chuvosos do município.”

 

“Desde 1972, essa condição de chuvas em janeiro acima de 300 milímetros em Rio Verde aconteceu apenas 10 vezes. O janeiro mais chuvoso foi no ano de 2013, quando choveu um volume de 539 milímetros. Por isso, o janeiro de 2025 já está entre os 10 mais chuvosos da histórica de Rio Verde e pode alcançar novos patamares nesse ranking, pois há previsão de chuva para os próximos dias.” completa Gilmar.

 

Preocupação com a soja

 

Apesar do fato de que as chuvas fazem parte do agronegócio e são fundamentais para boas produções, o excesso acaba sendo maléfico e com um mês tão chuvoso como janeiro em Rio Verde, há o que se preocupar com a soja: “Com tanta chuva, tivemos dias bastante nublados. Em média, tivemos 8 partes do céu encobertos por nuvem durante o dia. Isso é uma contagem feita pelo observador meteorológico do Instituto Nacional de Meteorologia.” explica o climatologista.

 

“Outra condição que tivemos em nossa região foi a condição do brilho solar, que não chegou nem a 4 horas de média nesses primeiros 20 dias do mês de janeiro. Essas condições de nebulosidade e baixo brilho solar faz com que alongue o ciclo da cultura, reduza a fotossíntese e absorção de nutrientes pela planta, assim como afeta o enchimento do grão e consequentemente a produtividade em nossa região.” finaliza Gilmar.

 

Previsão para os próximos dias

 

Apesar da preocupação com a produtividade da soja existir, a previsão e expectativa para o período da colheita são boas, conforme explica o professor: “Para os próximos dias nós teremos dias com sol, algumas nuvens e chuvas passageiras durante o dia. Há uma baixa probabilidade de chuvas no período noturno, mas isso deve acontecer intercalado, porque não deve chover todos os dias.”

 

“Essas condições favorecerá sim a colheita da soja em nossa região, onde já tem alguns produtores se planejando e se preparando para darem início a colheita ainda nessa semana.” finaliza Gilmar.

 

Rio Verde Rural

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A maior safra de soja da história do Brasil está a caminho, beneficiada por um cenário ideal que inclui aumento de área, clima favorável no início do ciclo e boas condições de plantio na maioria dos estados produtores. Embora haja muito por vir até o final da colheita, se mantido o panorama atual, a perspectiva é de uma safra 10,9% maior que a 2023/24 e 6,2% superior ao recorde de 2022/23.

 

A perspectiva pré-Rally da Safra da Agroconsult, organizadora da expedição técnica que entrou em campo esta semana, é de uma produção de 172,4 milhões de toneladas em 47,5 milhões de hectares. A produtividade média é projetada em 60,5 sacas por hectare, contra 55,4 na safra anterior.

 

Apesar das margens ainda apertadas, a área plantada de soja deve crescer cerca de 700 mil hectares ou 1,5% em relação à safra passada. A maior parte desse crescimento deve ocorrer em função da migração de área de milho verão para a soja, que possui custos de produção mais baixos. “O crescimento está abaixo da média dos últimos 10 anos e reflete o momento de dificuldade do setor. Ainda assim é uma expansão e isso contribui para aumentar a oferta dessa safra de soja”, diz André Debastiani, coordenador do Rally da Safra.

 

Apesar da demora na regularização das chuvas em algumas regiões, as condições de plantio dessa safra foram muito boas. Diferente do ano passado, quando o replantio atingiu suas máximas, esse ano ele é baixo e muito pontual. Aliado a isso, o clima no início do ciclo permitiu o bom estabelecimento das lavouras.

 

Debastiani afirma que, apesar de algumas regiões já estarem perdendo produtividade – como ocorre no Sul do Mato Grosso do Sul, Oeste do Paraná e Sul do Rio Grande do Sul, todos os estados, por enquanto, apresentam produtividades estimadas acima das médias dos últimos 5 anos e muitos devem igualar ou superar o recorde anterior.

 

No Rio Grande do Sul, o estabelecimento das lavouras ocorreu em um período de boa umidade, porém o estado vem passando por estiagem e altas temperaturas, que afetam especialmente a região das Missões e a metade Sul do estado.  A produtividade pré-Rally estimada para o estado é de 49,5 sacas por hectare (50,8 na safra passada), mas caso não haja uma regularização das chuvas, poderão ocorrer mais perdas.

 

No Mato Grosso do Sul, o plantio também começou bem, porém a região Sul do estado é afetada pela estiagem que já retirou produtividade das lavouras. A estimativa pré-Rally é de 56,5 sacas por hectare (51,2 em 2023/24).

 

Já Paraná, Piauí e Rondônia encontram-se com bom potencial produtivo. As lavouras paranaenses apresentam bom desenvolvimento, com exceção das regiões Norte e Oeste do estado, que atravessam um período de 15 a 20 dias de clima quente e seco. 

 

A produtividade pré-Rally é projetada em 63 sacas por hectare (56,1 em 2023/24). No Piauí, houve demora na regularização das chuvas para o plantio, mas durante o progresso da safra as condições melhoraram e o clima quente beneficia as lavouras. A projeção é de 60 sacas por hectare (56 na safra passada). Em Rondônia, o clima favorece a cultura, com estimativa de 59 sacas por hectare (55 na temporada anterior).

 

Os destaques positivos dessa safra ficam por conta dos estados do Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, Bahia, São Paulo e Tocantins, que devem apresentar a segunda ou mesmo a maior produtividade histórica. É o caso do Mato Grosso, onde a colheita já começou e vem ganhando ritmo.

 

Apesar das constantes chuvas, que dificultam a operação de colheita e trazem preocupação quanto à qualidade dos grãos, o potencial é alto. Com estimativa pré-Rally de 63 sacas por hectare (53,1 em 2023/24), Mato Grosso está muito próximo de atingir os recordes de 2022/23 e isso dependerá basicamente do desempenho das lavouras médias e tardias. Com a recuperação das produtividades, o estado pode produzir 7,9 milhões de toneladas a mais de soja nesta safra.

 

Em Goiás, com 65,5 sacas por hectare (62 em 2023/24), o bom volume e distribuição das chuvas tem garantido até agora um bom potencial de produção. Na Bahia as lavouras estão uniformes com potencial produtivo elevado de 67 sacas por hectare (63,8 em 2023/24).

 

Em Minas Gerais, as boas condições de plantio e desenvolvimento reforçam a estimativa de 66 sacas por hectare (63,5 em 2023/24), acima do recorde histórico. O mesmo ocorre no estado de São Paulo que apresenta ótimo avanço das lavouras, com produtividade estimada em 64,5 sacas por hectare (48,1 na safra passada). No Tocantins, o início de safra pode ser considerado o melhor da história e a produtividade é projetada em 58 sacas por hectare (55 em 2023/24), igualando o recorde histórico.

 

A previsão de chuvas para os próximos meses deve garantir um bom potencial produtivo para as lavouras de ciclo médio e tardio e, também, às culturas de 2ª safra. No entanto, há preocupações a serem consideradas. “Estamos diante de uma safra grande e que será colhida com bastante umidade, o que irá pressionar a infraestrutura de armazenagem e secagem, podendo gerar descontos na entrega do produto. A alta umidade traz também preocupação em relação à podridão de vagens, maior pressão de doenças e alongamento do ciclo da soja – o que já está acontecendo e deve empurrar o plantio do milho para mais tarde”, esclarece Debastiani.

 

A 22ª edição do Rally da Safra é patrocinada pelo Banco Santander, OCP Brasil, BASF, Credenz® e SoyTech™ (marcas de sementes da BASF), xarvio® (plataforma digital oficial do Rally), BIOTROP, JDT Seguros e TIM Brasil. Os trabalhos em campo começaram no dia 12 de janeiro.

 

Equipes em campo

 

No Oeste do Paraná, a equipe 1 deixou Maringá e percorreu lavouras nas regiões de Campo Mourão, Goioerê, Palotina, Toledo e Cascavel, devendo chegar em Foz do Iguaçu no sábado, 18.  

 

Já na região da BR 163, os técnicos da equipe 2 deixaram Cuiabá sentido Nova Mutum, visitando áreas em Lucas do Rio Verde, Sorriso, Sinop e finalizando os trabalhos no domingo, 19, em Matupá.

 

No Oeste do Mato Grosso, a equipe 3 avaliou a soja nas regiões de Nova Mutum, Diamantino, Campo Novo do Parecis, Sapezal e Campos de Júlio, chegando em Cuiabá no dia 20.

 

As duas próximas equipes irão ao Sudeste do Mato Grosso, a partir de 19 de janeiro, e Sudoeste de Goiás, a partir de 28 de janeiro.

 

Os técnicos irão percorrer mais de 80 mil km por 12 estados (MT, GO, MG, MS, PR, SC, SP, RS, MA, PI, TO e BA), que respondem por 95% da área de produção de soja e 72% da área de milho, para avaliar as condições das áreas de soja durante as fases de desenvolvimento das lavouras e de colheita até 22 de março. Outras seis equipes avaliarão as lavouras de milho segunda safra em maio e junho. 

 

Técnicos da Agroconsult e das empresas patrocinadoras visitarão produtores rurais nas regiões Sudeste do MT, Sudoeste de GO, Planalto do RS e Oeste do PR, entre abril e maio. No mesmo período serão realizados eventos técnicos em Luís Eduardo Magalhães (BA), Não-Me-Toque (RS), Rio Verde (GO), e Maringá (PR).

 

Nesta edição, o Rally estará presente ainda nos principais eventos do agronegócio: Show Rural, em Cascavel (PR); ExpoDireto, em Não-Me-Toque (RS); Show Safra, em Lucas do Rio Verde (MT), e Tecnoshow Comigo, em Rio Verde (GO).

 

Rio Verde Rural

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Expedição será de 18 a 23 de janeiro e percorrerá mais de 86 lavouras em 43 municípios goianos

 

O agronegócio está em constante evolução. A cada safra são vários os desafios que resultam em conhecimento técnico e prático para os envolvidos. Além dsa questões práticas, há também entidades focadas em somar com o produtor e agregar ainda mais conhecimento, desenvolvendo uma série de trabalhos e pesquisas a campo para mostrar na prática como o agro funciona.

 

A FAEG (Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás), em parceria com o Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás (Ifag) e os Sindicatos Rurais de 43 municípios goianos realiza todos os anos a Expedição Safra Goiás, com o objetivo de rodar nas lavouras e agregar conhecimento para os produtores.

 

O que é a Expedição Safra?

 

Leonardo Machado, gerente técnico da FAEG IFAG explica o que é essa Expedição: “A Expedição Safra, entendendo a magnitude de produção de soja em Goiás, ela tem como objetivo principal conhecer in loco o que vem ocorrendo no campo, ou seja, sabemos que a soja é cultivada em Goiás em quase todas as regiões do estado e assim nós temos a proposta de visitar cada uma dessas regiões para conhecer in loco o que está acontecendo em cada região.”

 

“Outra situação que queremos entender é quais os desafios do produtor que está em cada uma dessas regiões, então estaremos visitando mais de 86 lavouras, além das análises que temos feito em diferentes regiões e a partir dessas informações, produziremos um material que vai servir como tomadas de decisões para diversos setores da cadeia produtiva, política públicas que podem ser revertidas e tudo isso é de fundamental importância para o produtor.” finaliza o gerente técnico da FAEG IFAG.

 

Surgimento da Expedição Safra

 

Com um projeto tão importante para o agronegócio, Leonardo conta como foi o início da Expedição Safra em Goiás: “Essa é a segunda edição, a primeira foi no ano passado.

 

Com uma provocação feita pelo Ênio que colocou essa ideia em discussão e foi muito aceita na Federação. O objetivo na primeira edição era o clima que não era favorável e a diminuição da produtividade, mas qual o tamanho dessa diminuição. E esse ano é saber do ponto positivo, quanto esse volume de chuva tem aumentado na produtividade, além de discutir questões de rentabilidade. Esses são nossos objetivos e desafios para a segunda edição.”

 

Parceiros e apoiadores

 

Um evento tão grande e importante como a Expedição Safra, conta com parceiros que realmente se importam com o agronegócio como um todo: “Nós temos o apoio do SENAR e SEBRAE, além da Secretaria de Agricultura e da Agrodefesa que estão auxiliando em toda a Expedição e alguns patrocinadores que estão ajudando a realizar essa expedição.

 

Serão 10 carros percorrendo a partir de sábado agora, dia 18, e em cada parada, teremos eventos técnicos no qual estaremos levando o produtor rural ao conhecimento.” explica Leonardo.

 

“Em Rio Verde, acontecerá no dia 20, às 19:30 no Sindicato Rural e estaremos levando o Paulo Molinari que é um dos mais importantes analistas de mercado, que estará levando muitas informações importantes para o produtor no momento de tomada de decisões nas negociações da sua safra, tanto de soja, quanto do milho safrinha.” afirma o gerente técnico.

 

Organização da rota

 

Leonardo comenta sobre a definição da rota da Expedição Safra Goiás: “Serão 43 municípios. Os primeiros municípios serão da região nordeste do estado, onde daremos largada em Posse, percorrendo região de Formosa e fecharemos o dia em Goianésia.

 

No segundo dia iremos mais para a região norte, em Campinorte Nova Crixás, e finalizaremos o dia em Jussara. No terceiro dia, iremos mais para a região sudeste e sudoeste, Caiapônia, Iporá, Mineiros, Jataí e finalizaremos em Rio Verde.”

 

“É importante ressaltar que nesse dia, em Rio Verde, teremos um encontro regional, onde falaremos um pouco do que vimos nos primeiros dias de Expedição e o Paulo Molinari estará fazendo uma palestra para todos, onde encerraremos com um jantar.

 

No dia seguinte, seguiremos para a região sul do estado na região de Itumbiara, Pontalina, Caldas Novas, e no último dia na região leste pela estrada de ferro para chegar em Goiânia. Escolhemos esses municípios que são onde temos produção e que são representativos nessas regiões, principalmente na produção de soja.” finaliza Leonardo

 

Rio Verde Rural

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A safra goiana de cereais, leguminosas e oleaginosas deve bater recorde histórico ao atingir 33,7 milhões de toneladas em 2025. O 4º Levantamento Sistemático de Grãos 24/25, elaborado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e analisado pela Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), aponta número 11,4% superior à safra anterior, o equivalente a 3,4 milhões de toneladas a mais.

 

A estimativa é de que a safra de milho 2024/25 em Goiás supere muito a produção nacional, com um aumento de 12,7%, somando 12,7 milhões de toneladas, enquanto que a produção nacional deve chegar a apenas 3,3% em relação à safra anterior, totalizando em 119,5 milhões de toneladas.

 

Segundo a Seapa, a expectativa para este ano de 2025 é de aumento da demanda interna por milho nacional e, consequentemente, a redução da oferta do cereal para comercialização no mercado internacional.

 

Em relação à soja, em Goiás, a safra de 2024/25 deve chegar a 18,7 milhões de toneladas, com um aumento de 11,7% em relação à anterior. Já a safra nacional será de 166,3 milhões de toneladas, com aumento de 12,6% em relação à anterior.

 

A Seapa informa que algumas medidas foram adotadas na produção goiana para incrementar o mercado, com alguns ajustes nos quadros de oferta e demanda de farelo de soja e óleo de soja da safra 2023/24. Estes ajustes foram motivados por um aumento de estimativa de exportação de óleo de soja, que se estende para 2025.

 

“Goiás é o quarto maior produtor nacional de grãos, com participação de 10,5% dos produtos agrícolas do país. Essa posição é reflexo dos investimentos dos agricultores em tecnologia e também do Governo de Goiás na melhoria produtiva do estado, por exemplo, no âmbito logístico, além do acompanhamento produtivo, fatores esses que têm influenciado positivamente na economia goiana”, destaca o titular da Seapa, Pedro Leonardo Rezende.

 

Prognóstico de safra

 

Paralelamente ao 4º Levantamento Sistêmico de Grãos da Conab, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) também traçou os prováveis resultados das safras deste ano. O Terceiro Prognóstico da safra 2025 aponta que a alta na produção goiana pode ser atribuída, principalmente, ao aumento na produção de soja (18,4%) e cana-de-açúcar (14,5%).

 

Também foi divulgado pelo IBGE, por meio do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), que o milho, a soja e a sorgo, os três principais produtos do estado, somados, representam 97,6% da estimativa da produção e respondem por 96,3% da área a ser colhida.

 

Enquanto isso, é estimado que a área plantada de cana-de-açúcar em Goiás será de 1,02 milhão de hectares, valor 1,2% maior do que o da safra 2023 (que foi de 1,0 milhão de hectares).

 

Agência Cora de Notícias 

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O Projeto de Lei 4357/2023, que exclui o conceito de “função social da terra” como critério para desapropriação de propriedades produtivas, representa um divisor de águas para o agronegócio nacional.

 

Com a recente aprovação do regime de urgência para a tramitação do PL na Câmara dos Deputados, o Brasil dá um passo decisivo rumo à garantia de estabilidade jurídica no campo, um fator essencial para o desenvolvimento sustentável de um setor que sustenta milhões de famílias e posiciona o país como líder global na produção de alimentos.

 

Este projeto não apenas resguarda as terras produtivas essenciais para a segurança alimentar do Brasil e do mundo, como também protege os investimentos no setor agropecuário. Ao eliminar a subjetividade da interpretação sobre “função social da terra”, o PL assegura que propriedades em plena produção não sejam vulneráveis a desapropriações, trazendo maior previsibilidade para os produtores e investidores.

 

Vale lembrar que o agronegócio é o motor da economia brasileira, representando cerca de 25% do PIB nacional e respondendo por 40% das exportações. Qualquer insegurança jurídica nesse setor afeta diretamente a geração de emprego, renda e o fornecimento de alimentos para o País e o mundo.

 

Como ressaltou Isan Rezende, presidente do Instituto do Agronegócio (IA), “proteger a terra produtiva é garantir que o Brasil continue alimentando o mundo, enquanto sustenta milhões de famílias que dependem direta ou indiretamente do agronegócio”.

 

A aprovação deste PL trará impactos positivos na cadeia. Com mais segurança jurídica, produtores poderão investir com confiança em tecnologias, ampliar a produtividade e contribuir ainda mais para o crescimento econômico e ambiental do Brasil. Além disso, evita-se um cenário em que interpretações subjetivas possam ameaçar a estabilidade no campo, afastando investimentos estrangeiros e comprometendo a competitividade brasileira no mercado global.

 

O deputado Rodolfo Nogueira, autor do projeto, sintetizou bem sua relevância: “Este projeto é uma resposta ao anseio de estabilidade no campo”. É exatamente essa estabilidade que permitirá que o agro continue cumprindo seu papel estratégico no combate à fome e na preservação ambiental, promovendo um uso mais eficiente e sustentável das terras produtivas.

 

Agora, cabe ao Congresso Nacional aprovar esse marco histórico que fortalecerá a confiança dos produtores rurais e investidores no Brasil. Com o PL 4357/2023, caminhamos para um ambiente mais justo, onde o esforço e a produtividade dos agricultores são valorizados e protegidos.

 

A exclusão do conceito de “função social da terra” como critério para desapropriação não é uma afronta aos princípios constitucionais, mas sim uma adequação que reconhece a importância das propriedades produtivas no contexto econômico, social e ambiental. Proteger essas terras é proteger o futuro do Brasil.

 

O momento exige maturidade e compromisso do parlamento brasileiro. A aprovação desse projeto é uma oportunidade para reafirmarmos nosso protagonismo no agro mundial, fortalecendo as bases para que o campo continue sendo sinônimo de desenvolvimento, emprego e esperança.

 

O PL 4357/2023 não é apenas uma medida legislativa. É um sinal de que o Brasil valoriza quem trabalha, investe e produz. É a certeza de que o campo, mais uma vez, será o alicerce do crescimento nacional.

 

Rio Verde Rural

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Além da oleaginosa, são esperados aumentos para outras culturas, como milho, arroz e trigo

 

A expectativa de uma nova safra recorde de soja tem ajudado a turbinar a projeção para a produção agrícola brasileira de 2025. A colheita da oleaginosa deve totalizar um ápice de 167,3 milhões de toneladas neste ano, aumento de 15,4% em relação a 2024, 22,348 milhões de toneladas a mais.

 

Os dados são do terceiro Prognóstico para a Produção Agrícola de 2025, divulgado nesta terça-feira (14), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

 

Além da soja, são esperados aumentos em 2025 para as seguintes culturas:

  • Milho 1ª safra (alta de 9,3% ou 2,124 milhões de toneladas a mais);
  • Milho 2ª safra (alta de 4,1% ou 3,736 milhões de toneladas a mais);
  • Arroz (8,1% ou 856,1 mil toneladas a mais);
  • Trigo (4,8% ou 360,7 mil toneladas a mais); e
  • Feijão 1ª safra (30,9% ou 276, 1 mil toneladas a mais)

 

Já o algodão herbáceo em caroço deve ter safra praticamente estável em relação à de 2024, apenas 2,354 mil toneladas a mais.

 

Em contrapartida, está prevista redução para a produção de sorgo, queda de 3,2% ou 127,668 mil toneladas a menos.

 

A produção agrícola brasileira deve somar 322,6 milhões de toneladas em 2025, 29,9 milhões de toneladas a mais que o desempenho de 2024, um aumento de 10,2%.

 

Se confirmada, a safra 2025 marcará novo volume recorde, superando o ápice de 315,386 milhões de toneladas visto em 2023.

 

“Esse crescimento se deve à recuperação da safra de soja, que passou por muitos problemas em 2024. Isso se soma às condições climáticas favoráveis às lavouras na maior parte do Brasil, mesmo com atraso no início do plantio”, diz o gerente da Coordenação de Agropecuária do IBGE, Carlos Guedes, em nota.

 

Segundo ele, os produtores conseguiram recuperar este atraso, utilizando-se de alta tecnologia. “Tem chovido de forma satisfatória na maioria das regiões produtoras, o que beneficia as lavouras que estão em campo”.

 

Canal Rural

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Falta de chuvas favoráveis ao grão no estado do MS cria cenário desfavorável e com desafios para os sojicultores

 

seca tem causado grandes prejuízos nas plantações de soja em Mato Grosso do Sul, afetando a produtividade agrícola da região. Diego Burgel, produtor de soja da região de Sidrolândia (MS), viu suas expectativas despencarem de maneira drástica.

 

Inicialmente, ele esperava colher entre 60 e 65 sacas por hectare nos 6.200 hectares plantados, o que representaria uma produção expressiva e um bom retorno financeiro. Contudo, devido à escassez de chuvas e ao calor extremo que afetaram a região nos últimos meses, a situação tomou um rumo desfavorável.

 

Com o clima adverso, Burgel agora estima uma perda de 30% no seu potencial produtivo, reduzindo a previsão para algo entre 42 e 45,5 sacas por hectare. Essa redução representa uma grande queda em sua produção total, com impactos diretos na rentabilidade da safra.

 

A seca prolongada, que tem se tornado uma constante nas últimas temporadas, tem afetado não apenas a quantidade, mas também a qualidade da soja, o que gera uma série de dificuldades logísticas e econômicas para os agricultores.

 

A realidade dura do campo evidencia o impacto severo das condições climáticas adversas, que vêm desafiando cada vez mais os produtores. A falta de chuva tem prejudicado a germinação das sementes e o desenvolvimento das plantas, o que agrava ainda mais a situação.

 

Além disso, a falta de umidade no solo impede que os grãos atinjam o tamanho esperado, comprometendo a produtividade em MS. A seca, combinada com os custos crescentes de insumos e com a incerteza quanto à recuperação da safra, coloca em risco a sustentabilidade de muitas famílias de produtores rurais, que enfrentam um cenário desolador em um momento crítico da agricultura sul-mato-grossense.

 

Canal Rural

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Dia de campo de produtor para produtor ganha força no Sudoeste

 

Nos últimos anos, o agronegócio tem passado por uma revolução no formato de troca de conhecimento entre os produtores rurais. Se antes a prática comum eram os eventos organizados por empresas de insumos e grandes marcas do setor, agora o protagonismo está nas mãos dos próprios produtores.

 

Essa nova tendência vem ganhando força, especialmente na região sudoeste de Goiás, onde uma série de eventos tem sido promovido por aqueles que estão na linha de frente do campo.

 

Carlos Renato, produtor rural e um dos organizadores da 1ª Conexão Soja, a ser realizada em Santa Helena de Goiás no dia 15 de janeiro, explica como essa mudança de abordagem tem ganhado adesão.

 

“Eu reuni mais o Daniel, e também com o Ivan Brucceli. Sempre assim, a gente testando materiais, eu já tenho mais ou menos 15 a 20 anos que eu gosto de fazer o lado a lado, para a gente ver o material na nossa área, na nossa região, na nossa altitude, que dá diferença de altitude dependendo o material”, relata.

 

O “lado a lado”, expressão comum entre os produtores, significa testar novos materiais e tecnologias diretamente nas propriedades, com a observação dos resultados na prática, considerando as particularidades locais. Para Carlos Renato, essa experiência prática tem mostrado resultados muito mais consistentes do que os eventos tradicionais.

 

“Resolvemos que assim, não é normal o produtor fazer um evento desses, né. Evento de produtor para produtor, na verdade é isso, é diferente. É legal assim a troca de informação. Teremos muitos produtores no evento, teremos o melhor em genética hoje, nós estamos testando.”

 

A ênfase nos eventos de “produtor para produtor” é uma característica marcante dessa nova tendência, onde a troca de conhecimentos e práticas se dá de forma mais genuína e voltada para as necessidades reais de cada região.

 

O evento que ocorrerá em Santa Helena de Goiás, com entrada gratuita, trará um conteúdo focado em novas variedades de soja para 2025, além de demonstrar técnicas de manejo, como o uso de biológicos no cultivo.

 

“Lá no evento teremos vários materiais de soja, materiais próprios, genéticas diferentes. Será interessante o pessoal participar, teremos de ciclo precoce, médio, tardio e materiais resistentes a ferrugem e o manejo que fizemos, começamos as primeiras aplicações com biológicos no vegetativo junto com pós-emergente”, destaca Carlos Renato.

 

Daniel Vitor, também produtor rural e um dos organizadores do evento, reforça a importância da inscrição antecipada para um melhor planejamento da estrutura.

 

“Aconselho fazer a inscrição porque fica mais fácil planejar a capacidade de todos no evento. A gente consegue colocar mais mesas, cadeiras, alimentação e definir toda a programação. Dividir os grupos, aconselho que todos façam a inscrição. Pode acessar o link sympla”, orienta Daniel, lembrando que o evento é gratuito, mas a inscrição ajuda na organização e no conforto dos participantes.

 

Convite para a 1ª Conexão Soja

 

A 1ª Conexão Soja será realizada no dia 15 de janeiro, a partir das 07h30, na Fazenda Bela Vista, localizada próximo à GO-164 e BR-452, em Santa Helena de Goiás. O evento, que promete ser um marco para os produtores da região, será uma excelente oportunidade para quem deseja aprender mais sobre as novas tecnologias de cultivo de soja e trocar experiências diretamente com quem está no campo, dia após dia.

 

O evento conta com a participação de grandes nomes da produção rural, como Ivan Brucceli, produtor rural e idealizador de eventos, que também tem sido um defensor dessa troca direta de informações entre produtores.

 

“Com certeza os produtores vão começar a mudar a mentalidade, que é mais certo hoje, produtor fazer o evento para produtor”, afirma Carlos Renato.

 

Rio Verde Rural 

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