Dólar alto: Positivo ou negativo para o agro?
O dólar é a moeda de referência para muitos preços globais. No agronegócio, o impacto interfere em toda a cadeia produtiva, por este motivo é importante ter atenção redobrada quando este começa a subir, pois se as taxas continuarem a aumentar, o consumidor começará a sentir os efeitos.
A recente alta da moeda americana atingindo níveis acima de R$ 6,00 é positiva e ao mesmo tempo negativa para o agronegócio, a resposta depende muito de como o produtor rural está operando.
O produtor rural, engenheiro agrônomo e economista Ênio Fernandes exemplificou o impacto dessa dinâmica no setor. O dólar alto para o tomate, hortifrúti e alface por exemplo, impacta negativamente, já para o produtor de café, laranja, milho e soja ele é positivo, então depende muito da situação que está em análise.
“Uma coisa interessante é que dentro de cada setor, existe uma realidade diferente, para o produtor de soja, o dólar mais alto é bom desde que esteja pouco endividado, pois ele pagará poucos juros, e ele não deva em dólar. É importante fazer uma análise: imagine que o dólar sobe, esse produtor tem grande parte da dívida dele em dólar e o custo está subindo, o que ele vai ganhar na valorização cambial, ele vai perder, uma vez que o dólar mais alto faz com que as commodities caiam em dólar, ou seja ele vai precisar de mais volume para pagar a mesma dívida, portanto, dentro de cada setor existem realidades muito diferentes”.
O engenheiro agrônomo Leonardo Machado, Coordenador Institucional do IFAG, tem a mesma opinião, tudo depende muito do momento que o produtor rural está vivendo.
Ele explica que o dólar mais alto na compra de insumos é negativo pois a maioria dos produtos utilizados no agronegócio, como fertilizantes, defensivos, são importados e a partir do momento que se compra em dólar, é preciso investir mais na moeda real para adquirir o mesmo produto, consequentemente sendo ruim para o setor.
“Agora se formos analisar as exportações de commodities, soja e milho, no momento da comercialização, essa valorização cambial é positiva, pois ele aumenta o preço do produto em reais, no mesmo valor desse produto em dólar”.
Mas, um ponto de extrema preocupação com relação a essa alta do dólar é que ele impacta a inflação de um país, sendo assim, o poder de compra diminui e o consumo interno reduz.
“Podemos citar a carne como exemplo pois 80% dela é consumida dentro do mercado brasileiro, a partir do momento que eu tenho o dólar mais alto, a população vai ter que gastar mais dinheiro para comprar outros produtos e a carne bovina perde o poder de compra, esse é um dos efeitos secundários do aumento do dólar”, conclui Machado.
Rio Verde Rural
Produtor rural tem até 02 de janeiro de 2025 para efetuar a semeadura da soja em Goiás
Segundo boletim da Conab, 99,6% da área prevista para cultivo do grão na safra 2024/2025 já foi semeada no Estado. Estimativa é de produção de 18,8 milhões de toneladas no atual ciclo
A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) informa que termina no dia 02 de janeiro de 2025 o prazo para produtores rurais efetuarem a semeadura da soja em Goiás, referente à safra 2024/2025. Após esse período, não é permitido o plantio de soja no Estado, nem no sistema irrigado.
A medida está prevista na Instrução Normativa n° 06/2024 da Agrodefesa, alinhada ao Programa Nacional de Controle da Ferrugem Asiática da Soja, estabelecido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
Segundo a gerente de Sanidade Vegetal da Agrodefesa, Daniela Rézio, estender a semeadura além do prazo definido na normativa pode comprometer a fitossanidade das lavouras de soja e a economia agrícola do Estado. “Isso poderia demandar necessidade maior de aplicações de fungicida nas lavouras, causando, inclusive, a perda de eficiência desses produtos para controle da ferrugem asiática”, explica.
Em Goiás, o calendário anual de semeadura da soja é de 25 de setembro a 02 de janeiro. O presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos, orienta que seguir essa medida é importante para assegurar a sanidade vegetal no Estado e também a produtividade das lavouras.
“O agricultor goiano sabe bem a relevância de cumprir esses prazos e tem sido parceiro a cada nova safra, mas é papel da Agência reforçar o calendário para evitar a introdução e proliferação de pragas na sojicultora, que podem afetar, inclusive, a economia do Estado”, enfatiza
No campo
De acordo com o boletim semanal divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), até o dia 22 de dezembro deste ano, o Estado já havia semeado 99,6% da área estimada para cultivo da soja na safra 2024/2025.
A previsão é de produção de mais de 18,8 milhões de toneladas do grão, crescimento de 11,8% em relação à safra 2023/2024. Já a área destinada à cultura deverá ser de 4,95 milhões de hectares (aumento de 2,5% em relação ao ciclo anterior) e a produtividade média de 3.797 quilos por hectare (9,1% maior que o período 2023/2024).
Com essas previsões, Goiás deve se manter como quarto maior produtor de soja do País, atrás apenas de Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul.
“O resultado de um ciclo agrícola promissor depende bastante da adoção de boas práticas e medidas legislativas para evitar os prejuízos acarretados pelas pragas nas lavouras. Se hoje Goiás se destaca em produção e produtividade na soja, muito se deve ao trabalho de defesa agropecuária realizado no Estado, juntamente ao compromisso do produtor rural goiano em seguir as medidas necessárias para garantir a qualidade do produto cultivado em Goiás e fomentar o agronegócio goiano”, defende José Ricardo Caixeta Ramos.
Cadastro de lavoura
Após o término do calendário de semeadura da soja, o agricultor tem até 15 dias para efetuar o cadastro de lavoura na Agrodefesa, por meio eletrônico no Sistema de Defesa Agropecuária de Goiás (Sidago) – sidago.agrodefesa.go.gov.br.
A medida está prevista na Instrução Normativa n° 06/2024, definindo que o registro das lavouras deve ocorrer anualmente, de modo que sejam identificadas para averiguação das exigências fitossanitárias em Goiás.
De acordo com a gerente Daniela Rézio, o cadastro permite à Agrodefesa mapear a localização das lavouras de soja pelo Estado, o que torna mais eficiente as ações de educação sanitária e as medidas de prevenção e controle de pragas, como a ferrugem asiática.
“Isso facilita o nosso planejamento e possibilita alertar os produtores sobre a importância do cumprimento dessas medidas que colaboram para a minimização de perdas econômicas”, destaca.
Faz parte do cadastro informações da área plantada, o sistema de plantio se irrigado ou sequeiro, o tipo de cultivar utilizada, a data do plantio e previsão da colheita, bem como a identificação do Responsável Técnico da lavoura.
Também é solicitado o CNPJ de onde foi adquirida a semente, ou se a semente foi produzida pelo próprio produtor, visto que a Agrodefesa é responsável por fiscalizar a sanidade e qualidade da semente de modo a assegurar o sucesso da germinação e produção agrícola.
Após a realização do cadastro eletrônico, o produtor deve efetuar o pagamento do boleto gerado pelo sistema, com a taxa correspondente. O cadastro só será validado após a confirmação do pagamento, assegurando que todas as etapas foram devidamente cumpridas, caso contrário a taxa fica em aberto e o produtor estará sujeito às sanções administrativas.
Comunicação Setorial da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) – Governo de Goiás
Rio Verde Rural
Pecuária em Goiás: prazo da declaração do rebanho junto à Agrodefesa está chegando ao fim
Aos pecuaristas de Goiás, em todos os 246 municípios, tem até 31 de dezembro de 2024 para enviarem a a declaração de rebanho obrigatória no Sistema de Defesa Agropecuária (Sidago). Devem ser declaradas informações cadastrais atualizadas, as mortes, os nascimentos e a evolução de todas as espécies existentes nas propriedades de todos os municípios do Estado. A medida está prevista na Portaria nº 473/2024 da Agrodefesa.
“A declaração de rebanho permite a Agrodefesa acompanhar a produção pecuária no Estado e desenvolver ações de defesa sanitária animal, impulsionando a economia goiana. Nossos pecuaristas são nossos parceiros e entendem a necessidade da ação, por isso, reforçamos o cuidado com o prazo, que termina no próximo dia 31 de dezembro”, explica o presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos.
Particularidades
Apesar da declaração ser feita via internet por meio do Sidago, é importante o produtor ficar atento, pois dependendo do rebanho, algumas informações complementares são exigidas do pecuarista, durante a declaração. O produtor rural deverá informar na declaração de rebanho o mês de nascimento de todos os bovinos e bubalinos nascidos após a 1ª Etapa/2024 do mês de maio.
Para os produtores de leite, também há alguns pontos a serem observados. Está disponibilizada a opção de compartilhamento de dados com os laticínios aos quais fornecem o produto. O fornecimento das informações aos laticínios é medida obrigatória, estabelecida de acordo com a legislação pertinente, a qual determina que o leite só pode ser recebido de propriedades que estejam sanitariamente regulares. Conforme consta do Decreto Estadual nº 5.652/2002, o produtor deve comprovar que está regular com a vacina de brucelose e demais obrigações sanitárias para que possa comercializar o leite que produz.
Para realizar o compartilhamento das informações via Declaração de rebanho e vacinação – Etapa Novembro 2024, o produtor deverá acessar o Sidago com seu login e senha e clicar em “Declaração de Rebanho e Vacinação”. Nesta etapa deverá responder SIM à pergunta se é produtor de leite e também à permissão que seus dados sejam compartilhados via Sidago para a venda de leite ao laticínio. Será solicitado ainda o CNPJ da empresa que recebe o leite. Feito isso, o produtor deverá realizar o restante da declaração e salvar.
No lançamento dos dados de suínos e aves, a Portaria também estabelece que deverão ser informadas na declaração somente estabelecimentos caracterizados como criatórios ou criações de fundo de quintal, ou seja, animais criados para subsistência.
Há também uma particularidade para 119 municípios goianos, onde são considerados de alto risco para raiva. Os pecuaristas que realizaram a vacinação contra a doença entre 1º de novembro e 15 de dezembro, além da declaração de rebanho, também devem realizar a comprovação da imunização antirrábica.
“A declaração de rebanho é obrigatória por ser uma importante medida sanitária para a realização de diferentes ações da Agrodefesa, sejam elas de fiscalização agropecuária, de inspeção sanitária ou mesmo em situações emergenciais, como no caso de algum foco de doença. Auxilia na garantia da sanidade dos rebanhos e do consumidor final, pelo acompanhamento feito pelo Governo de Goiás”, complementa a gerente de Sanidade Animal, Denise Toledo.
Trânsito animal
Para os pecuaristas que ainda não enviaram a declaração, devem se atentar quanto ao transporte animal, que não pode ser feito durante esse período de declaração. Informações que proíbe esse trânsito animal está previsto na portaria nº 473/2024 da Agrodefesa, ficando proibido o trânsito de quaisquer espécies animais, para entrada e saída, cujas propriedades de origem e destino não tenham realizado a declaração de rebanho, exceto aos animais destinados ao abate imediato.
Durante o período da campanha, também fica determinado que a entrada de animais em leilões e feiras pecuárias somente será permitida após o cumprimento das medidas sanitárias estabelecidas na legislação. Neste caso, o estabelecimento leiloeiro não poderá abrigar os animais para participação de leilões em datas futuras, quando a origem desses animais não estiver regular quanto ao cumprimento das medidas sanitárias estabelecidas na legislação.
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Prazo para comércio agropecuário se cadastrar na Agrodefesa vai até 31 de dezembro
A Agrodefesa, Agência Goiana de Defesa Agropecuária, preocupada em manter as normas sanitárias e ambientais nos estabelecimentos comérciais agropecuários, adota essa medida de validade nas licenças por apenas um ano, fazendo com que o monitoramento seja mais de perto.
Os proprietários de estabelecimentos que comercializam produtos agropecuários e que trabalham com processamento de carnes e derivados de leite devem efetuar o cadastramento ou o recadastramento junto à Agrodefesa até o dia 31 de dezembro deste ano. O processo pode ser realizado por meio do Sistema de Defesa Agropecuária de Goiás (Sidago) e é essencial para garantir a produção de alimento seguro e a conformidade na comercialização de insumos.
Quem deve realizar o cadastro?
Entre os segmentos que precisam fazer o registro estão abatedouros de animais, laticinistas e congêneres, entrepostos diversos (como de carnes, ovos, mel e laticínios), fábricas de produtos cárneos, empresas leiloeiras de animais, sociedades e associações hípicas, haras e clubes de laço, estabelecimentos confinadores de animais, centrais de coleta de sêmen e embriões, suinocultores, aviculturas e demais estabelecimentos criadores de animais domésticos e silvestres.
Também estão na lista estabelecimentos comerciais e industriais que se dedicam à produção e comercialização de produtos para uso na pecuária, casas agropecuárias que comercializam agrotóxicos, depósitos e centros de distribuição de agrotóxicos, empresas produtoras de agrotóxicos biológicos, comércio de sementes e mudas, processadoras de tomates com repasse de agrotóxicos e prestadores de serviços fitossanitários, incluindo atividades terrestres, aéreas – aviação agrícola e com drones.
Papel da Agrodefesa
É responsabilidade da Agrodefesa regular e manter o registro obrigatório de pessoas físicas e jurídicas, públicas ou privadas, envolvidas em atividades do setor agropecuário acima citadas. “O registro e a renovação são essenciais para garantir que as normas de segurança sanitária e ambiental sejam cumpridas, assegurando boas práticas em todas as etapas da cadeia produtiva”, destaca o responsável pelo licenciamento dos estabelecimentos comerciais da area vegetal da Agrodefesa, Carlos Alberto Jardim dos Santos.
Validade das licenças
O presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos explica sobre a validade das licenças: “É importante que todos cumpram esses prazos estabelecidos, para que a gente consiga desenvolver um trabalho seguro de defesa agropecuária no estado, garantindo resultados positivos para toda a sociedade. Mais do que seguir um calendário, o que buscamos é assegurar o cumprimento de normas sanitárias e assim garantir que a população tenha acesso a um alimento seguro, de qualidade.” As licenças vencem sempre no dia 1º de janeiro, por isso o alerta do presidente.
Risco de não renovação
Proprietários de estabelecimentos agropecuários que não renovarem suas autorizações até o prazo final estão sujeitos a sanções, que podem incluir multas e até a interdição das atividades, permanecendo impedidos de operar até que a situação seja regularizada.
Como renovar?
A renovação pode ser realizada de forma virtual pelo Sidago por meio do link: https://sidago.agrodefesa.go.gov.br, com acesso por login e senha. No portal, é possível enviar a documentação exigida para o processo de registro. A lista de documentos necessários está disponível no site da Agrodefesa e pode ser acessada pelo link: goias.gov.br/agrodefesa/cadastro-de-estabelecimentos2.
Para as empresas que vão efetuar o cadastro pela primeira vez, a orientação é que o registro não seja feito diretamente pelo estabelecimento no Sidago. Somente após o lançamento inicial dos dados no Sistema, realizado por um servidor local da Agrodefesa, a empresa poderá solicitar a senha de acesso ao Sidago para utilizar o Sistema.
Fonte: www.rioverderural.com.br
Um agropecuarista foi preso pela Polícia Civil de Goiás suspeito de aplicar um golpe de R$ 1,6 milhão em um fazendeiro em Porangatu. Segundo a corporação, Thiago da Matta Fagundes, de 40 anos, teria causado um prejuízo estimado em R$ 100 milhões a outras vítimas por meio de fraudes semelhantes, com o uso de cheque sem fundos e promessa de pagamentos.
Ainda conforme a polícia, o crime envolveu a compra de cabeças de gado no valor de R$ 1,6 milhão, com pagamento acordado para ser feito em até 120 dias. No entanto, após a entrega dos animais, o cheque emitido pelo suspeito foi devolvido devido à insuficiência de fundos.
A vítima, após repetidas tentativas de cobrança, incluindo o uso de notas promissórias, também não quitadas, descobriu que Thiago havia aplicado golpes semelhantes em outras pessoas e percebeu que havia sido enganada. Além disso, o suspeito é investigado por estelionato relacionado à compra e venda de imóveis, com um prejuízo estimado de cerca de R$ 100 milhões.
O suposto agropecuarista foi preso preventivamente pela 7ª Delegacia de Polícia de Goiânia – 1ª DRP, suspeito de estelionato e está à disposição da Justiça. A polícia espera que, com a divulgação da imagem de Thiago, outras vítimas se apresentem e formalizem suas denúncias, o que pode contribuir para a elucidação dos fatos e esclarecer se há a participação de outras pessoas no esquema de estelionato.
A defesa de Thiago não foi localizada, mas o espaço permanece aberto para manifestações.
A divulgação da identificação de Thiago da Matta Fagundes foi realizada conforme a Lei 13.869/2019, com o objetivo de identificar novas vítimas do golpe. A polícia espera que outras vítimas dessa fraude se apresentem para formalizar denúncias e ajudar nas investigações.
Mais Goiás
Vice-prefeito eleito de Rio Verde já está articulando parcerias para a Sala do Agro
Uma das propostas de campanha de Wellington Carrijo e Walter Baylão Júnior já está sendo tratada como prioridade e os novos chefes do executivo estão buscando parcerias para concretizar o projeto
Rio Verde terá, a partir de 1º de janeiro, uma nova dupla como chefes do executivo. Após as eleições municipais de outubro, Wellington Carrijo e Walter Baylão Júnior foram os mais votados nas urnas e foram o prefeito e o vice-prefeito eleitos, respectivamente.
Já sabemos da força do município no agronegócio brasileiro. Com números tão importantes, como o 5º município mais rico do agro no Brasil e o 2º maior em exportação de grãos, a missão do novo governo será grande e repleta de desafios.
Uma das promessas de campanha, foi a criação da Sala do Agro. Pela influência de Baylão no setor e a importância da atividade para a economia municipal, estadual e nacional, o vice-prefeito eleito é quem está a frente do projeto, que promete ser um apoio da gestão municipal aos produtores rurais do município.
Início dos trabalhos
Nesta semana, Walter Baylão Júnior já começou as articulações, mesmo ainda não tendo assumido oficialmente o cargo, o vice-prefeito eleito se mostra preocupado em fazer acontecer esse projeto que é cotado como uma grande oportunidade de aproximar a gestão da classe produtor.
Pensando em concretizar a Sala do Agro, Baylão já está buscando parcerias para o projeto: “Essa semana eu estive com alguns produtores e já conversamos sobre a Sala do Agro. Um dos produtores foi o Brucelli e até falei para ele, quando a sala estiver pronta, para ele nos fazer uma visita para levar as demandas dos produtores para que possamos ajudá-los no campo. Ele vai me ajudar também a convocar os produtores da região para que possamos nos reunir para debatermos sobre o setor, para entender o que podemos fazer mais pelo campo.” conta o vice-prefeito eleito.
Além da parceria com os produtores, Baylão tem buscando também apoio com outras instituições para fomentar o setor e a sala do agro: “Estive também nesta semana com o reitor e professor Alberto Barella na UNIRV, onde fui muito bem recebido pelo reitor. Vamos ter muitas parcerias para que possamos concretizar a sala do agro.” comenta Baylão.
“Outra parceria que busquei essa semana foi com o Cláudio da infraestrutura rural. Isso também para a sala do agro, buscando melhorias para as nossas estradas. As estradas estão boas, mas isso tudo é para buscar ainda mais melhorias para os nossos produtores.” finaliza o vice-prefeito eleito.
Rio Verde Rural
Agro responde por 87% das exportações de Goiás
As exportações do agronegócio goiano somaram US$ 12,1 bilhões em 2023, correspondendo a 87,2% de todas as vendas externas de Goiás. Um dos produtos de destaque nesse cenário foi o sorgo, cujas exportações do estado ocuparam o primeiro lugar no ranking nacional. Na safra de grãos, por sua vez, a produção goiana foi a terceira maior do Brasil, com 32,6 milhões de toneladas.
Estes são alguns dos dados disponibilizados na quinta edição da Radiografia do Agro, que reúne e trata dados da safra 2022/2023, de fontes variadas, consolidados em 2024.
A publicação é uma iniciativa da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) e apresenta um amplo panorama do agronegócio goiano, com informações referentes às atividades de agricultura, pecuária e silvicultura no estado.
Agro de Goiás
Além dos destaques goianos nos rankings de produção e exportação nacional, ilustrados em infográficos nas primeiras páginas, o material conta com painéis dedicados aos dados gerais do desempenho do estado na produção de grãos, na comercialização dos produtos, no Valor Bruto da Produção (VBP), nas exportações, no Produto Interno Bruto (PIB) e no valor adicionado da agropecuária.
Já na seção intitulada Agro Logístico, uma novidade desta edição da Radiografia do Agro, mapas ilustram os modais ferroviário, hidroviário e rodoviário do Brasil e de Goiás, bem como o complexo portuário nacional.
Por fim, são explorados, um a um, 48 segmentos da agricultura, da pecuária e da silvicultura goianas, com um panorama específico e aprofundado de cada produto. Apresentados por meio de gráficos, mapas e rankings, os números englobam informações como produção, exportações, cotações de preços e principais produtores municipais e estaduais de cada item.
O titular da Seapa, Pedro Leonardo Rezende, destaca que o material tem como grande diferencial a forma como os dados são disponibilizados, na medida em que a compilação e a compreensão facilitada desses números possibilitam a ampliação do conhecimento sobre o agronegócio goiano.
“É uma ferramenta sem precedentes para pesquisadores, jornalistas, produtores rurais e agentes públicos, podendo balizar a construção de políticas que ajudem a desenvolver ainda mais a agropecuária goiana e, consequentemente, o estado como um todo”, completa.
Radiografia do Agro
A Radiografia do Agro é produzida pela Gerência de Inteligência de Mercado Agropecuário da Seapa, departamento ligado à Superintendência de Produção Rural. Entre as fontes utilizadas no trabalho estão pesquisas e levantamentos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e das Centrais de Abastecimento de Goiás (Ceasa).
A íntegra do periódico está disponível em PDF no link: https://goias.gov.br/wp-content/uploads/sites/50/2024/12/Radiografia-2024-5-edicao.pdf
Em alta, abate de bovinos atinge 1,06 milhão de animais em Goiás
Goiás registrou, no terceiro trimestre de 2024, o maior valor da série histórica no que se refere a abate de bovinos, com 1,06 milhão de cabeças, conforme revela a Pesquisa Trimestral da Pecuária, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (05/12).
O número representa alta de 1,4% em relação ao trimestre anterior (1,05 milhão), e um aumento ainda maior em relação ao mesmo período de 2023 (962,6 mil), variando 10,1%.
Tendo em vista o crescimento registrado também no segundo trimestre de 2024, quando o número de cabeças de bovinos abatidos aumentou 35,6% em comparação ao mesmo período de 2023, o estado se encaminha para um recorde anual, a depender dos resultados do quarto trimestre.
O secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Pedro Leonardo Rezende, afirma que os dados reforçam o potencial de crescimento da pecuária, setor que é fundamental para a economia goiana.
“Os resultados alcançados até o momento já são positivos, mas continuaremos investindo em infraestrutura, sanidade animal e assistência técnica, a fim de garantir, cada vez mais, o crescimento e o fortalecimento dessa cadeia produtiva em Goiás”, ressalta.
Outros destaques
A Pesquisa Trimestral da Pecuária revela ainda que a produção de frangos goiana apresentou alta de 6,6% em relação ao terceiro trimestre de 2023, com um abate de 126,0 milhões de animais, o quinto maior do país, mantendo-se acima dos números registrados no ano anterior.
O leite captado no terceiro trimestre de 2024 chegou a 536,2 milhões de litros e teve alta de 5,0% em relação ao segundo trimestre de 2024.
Também cresceu no estado a produção de ovos de galinha, que foi de 66,4 milhões de dúzias no terceiro trimestre de 2024, apresentando alta de 5,3% em relação ao segundo trimestre de 2024 (63,0 milhões) e de 10,0% em relação ao terceiro trimestre de 2023 (60,4 milhões de dúzias).
Com esse resultado, o estado de Goiás alcança a maior produção de ovos da série histórica, iniciada no primeiro trimestre de 1987.
Agência Cora de Notícias
Rio Verde inicia implantação da Sala do Agro: Um centro de inovação para o setor
A cidade de Rio Verde, um dos maiores polos do agronegócio no Brasil, está se preparando para dar um passo importante no apoio ao setor rural.
O vice-prefeito eleito, Walter Baylão, já iniciou os trabalhos para a implantação da Sala do Agro, um projeto inovador que visa centralizar serviços e apoio ao agronegócio local. Com a proposta de criar um ambiente de integração e facilitação, a iniciativa busca atender a demanda crescente por inovação e agilidade no setor produtivo.
“A Sala do Agro é uma das iniciativas mais esperadas pelos produtores rurais de Rio Verde. Nosso objetivo é criar um espaço físico que ofereça apoio integral ao setor, promovendo a inovação, a integração e a eficiência nos processos.
O agronegócio é o motor da nossa economia e merece uma estrutura à altura da sua importância”, destacou Walter Baylão, ressaltando o papel essencial da cidade na economia agrícola nacional.
A Sala do Agro: Facilitando o Acesso a Serviços e Conhecimento
A Sala do Agro será um centro de atendimento especializado, com foco em facilitar o acesso dos produtores a uma gama de serviços essenciais para a gestão de suas propriedades.
O espaço terá uma série de funcionalidades, como orientações técnicas, intermediação de crédito rural, consultoria para projetos de sustentabilidade e inovações tecnológicas, além de ser um ponto de encontro para debates e capacitação.
“Queremos que a Sala do Agro seja um ambiente dinâmico, onde os produtores possam ter acesso a recursos que promovam melhorias em suas propriedades, tanto do ponto de vista técnico quanto financeiro. Este é um projeto que visa fortalecer a produção rural e garantir que Rio Verde continue se destacando como um dos maiores polos do agronegócio no Brasil”, afirmou Baylão.
Suporte à Sustentabilidade e Inovações Tecnológicas
A inovação também é um dos pilares do projeto, com foco no estímulo à adoção de tecnologias sustentáveis no campo.
A Sala do Agro buscará promover parcerias com instituições de pesquisa e empresas de tecnologia, oferecendo aos produtores acesso a informações e soluções inovadoras que possam aumentar a produtividade e a sustentabilidade das propriedades rurais.
Colaboração e Compromisso com o Desenvolvimento Local
O prefeito eleito Wellington Carrijo também demonstrou seu apoio à iniciativa e enfatizou o trabalho conjunto da administração municipal no fortalecimento do agronegócio.
“Desde o início de nossa gestão, temos trabalhado para fortalecer a economia de Rio Verde em todas as suas vertentes. A Sala do Agro é mais um exemplo do nosso compromisso com o desenvolvimento do município, e esse projeto tem tudo para ser um marco na história do agronegócio local”, afirmou Carrijo.
Avanços do Projeto e Continuidade do Trabalho
A implantação da Sala do Agro é uma continuidade do trabalho realizado na gestão do prefeito Dr. Paulo do Vale, que já havia dado os primeiros passos para a criação desse importante espaço de apoio ao setor rural.
O projeto, agora em fase avançada de planejamento, será um marco na história de Rio Verde, consolidando o município como referência em produtividade, inovação e desenvolvimento no agronegócio.
Com uma infraestrutura que atenderá às diversas demandas do setor, a Sala do Agro promete não só melhorar a gestão das propriedades rurais, mas também potencializar o crescimento sustentável do agronegócio de Rio Verde.
O município, que já se destaca pela sua produção agrícola, se prepara para dar mais um passo rumo à inovação e à modernização do campo.
A Sala do Agro, portanto, representa um avanço significativo para os produtores rurais de Rio Verde, refletindo a importância estratégica do agronegócio para o desenvolvimento local e para a economia do estado de Goiás.
Rio Verde Rural
Preço da carne bovina sobe 6,2% no Centro-Oeste
O consumidor brasileiro precisou desembolsar mais para adquirir ovos e carne bovina e suína em outubro, conforme aponta o novo levantamento Variações de Preços: Brasil & Regiões, da Neogrid, ecossistema de tecnologia e inteligência de dados que desenvolve soluções para a gestão da cadeia de consumo. No período, o preço médio do ovo registrou alta de 7,7%, saltando de R$ 0,77 em setembro para R$ 0,83. Já a carne bovina teve incremento de 5,6% (de R$ 33,38 para R$ 35,24), enquanto a proteína suína subiu 5,3% (R$ 16,61 para R$ 17,49).
O preço da carne bovina tem registrado uma elevação significativa nos últimos três meses. Em agosto, quando o valor médio por quilo era de R$ 31,51, o ciclo pecuário atravessava um período de baixa, com um grande volume de bovinos disponíveis para abate. Durante o terceiro trimestre de 2024, por exemplo, foram abatidas 10,33 milhões de cabeças de gado, segundo a Pesquisa Trimestral da Pecuária do IBGE. Atualmente, o cenário se inverteu: com o envio de fêmeas para o abate, o número de nascimentos de bezerros diminuiu, o que tem levado à redução da oferta de carne bovina.
“Esse aumento também pode ser explicado pela seca histórica severa que atingiu o Brasil, combinada com as queimadas. Os produtores viram uma redução na produção de pasto, o principal alimento do gado, o que levou muitos pecuaristas a recorrerem ao confinamento, uma prática mais cara”, explica Anna Fercher, head de Customer Success e Insights da Neogrid. “Outro fator que contribui para o aumento do preço da carne bovina é a forte demanda externa. O aquecimento das exportações reduz a quantidade de carne disponível no mercado interno, pressionando os preços para cima.”
Produtos como o óleo e o frango também registraram elevações no preço de 4,7% e 3,3%, respectivamente. Em contrapartida, as categorias que apresentaram as maiores quedas no valor médio entre setembro e outubro foram legumes (-6,6%), farinha de mandioca (-3,7%), creme dental (-2,3%), leite em pó (-1,6%) e leite UHT (-1,4%).
Maiores elevações no Brasil em 2024
No acumulado do ano até outubro, o café, tanto em pó quanto em grãos, foi o líder em aumento de preços em todo o país. O produto teve alta de 36,3%, passando de R$ 36,89 em dezembro de 2023 para R$ 50,30 no último monitoramento. Em segundo lugar, aparece o leite UHT (25,0%), seguido por ovos (19,7%), refrigerantes (17,5%) e queijos (17,0%).
Variações de preços em outubro Centro-Oeste
Na região centro-oeste, as maiores variações de alta ocorreram nas seguintes categorias: carne suína (11,1%); frango (9,9%); carne bovina (6,2%); detergente líquido (5,6%) e óleo (5,3%). Já as principais quedas se concentraram nestas categorias: creme dental (-3,0%); leite em pó (-2,8%); sal (-2,2%); água mineral (-1,8%) e shampoo (-1,8%).
Rio Verde Rural
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