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Uma das propostas de campanha de Wellington Carrijo e Walter Baylão Júnior já está sendo tratada como prioridade e os novos chefes do executivo estão buscando parcerias para concretizar o projeto

 

Rio Verde terá, a partir de 1º de janeiro, uma nova dupla como chefes do executivo. Após as eleições municipais de outubro, Wellington Carrijo e Walter Baylão Júnior foram os mais votados nas urnas e foram o prefeito e o vice-prefeito eleitos, respectivamente.

 

Já sabemos da força do município no agronegócio brasileiro. Com números tão importantes, como o 5º município mais rico do agro no Brasil e o 2º maior em exportação de grãos, a missão do novo governo será grande e repleta de desafios.

 

Uma das promessas de campanha, foi a criação da Sala do Agro. Pela influência de Baylão no setor e a importância da atividade para a economia municipal, estadual e nacional, o vice-prefeito eleito é quem está a frente do projeto, que promete ser um apoio da gestão municipal aos produtores rurais do município.

 

Início dos trabalhos

 

Nesta semana, Walter Baylão Júnior já começou as articulações, mesmo ainda não tendo assumido oficialmente o cargo, o vice-prefeito eleito se mostra preocupado em fazer acontecer esse projeto que é cotado como uma grande oportunidade de aproximar a gestão da classe produtor.

 

Pensando em concretizar a Sala do Agro, Baylão já está buscando parcerias para o projeto: “Essa semana eu estive com alguns produtores e já conversamos sobre a Sala do Agro. Um dos produtores foi o Brucelli e até falei para ele, quando a sala estiver pronta, para ele nos fazer uma visita para levar as demandas dos produtores para que possamos ajudá-los no campo. Ele vai me ajudar também a convocar os produtores da região para que possamos nos reunir para debatermos sobre o setor, para entender o que podemos fazer mais pelo campo.” conta o vice-prefeito eleito.

 

Além da parceria com os produtores, Baylão tem buscando também apoio com outras instituições para fomentar o setor e a sala do agro: “Estive também nesta semana com o reitor e professor Alberto Barella na UNIRV, onde fui muito bem recebido pelo reitor. Vamos ter muitas parcerias para que possamos concretizar a sala do agro.” comenta Baylão.

 

“Outra parceria que busquei essa semana foi com o Cláudio da infraestrutura rural. Isso também para a sala do agro, buscando melhorias para as nossas estradas. As estradas estão boas, mas isso tudo é para buscar ainda mais melhorias para os nossos produtores.” finaliza o vice-prefeito eleito.

 

Rio Verde Rural

K2_PUBLISHED_IN Agricultura

As exportações do agronegócio goiano somaram US$ 12,1 bilhões em 2023, correspondendo a 87,2% de todas as vendas externas de Goiás. Um dos produtos de destaque nesse cenário foi o sorgo, cujas exportações do estado ocuparam o primeiro lugar no ranking nacional. Na safra de grãos, por sua vez, a produção goiana foi a terceira maior do Brasil, com 32,6 milhões de toneladas.

 

Estes são alguns dos dados disponibilizados na quinta edição da Radiografia do Agro, que reúne e trata dados da safra 2022/2023, de fontes variadas, consolidados em 2024.

 

A publicação é uma iniciativa da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) e apresenta um amplo panorama do agronegócio goiano, com informações referentes às atividades de agricultura, pecuária e silvicultura no estado.

 

Agro de Goiás

 

Além dos destaques goianos nos rankings de produção e exportação nacional, ilustrados em infográficos nas primeiras páginas, o material conta com painéis dedicados aos dados gerais do desempenho do estado na produção de grãos, na comercialização dos produtos, no Valor Bruto da Produção (VBP), nas exportações, no Produto Interno Bruto (PIB) e no valor adicionado da agropecuária.

 

Já na seção intitulada Agro Logístico, uma novidade desta edição da Radiografia do Agro, mapas ilustram os modais ferroviário, hidroviário e rodoviário do Brasil e de Goiás, bem como o complexo portuário nacional.

 

Por fim, são explorados, um a um, 48 segmentos da agricultura, da pecuária e da silvicultura goianas, com um panorama específico e aprofundado de cada produto. Apresentados por meio de gráficos, mapas e rankings, os números englobam informações como produção, exportações, cotações de preços e principais produtores municipais e estaduais de cada item.

 

O titular da Seapa, Pedro Leonardo Rezende, destaca que o material tem como grande diferencial a forma como os dados são disponibilizados, na medida em que a compilação e a compreensão facilitada desses números possibilitam a ampliação do conhecimento sobre o agronegócio goiano.

 

“É uma ferramenta sem precedentes para pesquisadores, jornalistas, produtores rurais e agentes públicos, podendo balizar a construção de políticas que ajudem a desenvolver ainda mais a agropecuária goiana e, consequentemente, o estado como um todo”, completa.

 

Radiografia do Agro

 

A Radiografia do Agro é produzida pela Gerência de Inteligência de Mercado Agropecuário da Seapa, departamento ligado à Superintendência de Produção Rural. Entre as fontes utilizadas no trabalho estão pesquisas e levantamentos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e das Centrais de Abastecimento de Goiás (Ceasa).

 

A íntegra do periódico está disponível em PDF no link: https://goias.gov.br/wp-content/uploads/sites/50/2024/12/Radiografia-2024-5-edicao.pdf

 

Agência Cora de Notícias 

K2_PUBLISHED_IN Agricultura

Goiás registrou, no terceiro trimestre de 2024, o maior valor da série histórica no que se refere a abate de bovinos, com 1,06 milhão de cabeças, conforme revela a Pesquisa Trimestral da Pecuária, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (05/12).

 

O número representa alta de 1,4% em relação ao trimestre anterior (1,05 milhão), e um aumento ainda maior em relação ao mesmo período de 2023 (962,6 mil), variando 10,1%.

 

Tendo em vista o crescimento registrado também no segundo trimestre de 2024, quando o número de cabeças de bovinos abatidos aumentou 35,6% em comparação ao mesmo período de 2023, o estado se encaminha para um recorde anual, a depender dos resultados do quarto trimestre.

 

O secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Pedro Leonardo Rezende, afirma que os dados reforçam o potencial de crescimento da pecuária, setor que é fundamental para a economia goiana.

 

“Os resultados alcançados até o momento já são positivos, mas continuaremos investindo em infraestrutura, sanidade animal e assistência técnica, a fim de garantir, cada vez mais, o crescimento e o fortalecimento dessa cadeia produtiva em Goiás”, ressalta.

 

Outros destaques

 

A Pesquisa Trimestral da Pecuária revela ainda que a produção de frangos goiana apresentou alta de 6,6% em relação ao terceiro trimestre de 2023, com um abate de 126,0 milhões de animais, o quinto maior do país, mantendo-se acima dos números registrados no ano anterior.

 

O leite captado no terceiro trimestre de 2024 chegou a 536,2 milhões de litros e teve alta de 5,0% em relação ao segundo trimestre de 2024.

 

Também cresceu no estado a produção de ovos de galinha, que foi de 66,4 milhões de dúzias no terceiro trimestre de 2024, apresentando alta de 5,3% em relação ao segundo trimestre de 2024 (63,0 milhões) e de 10,0% em relação ao terceiro trimestre de 2023 (60,4 milhões de dúzias).

 

Com esse resultado, o estado de Goiás alcança a maior produção de ovos da série histórica, iniciada no primeiro trimestre de 1987.

 

Agência Cora de Notícias 

K2_PUBLISHED_IN Agricultura

A cidade de Rio Verde, um dos maiores polos do agronegócio no Brasil, está se preparando para dar um passo importante no apoio ao setor rural.

 

O vice-prefeito eleito, Walter Baylão, já iniciou os trabalhos para a implantação da Sala do Agro, um projeto inovador que visa centralizar serviços e apoio ao agronegócio local. Com a proposta de criar um ambiente de integração e facilitação, a iniciativa busca atender a demanda crescente por inovação e agilidade no setor produtivo.

 

“A Sala do Agro é uma das iniciativas mais esperadas pelos produtores rurais de Rio Verde. Nosso objetivo é criar um espaço físico que ofereça apoio integral ao setor, promovendo a inovação, a integração e a eficiência nos processos.

 

O agronegócio é o motor da nossa economia e merece uma estrutura à altura da sua importância”, destacou Walter Baylão, ressaltando o papel essencial da cidade na economia agrícola nacional.

 

A Sala do Agro: Facilitando o Acesso a Serviços e Conhecimento

 

A Sala do Agro será um centro de atendimento especializado, com foco em facilitar o acesso dos produtores a uma gama de serviços essenciais para a gestão de suas propriedades.

 

O espaço terá uma série de funcionalidades, como orientações técnicas, intermediação de crédito rural, consultoria para projetos de sustentabilidade e inovações tecnológicas, além de ser um ponto de encontro para debates e capacitação.

 

“Queremos que a Sala do Agro seja um ambiente dinâmico, onde os produtores possam ter acesso a recursos que promovam melhorias em suas propriedades, tanto do ponto de vista técnico quanto financeiro. Este é um projeto que visa fortalecer a produção rural e garantir que Rio Verde continue se destacando como um dos maiores polos do agronegócio no Brasil”, afirmou Baylão.

 

Suporte à Sustentabilidade e Inovações Tecnológicas

 

A inovação também é um dos pilares do projeto, com foco no estímulo à adoção de tecnologias sustentáveis no campo.

 

A Sala do Agro buscará promover parcerias com instituições de pesquisa e empresas de tecnologia, oferecendo aos produtores acesso a informações e soluções inovadoras que possam aumentar a produtividade e a sustentabilidade das propriedades rurais.

 

Colaboração e Compromisso com o Desenvolvimento Local

 

O prefeito eleito Wellington Carrijo também demonstrou seu apoio à iniciativa e enfatizou o trabalho conjunto da administração municipal no fortalecimento do agronegócio.

 

“Desde o início de nossa gestão, temos trabalhado para fortalecer a economia de Rio Verde em todas as suas vertentes. A Sala do Agro é mais um exemplo do nosso compromisso com o desenvolvimento do município, e esse projeto tem tudo para ser um marco na história do agronegócio local”, afirmou Carrijo.

 

Avanços do Projeto e Continuidade do Trabalho

 

A implantação da Sala do Agro é uma continuidade do trabalho realizado na gestão do prefeito Dr. Paulo do Vale, que já havia dado os primeiros passos para a criação desse importante espaço de apoio ao setor rural.

 

O projeto, agora em fase avançada de planejamento, será um marco na história de Rio Verde, consolidando o município como referência em produtividade, inovação e desenvolvimento no agronegócio.

 

Com uma infraestrutura que atenderá às diversas demandas do setor, a Sala do Agro promete não só melhorar a gestão das propriedades rurais, mas também potencializar o crescimento sustentável do agronegócio de Rio Verde.

 

O município, que já se destaca pela sua produção agrícola, se prepara para dar mais um passo rumo à inovação e à modernização do campo.

 

A Sala do Agro, portanto, representa um avanço significativo para os produtores rurais de Rio Verde, refletindo a importância estratégica do agronegócio para o desenvolvimento local e para a economia do estado de Goiás.

 

Rio Verde Rural 

K2_PUBLISHED_IN Agricultura

O consumidor brasileiro precisou desembolsar mais para adquirir ovos e carne bovina e suína em outubro, conforme aponta o novo levantamento Variações de Preços: Brasil & Regiões, da Neogrid, ecossistema de tecnologia e inteligência de dados que desenvolve soluções para a gestão da cadeia de consumo. No período, o preço médio do ovo registrou alta de 7,7%, saltando de R$ 0,77 em setembro para R$ 0,83. Já a carne bovina teve incremento de 5,6% (de R$ 33,38 para R$ 35,24), enquanto a proteína suína subiu 5,3% (R$ 16,61 para R$ 17,49).

 

O preço da carne bovina tem registrado uma elevação significativa nos últimos três meses. Em agosto, quando o valor médio por quilo era de R$ 31,51, o ciclo pecuário atravessava um período de baixa, com um grande volume de bovinos disponíveis para abate. Durante o terceiro trimestre de 2024, por exemplo, foram abatidas 10,33 milhões de cabeças de gado, segundo a Pesquisa Trimestral da Pecuária do IBGE. Atualmente, o cenário se inverteu: com o envio de fêmeas para o abate, o número de nascimentos de bezerros diminuiu, o que tem levado à redução da oferta de carne bovina.

 

“Esse aumento também pode ser explicado pela seca histórica severa que atingiu o Brasil, combinada com as queimadas. Os produtores viram uma redução na produção de pasto, o principal alimento do gado, o que levou muitos pecuaristas a recorrerem ao confinamento, uma prática mais cara”, explica Anna Fercher, head de Customer Success e Insights da Neogrid. “Outro fator que contribui para o aumento do preço da carne bovina é a forte demanda externa. O aquecimento das exportações reduz a quantidade de carne disponível no mercado interno, pressionando os preços para cima.”

 

Produtos como o óleo e o frango também registraram elevações no preço de 4,7% e 3,3%, respectivamente. Em contrapartida, as categorias que apresentaram as maiores quedas no valor médio entre setembro e outubro foram legumes (-6,6%), farinha de mandioca (-3,7%), creme dental (-2,3%), leite em pó (-1,6%) e leite UHT (-1,4%).

 

Maiores elevações no Brasil em 2024

 

No acumulado do ano até outubro, o café, tanto em pó quanto em grãos, foi o líder em aumento de preços em todo o país. O produto teve alta de 36,3%, passando de R$ 36,89 em dezembro de 2023 para R$ 50,30 no último monitoramento. Em segundo lugar, aparece o leite UHT (25,0%), seguido por ovos (19,7%), refrigerantes (17,5%) e queijos (17,0%).

 

Variações de preços em outubro Centro-Oeste

 

Na região centro-oeste, as maiores variações de alta ocorreram nas seguintes categorias: carne suína (11,1%); frango (9,9%); carne bovina (6,2%); detergente líquido (5,6%) e óleo (5,3%). Já as principais quedas se concentraram nestas categorias: creme dental (-3,0%); leite em pó (-2,8%); sal (-2,2%); água mineral (-1,8%) e shampoo (-1,8%).

 

Rio Verde Rural 

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A atividade econômica do Centro-Oeste cresceu 5,9% em 2023, a maior alta entre as cinco regiões do Brasil, segundo o Boletim Regional do Banco Central (BC). Na sequência, aparecem Norte (4,2%), Sul (3,6%), Sudeste (2,6%) e Nordeste (2,4%).

 

Segundo o BC, as diferenças em estruturas produtivas entre as regiões explicam 18% da dispersão nas taxas de crescimento entre estados. “As diferenças de estrutura produtiva ajudam a explicar o maior crescimento do Centro-Oeste e do Norte, e o menor crescimento do Sudeste”, diz o relatório.

 

O maior peso relativo e a forte expansão da agropecuária justificam o desempenho do Centro-Oeste em 2023, segundo o BC. A autoridade monetária também cita positivamente a continuidade do crescimento da indústria de transformação na região, que teve o melhor desempenho regional pelo segundo ano consecutivo.

 

Na região Norte, o destaque foi a recuperação da indústria extrativa da retração vista em 2022, quando houve um arrefecimento da demanda internacional por minério de ferro. O Sul foi puxado pela agropecuária, que se recuperou da queda de 2022, e pela aceleração do setor de serviços.

 

O Nordeste desacelerou em relação ao ano anterior, puxado pela indústria e serviços. A desaceleração da atividade no Sudeste, em contrapartida, foi puxada exclusivamente por São Paulo, com o segundo pior desempenho entre dos os estados brasileiros. Rio, Espírito Santo e Minas Gerais tiveram o quarto, quinto e sexto melhores desempenhos, respectivamente.

 

Canal Rural

K2_PUBLISHED_IN Agricultura

No mês de agosto de 2024, a COMIGO passou pelo processo de auditoria para recertificação na norma ISO 9001:2015, conduzido pela empresa SGS, que foi concluído com sucesso, reafirmando o compromisso da Cooperativa com a qualidade dos processos e a busca constante pela melhoria contínua.

 

Durante a auditoria, foram avaliados os processos de recebimento e armazenamento de soja em grãos, produção e venda de farelo de soja, óleo de soja bruto degomado, óleo refinado de soja, produção de embalagem tipo PET para óleo de soja refinado e engarrafamento de óleo refinado de soja na planta industrial de Rio Verde-GO, além das áreas de apoio envolvidas

 

A estruturação do sistema de gestão integrado também foi avaliada por meio da análise crítica de documentações e registros utilizados em todos os níveis, juntamente com a participação da alta direção, que abordou perspectivas relacionadas ao desenvolvimento e à importância da implantação da ISO 9001:2015 na Cooperativa.

 

Embora a certificação ISO 9001:2015 não seja obrigatória, desde 2009 a COMIGO optou por buscá-la para reafirmar seu compromisso com o crescimento e a garantia da qualidade dos produtos fornecidos aos seus clientes. Desde então, a Cooperativa tem mantido sua certificação, fundamentada no desenvolvimento contínuo e na robustez de suas operações, com investimentos em processos industriais mais tecnológicos e seguros, além da capacitação de seus colaboradores, promovendo o crescimento interno e o aprimoramento dos métodos existentes.

 

Com a recertificação, a COMIGO assegura até setembro de 2027 a conformidade com o padrão normativo e a confiabilidade de seus processos, alinhando-se aos padrões internacionais e equiparando-se às maiores empresas do setor. Isso reflete sua responsabilidade e compromisso com a melhoria de seu desempenho, sempre em busca da excelência no sistema de gestão da qualidade.

 

Além da recertificação ISO 9001:2015, no mesmo período a COMIGO também recebeu a auditoria de manutenção de sua certificação GMP+ FSA, cujo objetivo principal é a segurança de alimentos, para o processo de produção de farelo de soja tostado a granel. Destaca-se ainda a certificação GMP+ FSA, para o escopo de afretamento ferroviário, também relacionada ao processo de transporte de farelo de soja tostado a granel, que ocorreu em maio de 2024.

 

Comigo

K2_PUBLISHED_IN Agricultura

Menores investimentos devem ser feitos. Apesar de ser o atual cenário, situação não deve durar para sempre, como afirma o analista de mercado

 

O PIB do agronegócio brasileiro deve ter uma pequena queda em 2024, recuando um percentual de 1,7% conforme publicado no Boletim Macrofiscal, pela Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda. Apesar do resultado negativo, é um percentual menor do que o previsto na última estimativa, quando previam um recuo de 1,9%.

 

Impacto da queda

 

Esse resultado causa um grande impacto no setor agrícola, como explica o analista de mercado Ênio Fernandes: “Esse recuo que deu no agronegócio agora, de 1,7%, é um recuo importante. Mostra como que algumas culturas perderam rentabilidade no último ano, como soja, milho, tomate entre outras culturas. Isso no final do dia, é menor renda chegando no campo, também sendo uma renda menor que chega para a sociedade, pois os produtores ficam mais cautelosos em suas despesas.”

 

Ciclo econômico para 2024/2025

 

O cenário desafiador será variável, com algumas culturas sofrendo mais que outras: “Alguns setores vão sofrer mais do que outros, tendo um ano de 2024/2025 extremamente difícil, como é o caso da soja, milho, tomate, feijão, são alguns setores que terão um ano difícil de margem, pois terão poucas chances de terem grandes resultados.” afirma Ênio.

 

PIB afetado

 

A situação atual afeta não só o setor agrícola, mas toda a economia nacional, como explica Ênio: “Isso não é apenas um fato econômico que afeta as cidades do agronegócio, afeta todo o PIB brasileiro. O agronegócio brasileiro é um dos principais componentes do PIB. É um dos principais atratores de investimentos quem vem de fora para ser investido aqui no Brasil. Quando se tem um menor desempenho, desencadeia uma série de processos que recuam esses investimentos, com isso, o nosso PIB deve crescer menos no próximo ano. Esse ano vamos crescer mais de 3% e no ano que vem, algo em torno de 1,5% conforme alguns analistas estimam, o que é um recuo muito importante.”

 

Pecuária brasileira

 

Apesar da queda no PIB do agronegócio, a pecuária brasileira teve um boom nos últimos meses. Para o analista de mercado, esse salto na pecuária é um exemplo claro do quanto o agro é volátil: “O que está acontecendo com a pecuária de corte no Brasil, é bem nítido como o agronegócio é volátil. No começo de 2024, a arroba do boi estava R$180,00. Hoje, a arroba do boi está sendo vendida a R$350,00, quase 100% de alta em menos de um ano.”

 

Apesar do momento ser positivo, Ênio alerta aos pecuaristas para manterem a cautela na hora de investir: “Nós tivemos soja com preço de R$200,00, milho com preço de R$100,00. Pecuaristas, aproveitem o momento para investir certo, escolher bem onde investir o seu dinheiro. Esse mar de bons preços não vai durar para sempre. No final do dia, não há mal que sempre dure e nem bem que sempre perdure, por isso, os produtores precisam ser cautelosos nos investimentos, colocando dinheiro onde tem maior retorno possível.

 

Rio Verde Rural

K2_PUBLISHED_IN Agricultura

Durante a sessão que discutiu o acordo entre a União Europeia e o Mercosul, a carne brasileira foi alvo de críticas pelo deputado Vincent Trébuchet, do partido UDR, que disse que os pratos dos franceses não eram “latas de lixo”. Sobre a afirmação do deputado, o vice-presidente do sindicato rural de Rio Verde, Ênio Fernandes, ressalta que o comentário do parlamentar demonstra imaturidade e oportunismo.

 

“Quando alguém utiliza palavras como ‘lixo’, é porque não tem argumentação alguma. Isso mostra desconhecimento, pois ao dizer isso, ele afirma que as outras 168 nações que importam carne brasileira não tem qualidade e ele nem sabe a importância da proteína animal do Brasil para dar segurança alimentar ao mundo. Pode ser também oportunismo, adulterando a verdade para agradar e enganar seus eleitores na França. No fim, o comentário é tão imaturo que fica difícil comentar sem parecer pequeno. Pequeno como o raciocínio deste parlamentar francês”, afirma.

 

Na Assembleia Nacional da França, que ocorreu na noite desta terça-feira (26), Vincent Trébuchet afirmou que estava preocupado com os agricultores locais. “Nossos agricultores não querem morrer e nossos pratos não são latas de lixo”, disse.

 

Rejeição Francesa

 

A rejeição do acordo entre a União Europeia e o Mercosul pela Assembleia Nacional da França é um fato que preocupa o especialista. Para ele, a discussão é apenas uma desculpa para se proteger da concorrência brasileira e defender produtos nacionais.

 

“A plataforma ambiental não é o ponto principal, é só um manto que se busca para proteger os mercados de outros produtos brasileiros. Cada região cria as suas estratégias, corretas ou não.”, afirma ele.

 

Com 484 votos a favor da rejeição e apenas 70 contra, a votação, embora simbólica, revela uma forte união entre partidos franceses, da extrema-esquerda à ultradireita, em oposição ao texto

 

Falta união

 

Ênio critica, principalmente, a falta de mobilização das grandes empresas do setor agrícola e financeiro brasileiro em defesa dos interesses nacionais.

 

“Estas agressões acontecem, mas se elas acontecessem nos Estados Unidos, Canadá, Japão, na própria União Europeia, a sociedade desse país seria extremamente agressiva. Com certeza, um boicote se iniciaria e essas redes teriam dificuldades financeiras enormes. Grandes empresas de defensivos agrícolas, grandes bancos, grandes empresas de proteína animal, esmagamento de soja… pouca defesa e muita omissão”, destaca o especialista.

 

Para ele, é crucial unir todos os elos da cadeia produtiva para criar um sentimento de proteção em torno dos setor e da economia nacional.

 

Mais Goiás

K2_PUBLISHED_IN Mundo

A diretoria do Carrefour no Brasil entrou em contato com o Ministério da Agricultura para comentar a decisão de seu presidente mundial do Carrefour, Alexandre Bompard, que anunciou a suspensão da compra de carne de países do Mercosul, incluindo o Brasil.

 

Segundo informações, a chefia brasileira do Carrefour informou à alta cúpula do Ministério da Agricultura que foi “surpreendida” com as declarações feitas por Alexandre Bompard.

 

Os acionistas do Carrefour no Brasil demonstraram preocupação com os reflexos da crise entre a rede varejista e o governo brasileiro e, segundo uma fonte do alto escalão do governo, se comprometeram a cobrar algum posicionamento diferente de sua matriz na França.

 

O Brasil responde por cerca de 23% da operação global do Carrefour. Uma fonte do Ministério da Agricultura resumiu a situação dessa forma: “Se um supermercado não tem carne, nem pão, você sabe, não vende nada.”

 

Por meio de nota publicada na semana passada, o Carrefour França informou que a medida anunciada em 20 de novembro por seu presidente “se aplica apenas às lojas na França” e que “em nenhum momento ela se refere à qualidade do produto do Mercosul, mas somente a uma demanda do setor agrícola francês, atualmente em um contexto de crise”.

 

“Todos os outros países onde o Grupo Carrefour opera, incluindo Brasil e Argentina, continuam a operar sem qualquer alteração e podem continuar adquirindo carne do Mercosul. Nos outros países, onde há o modelo de franquia, também não há mudanças”, declarou o Carrefour.

 

Ocorre que os produtores brasileiros interromperam o fornecimento de carnes para a rede de varejo no Brasil. Em entrevista, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, reagiu com indignação à decisão do Carrefour na França e afirmou que, além de os produtores paralisarem a venda de carne na rede nacional do grupo francês, produtores de frango também estão seguindo o mesmo caminho.

 

O ministro afirmou que a França, como um todo, não representa 0,5% das exportações brasileiras de carnes e que o Carrefour usa questões sanitárias e ambientais como “pretexto” para barrar os produtos nacionais e fazer proteção de mercado.

 

A França tem uma participação ínfima nas exportações de carne do Brasil. Dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio mostram que o país respondeu por 0,0026% da importação mundial de carne brasileira entre janeiro e outubro deste ano. Foram comprados pelos franceses US$ 245 mil em carnes do Brasil neste ano.

 

Mais Goiás

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