OCB Goiás homenageia Antonio Chavaglia com Diploma de Mérito Cooperativo
Reconhecimento celebra legado de Antonio Chavaglia no cooperativismo goiano
A OCB Goiás homenageou Antonio Chavaglia com o Diploma de Mérito Cooperativo, reconhecendo os relevantes serviços prestados para o desenvolvimento do modelo cooperativista.
Chavaglia tem um vasto currículo ligado ao cooperativismo, além de ser um dos fundadores da COMIGO, foi por 4 mandatos, Presidente da OCB, contribuindo com seu modelo de gestão visionário e fortalecendo o cooperativismo goiano.
“Eu estive aqui nesta casa por dezessete anos trabalhando pelo cooperativismo e esse reconhecimento veio pelo trabalho realizado. A confiança das cooperativas na OCB cresceu muito, e com o Sescoop, investindo na capacitação das pessoas, isso se fortaleceu ainda mais.
Esse trabalho teve um início, um meio, mas não vai ter fim. O cooperativismo não vai ter fim porque as pessoas passam, mas o sistema fica”, disse Chavaglia sobre a honraria.
Outras duas personalidades do cooperativismo receberam o mérito: Jaime Câmara Júnior, em representatividade a seu pai, Jaime Câmara, e Antônio Carlos Borges, presidente da Cooperativa AgroVale. A cerimônia reuniu autoridades da política goiana, e também os familiares dos homenageados.
Luis Alberto Pereira, atual presidente da OCB e amigo de Antonio, entregou a medalha e o título de mérito cooperativo ao lado de Dourivan Cruvinel, Presidente Executivo da COMIGO, reconhecendo e eternizando a dedicação de Chavaglia que rompeu fronteiras e ajudou na consolidação do cooperativismo como um modelo de negócio que beneficia toda a sociedade.
“Foi um dos reconhecimentos mais merecidos que essa instituição já fez.Uma demonstração de gratidão e de agradecimento pelo tanto que o Chavaglia fez por essa instituição, Sistema OCB, no seu processo de crescimento, de estruturação, pela COMIGO, levando a ser a maior empresa goiana, e pelo tanto que fez pelo cooperativismo brasileiro”, declarou Luis Alberto.
Emocionado, o Presidente Executivo da COMIGO, Dourivan, discursou sobre a entrega do mérito cooperativo a Antonio Chavaglia.
“Esse reconhecimento vem pelo exemplo de dedicação em tudo que faz. Que Deus te ilumine, se nossa Cooperativa e o sistema cooperativista estão onde estão hoje, muito desse mérito vem do seu esforço e da sua visão, que beneficia toda uma sociedade”, destacou Dourivan.
Comigo
Soja: plantio da safra brasileira 24/25 está acima da média
Semeadura do grão avança, mas ainda apresenta atraso em relação ao ano passado
O plantio da safra da soja 2024/25 no Brasil atingiu 36,1% da área total esperada até o dia 25 de outubro, segundo levantamento da Safras & Mercado.
Na semana anterior, o percentual semeado era de apenas 16,8%.
Embora o avanço seja maior em comparação à semana passada, a semeadura está atrasada em relação ao mesmo período do ano passado, quando alcançou 37,1%.
Em comparação com a média dos últimos cinco anos, que é de 33,3%, o atual índice mostra um desempenho superior.
Canal Rural
COMIGO recebe jornalistas do agro nacional em visita institucional
No dia 17 de outubro, a Cooperativa COMIGO recebeu a visita de 21 jornalistas de destaque dos principais veículos de imprensa do Brasil que cobrem o setor do agronegócio.
A visita, organizada pela Fundação Dom Cabral, fez parte de um programa de formação promovido pela instituição, com o objetivo de fortalecer a imagem do segmento AGRO no cenário nacional.
A programação aconteceu no Complexo Industrial da COMIGO, em Rio Verde, onde os jornalistas foram recepcionados pelo diretor industrial, Paulo Carneiro; diretor administrativo-financeiro, Warlen Freitas; coordenadora de comunicação, Gabriele Triches, assessora de sustentabilidade e ESG, Francimar Duarte; e assessor de cooperativismo, Paulo César Junior, além dos representantes de cada fábrica do complexo.
Na programação, foram apresentadas as informações institucionais da COMIGO e da Tecnoshow, além de temas como inovação, comunicação, sustentabilidade e o papel estratégico da COMIGO no setor.
Em seguida, os visitantes realizaram uma visita guiada pelas principais áreas do parque industrial. A iniciativa permitiu aos jornalistas conhecerem de perto as operações da cooperativa e suas práticas inovadoras, que têm se destacado no cenário agroindustrial brasileiro.
A visita reflete o compromisso com a transparência e o diálogo com a imprensa, fundamentais para a construção de uma imagem positiva do setor agroindustrial no Brasil.
Reforçando o relacionamento entre a COMIGO e a mídia especializada, e proporcionando uma troca de conhecimentos sobre o futuro do agronegócio no país.
Comigo
Goiás tem 11 cidades entre as 100 mais ricas do agro brasileiro; veja quais
Goiás tem 11 cidades entre as 100 mais ricas do Brasil no agronegócio, de acordo com levantamento produzido e publicado pelo Ministro da Agricultura e Pecuária nesta quarta-feira (17). Duas delas estão no top 10, que são Rio Verde (em 5º lugar) e Jataí (10º lugar).
Os demais são:
11º – Cristalina
36º – Mineiros
59º – Montividiu
71º – Paraúna
73º – Silvânia
75º – Chapadão do Céu
76º – Catalão
79º – Ipameri
80º – Goiatuba
O ranking foi produzido com base em dados da Produção Agrícola Municipal (PAM) relativa ao ano de 2023, que é uma pesquisa do IBGE. A base das informações abrange 70 produtos das lavouras temporárias e permanente produzidas nos 5.563 municípios brasileiros. A classificação dos 100 municípios tem como base o valor da produção.
Em 2023, o valor da produção foi de R$ 814,5 bilhões. Os 100 municípios com maior valor da produção, representaram 31,9% deste total. A área colhida total foi de 95,8 milhões de hectares, e esses municípios participaram com 34,5% do total.
Desses municípios, 62 se localizam na região Centro-Oeste, 16 na Sudeste, 13 no Nordeste, cinco no Sul e quatro na região Norte.
Destacam-se Sorriso (no Mato Grosso) com R$ 8,3 bilhões, seguido por São Desidério (na Bahia) com R$ 7,8 bilhões, Sapezal (Mato Grosso) com R$ 7,5 bilhões, Campo novo dos Parecis (Mato Grosso) com R$ 7,2 bilhões e Rio Verde (Goiás) com R$ 6,9 bilhões.
Mais Goiás
COMIGO Fortalece Práticas de Excelência em Gestão e Governança
Entre os dias 16 e 19 de setembro e no dia 30 de setembro, representantes das áreas comercial, jurídica, tecnologia da informação, planejamento, processos, pessoas, sustentabilidade e relacionamento com o cooperado, juntamente com o diretor administrativo e financeiro da COMIGO, Warlen Freitas, reuniram-se com representantes da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), Sescoop Nacional e OCB Goiás.
O objetivo foi promover alinhamentos sobre o Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC).
O PDGC é focado no desenvolvimento da autogestão das cooperativas, incentivando a adoção de boas práticas de governança e gestão.
O programa conta com 88 questões, organizadas em dois blocos: o de governança, que trata de temas como cooperado, assembleia geral, conselhos e auditorias; e o de gestão, que aborda liderança, estratégias, clientes, sociedade, conhecimento, pessoas e processos.
Desde 2015, a COMIGO participa do programa no estágio Compromisso com a Excelência, destacando-se pelos excelentes resultados, alcançados graças ao comprometimento de seus gestores, dirigentes e cooperados.
COMIGO
Incentivos fiscais impulsionam a produção agrÃcola irrigada
Priorizada pelo Governo Federal em decorrência das intensas mudanças climáticas, a produção de agricultura irrigada é apoiada pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio das debêntures incentivadas. O instrumento é um título privado de renda fixa que permite às empresas captarem dinheiro de investidores para financiar seus projetos.
No caso das incentivadas, os recursos são empregados, necessariamente, em obras de infraestrutura e há isenção ou redução de Imposto de Renda sobre os lucros obtidos pelos investidores. São considerados projetos o conjunto de obras de infraestrutura que criem, direta ou indiretamente, as condições adequadas à prática da irrigação em cultivos agrícolas.
Estão incluídos a aquisição ou construção de obras civis; estruturas mecânicas, elétricas e os componentes necessários à instalação; ampliação, recuperação, adequação, modernização e operação do sistema de irrigação, incluindo equipamentos e componentes; estruturas de captação de água, elevação, condução, armazenamento, distribuição, drenagem agrícola, sistematização e correção do solo; e benfeitorias de apoio à produção agrícola.
O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, comentou sobre o potencial do setor de irrigação no Brasil. “O MIDR é o responsável por coordenar a Política Nacional de Irrigação. O Brasil tem um potencial de 55 milhões de hectares para irrigar, dos quais apenas 8,5 milhões são irrigados. Isso significa que temos muito a crescer, tanto na geração de emprego quanto na produção de alimentos. O setor pode contribuir fortemente para o crescimento do País”, destacou.
Para Waldez Góis, aumentar a área irrigada e plantada é aumentar também a resposta do Brasil para a diminuição das emissões dos gases de efeito estufa e da pobreza, o combate à fome e a produção de riquezas.
Experiências anteriores
Entre os projetos contemplados em 2023, destacam-se iniciativas de empresas como Equipav e BRASILAGRO. A Equipav apresentou um projeto com potencial para gerar 16 mil empregos diretos e 8 mil indiretos no Projeto Público de Irrigação do Baixio do Irecê, na Bahia (BA), totalizando um investimento de R$ 555 milhões.
A BRASILAGRO planeja beneficiar, diretamente, 30 empregos e, indiretamente, 800 pessoas na região de Jaborandi (BA), por meio de um investimento total de R$ 182,1 milhões para a implantação de mais de 4 mil hectares de irrigação por pivot central (sistema composto por uma tubulação suspensa em uma estrutura móvel).
“As debêntures incentivadas se apresentam como um instrumento fundamental para promover o desenvolvimento sustentável no campo e desenvolvimento para a economia do país, proporcionando um maior impulso financeiro, por meio da disponibilização de títulos privados de renda fixa àqueles investidores interessados no financiamento dos seus projetos”, explicou a diretora de Irrigação do MIDR, Larissa Rêgo. “A instrumentalização de meios financeiros ajuda a impulsionar a produtividade agrícola, a geração de empregos e renda e no fortalecimento do setor de irrigação”, completou.
A captação de recursos por meio das debêntures incentivadas para o setor de irrigação foi regulamentada pela Portaria nº. 2.127, de 2022. Para acessar essa modalidade de financiamento, as empresas interessadas devem submeter os projetos de investimento ao MIDR, de forma individual.
Documentos necessários
No ato da solicitação, devem ser apresentados os seguintes documentos:
a) Quadro de Sócios e Administradores (QSA) emitido online no sítio eletrônico da Receita Federal;
b) Cópia do contrato social ou estatuto social da Proponente, arquivado na Junta Comercial competente.
c) Comprovante de inscrição e de situação cadastral no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) emitido online no sítio eletrônico da Receita Federal;
d) Relação das pessoas jurídicas que integram a Proponente, com a indicação de seus respectivos números de inscrição no CNPJ;
e) Certidão Conjunta Negativa de Débitos ou Certidão Conjunta Positiva com Efeitos de Negativa relativos a tributos federais e à Dívida Ativa da União da Proponente.
Fonte: MIDR
Mercado De Soja É Sacudido Por Incertezas Econômicas
Tendência de preços baixos para a oleaginosa, altos custos de produção e incertezas climáticas exigem que o produtor melhore a gestão de riscos do negócio
O mercado da soja está enfrentando uma série de desafios que demandam maior atenção e planejamento por parte dos produtores. Os preços da oleaginosa estão pressionados para baixo na Bolsa de Chicago, com tendência de queda até a próxima safra. A conjuntura ainda é agravada por custos elevados e imprevisibilidade climática.
“Diante dessas incertezas e da provável redução das margens de lucro, é fundamental que os produtores busquem melhorar a gestão de riscos dos negócios e planejem antecipadamente a safra de soja 2024/2025”, alerta Diego Caputo, gerente comercial de agronegócios da seguradora FF Seguros.
Cenário produtivo
A perspectiva de oferta elevada de grãos é o fator que está sustentando a tendência de queda dos preços internacionais da soja. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) estimou avanço na área semeada e maior produção mundial de soja, com um salto de 378 milhões de toneladas na safra passada para 398,2 milhões de toneladas de soja na temporada 2023/24, segundo levantamento em fevereiro.
Embora especialistas estimem que a demanda por soja possa crescer quase 5%, a demanda não acompanha o ritmo de crescimento da oferta mundial para absorver os estoques da oleaginosa, resultando em estoques de passagem globais historicamente altos. De acordo com cálculos do Cepea/USP, a relação estoque/consumo da safra 2023/24 pode ficar em 29,9%, o maior percentual registrado em cinco anos.
No Brasil, várias regiões produtoras foram castigadas por intempéries e a perspectiva de safra recorde já foi negada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que reduziu a previsão de produção para 149,4 milhões de toneladas de soja, em levantamento de fevereiro.
O valor da saca no mercado interno está sendo negociado abaixo de R$ 100. Além da baixa remuneração, os produtores reclamam porque os custos atuais de produção estão elevados. “Com uma relação de troca extremamente apertada, os produtores precisam ter muito cuidado durante a comercialização da soja e compra de insumos da próxima safra para conseguir equilibrar as finanças”, alerta Caputo.
Clima
Além da limitação na rentabilidade, há de se considerar a grande preocupação com o clima. A prevista chegada do La Niña no segundo semestre já sinaliza a probabilidade de secas na região Sul, o que pode prejudicar significativamente a produção, e pairam incertezas sobre o comportamento climático na região Centro-Oeste.
“Nesse contexto, o seguro agrícola se destaca como uma ferramenta essencial para a gestão de riscos, mitigando possíveis danos causados pelo clima às lavouras. O produto previne perdas financeiras e protege as operações de crédito”, diz Caputo.
A seguradora FF Seguros enfatiza a importância da contratação de seguro agrícola como uma medida crucial para garantir a perpetuidade dos negócios no mercado da soja.
No entanto, o mercado segurador brasileiro tem capacidade limitada para ofertar apólices de seguro agrícola. Por isso, é fundamental que o agricultor interessado em assegurar a lavoura de soja planeje a negociação da apólice com antecedência.
Os contratos são aprovados de acordo com ordem de chegada em fila de propostas e disponibilidade de recursos da seguradora no momento da assinatura.
Além disso, para conquistar a aprovação de subsídio concedido pelo Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR), uma política integrada ao Plano Safra, recomenda-se que o pedido seja apreciado com antecedência, sendo o processo de análise sujeito ao esgotamento de recursos liberados pelo Governo Federal.
“Enquanto os estoques globais estão com níveis elevados, temos o aumento dos custos, a redução dos preços das comodities e a incerteza climática, associados à baixa capacidade estática de armazenagem nacional.
Esses fatores compõem o cenário desafiador que pode se manter até 2025”, resume Caputo. “No entanto, acreditamos que uma gestão mais eficiente no campo e o uso de ferramentas como o seguro agrícola podem ajudar os produtores a enfrentar os problemas com resiliência e fechar as contas no azul.”
Rio Verde Rural
Ministro Fávaro Debate Boas Práticas Do Agro Brasileiro Com Banco De Desenvolvimento Alemão
Nesta quinta-feira (22), o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, recebeu representantes do KFW Bankengruppe, o banco de desenvolvimento da Alemanha, e na ocasião debateu sobre o trabalho que o Governo Federal vem fazendo para fomentar políticas com foco na agricultura sustentável.
Também foi pautado na reunião as possibilidades de cooperação entre os países e oportunidades comerciais. “Estou muito feliz com o estreitamento da relação Brasil-Alemanha. Tenho certeza de que esta parceira irá gerar frutos para os dais lados”, pontuou Fávaro.
Durante o encontro, Cristiane Lalbach, membro do Comitê Diretivo do KPW, destacou que o banco tem a intenção de ampliar a cooperação com o Brasil e intensificar os projetos para apoiar a agricultura de baixo carbono, que é um tema muito importante para o governo alemão.
O ministro Fávaro ressaltou, ainda, que o Brasil vem dedicando esforços para selar o compromisso com a agenda da sustentabilidade. “Estamos deixando claro para o mundo que estamos trabalhando para uma produção consciente, equilibrada e que respeita o meio ambiente.
Não precisamos avançar sob a floresta para produzir e o nosso programa de conversão de áreas de pastagens degradas está aí para provar isso”, explicou.
O Governo Federal instituiu em dezembro o Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis (PNCPD).
A ideia é intensificar a produção de alimentos, sem avançar no desmatamento sobre as áreas já preservadas e com práticas que levem à não emissão de carbono.
A expectativa é de recuperar até 40 milhões de hectares de pastagens de baixa produtividade em áreas agricultáveis, em um período de dez anos. Com isso, a área de produção de alimentos no Brasil pode praticamente dobrar, sem desmatar e preservando as áreas de vegetação nativa.
Ainda, foi apresentada para os representantes do banco KPW as iniciativas do Plano Safra 23/24, que incentiva o fortalecimento dos sistemas de produção ambientalmente sustentáveis, com redução das taxas de juros para recuperação de pastagens e premiação para os produtores rurais que adotam práticas agropecuárias consideradas mais sustentáveis.
Rádio Eldorado FM
Agronegócio em Goiás pode ter novo prejuÃzo com grãos em 2024
Lavouras de todas as regiões de Goiás podem ter prejuízos com a produção de grãos na próxima safra. A previsão é da Expedição Safra Goiás, a qual ainda ressalta que os grãos, com base em análises de soja, serão menores em 2024, de modo a provocar redução de sacas por hectare. Balanço do trabalho realizado pela Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (FAEG), inclui incidência de pragas e repercussões do fenômeno El Niño entre as justificativas para a projeção. O resultado do levantamento foi apresentado nesta segunda-feira (22), em Goiânia.
Já em 2024, a expedição percorreu 6 mil quilômetros, em cinco regiões e 80 cidades, para analisar as lavouras de soja do estado. Como os indicativos são de possibilidade no atraso da colheita, a análise também serve de referência a cultura de milho, sorgo e girassol, entre outros grãos. De acordo com o balanço, houve uma redução de 3 milhões de toneladas do grão nesta safra, o que representa queda de 15% a 23% na produtividade. Altas temperaturas e irregularidades nas chuvas em todo o ano de 2023 são apontados como as principais causas.
“Em, 2023, o produtor rural não estava preparado para enfrentar o El Niño. Mesmo com a chuva, neste ano de 2024, prevê-se uma redução na produtividade”, explicou Alexandro Souza, coordenador técnico da FAEG.
Produção de grãos ainda sofrerá com condições climáticas adversas em 2024, avalia expedição
As regiões mais afetadas no ano passado foram o Sudoeste, Nordeste e Vale do Araguaia. Algumas lavouras apresentaram uma produtividade de apenas sete sacas por hectare, em comparação com a média de 65 sacas por hectare em 2022.
“Dificilmente teremos uma recuperação da produção e produtividade em 2024. Como no ano passado, devemos ter perdas significativas em lavouras precoces, diante de condições climáticas adversas”, explicou Leonardo Machado, consultor técnico da FAEG.
Além do fator climático, o ataque de pragas contribuiu para a queda na produtividade. Durante o trabalho, a expedição registrou alta incidência de mosca branca e de lagartas.
Plantio de soja: Produtor rural será o primeiro afetado, mas agroindústria sentirá os efeitos
Lavouras plantadas a partir de novembro de 2023 apresentaram boa qualidade, mas a pouca palhada no solo pode tornar as plantas suscetíveis aos efeitos do sol, contribuindo para a redução da produtividade.
“O primeiro prejuízo é do produtor rural, mas a agroindústria também deixará de processar esse produto. Isso resultará em menos produtos nas prateleiras dos supermercados, menos estoque para exportação, menos divisas entrando no país e menos geração de empregos”, ressaltou José Mário Schreiner, presidente da Federação.
Olha Goiás
Chuvas mal distribuÃdas causam perdas de 10 a 20 sacas por hectare em algumas lavouras de soja
Após encontro técnico com produtores no Sindicato Rural de Rio Verde, finalizando o segundo dia de Expedição Safra Goiás, a quarta-feira, 17, segue com as equipes técnicas e institucionais percorrendo os municípios de Mineiros, Caiapônia, Piranhas, Diorama, Montes Claros, Montividiu, Paraúna, Palmeiras de Goiás, Nazário, Firminópolis, São Luís de Montes Belos, Sanclerlândia e Jussara.
No Sindicato Rural de Jussara, os participantes encerram o dia em um novo encontro técnico com produtores. Nesses eventos está sendo abordado o trabalho da Expedição Safra Goiás nas lavouras de soja. O compartilhamento de informações já dá um norte para a tomada de decisões, diante do cenário do grão visto até o momento.
Alexandro Santos, coordenador técnico do Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás, Ifag e Leonardo Campos, pesquisador da Embrapa, falam das condições de algumas plantações e grãos das regiões Sul/Sudoeste. Mesmo sendo preciso esperar o comportamento das condições climáticas nos próximos dias para números mais completos, já se observa perda de 10 a 20 sacas de soja por hectare por conta da distribuição inadequada de chuva. Veja o vídeo.
Sistema Faeg
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