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A Justiça determinou que um banco seja responsabilizado após um criminoso se passar por funcionário da instituição e aplicar um golpe de quase R$ 15 mil em um cliente. De acordo com o processo, o golpista tinha todos os dados bancários e pessoais da vítima. A sentença apontou que o banco é responsável por evitar os golpes.

 

Segundo o processo, o correntista recebeu uma ligação no dia 1º de janeiro de 2022 às 19h08 de uma pessoa que se identificou como funcionário do banco. O homem disse que haviam feitos lançamentos indevidos em sua conta bancária e, portanto, o valor deveria ser devolvido.

 

Em nota, o Itaú Unibanco informou que a segurança é uma de suas principais prioridades e investe continuamente em tecnologia para a proteção de seus sistemas e aplicativos. “O banco reforça que mensagens SMS ou ligações solicitando qualquer documento, dados cadastrais e financeiros, estornos ou a realização de transferências de recursos não são práticas da instituição, portanto, não devem ser atendidas”, diz o comunicado.

 

Como o golpista informou todos os dados, a vítima foi induzida ao erro e fez três transferências via PIX, totalizando R$ 14.840. Ao começar a desconfiar da situação, a vítima procurou o banco e foi orientado a registrar um boletim de ocorrências comunicando o golpe.

 

O cliente tentou, junto ao banco, ressarcimento do valor perdido com o golpe, mas teve o pedido negado. Ele, então, decidiu entrar na Justiça.

 

“Entramos com uma ação no juizado, não tivemos êxito, recorremos, também não tivemos êxito e entramos com um novo recurso, chamado reclamação, e o Tribunal de Justiça entendeu que nós tínhamos razão e deu essa decisão”, disse o advogado Pedro Sergio dos Santos, que representa o cliente do banco.

 

Na decisão, o desembargador Marcus da Costa Ferreira destacou que houve falha na prestação do serviço por parte do banco, sendo negligente ao permitir que terceiros tivessem acesso aos dados do cliente.

 

“Veja-se que o banco não se atentou à mudança repentina no perfil da movimentação da conta bancária do autor. Foram efetuadas sucessivas operações, após as 19h nos valores de R$ 4.900, R$ 4.950 e R$ 4.990 que, apesar de fugirem do quanto habitual, não foram impedidas pelos réus”, destacou o desembargador, cassando a decisão anterior que isentava o banco de responsabilidades

 

Com a decisão, será necessário mudar as sentenças anteriores. Ainda não há uma nova decisão sobre qual será a pena aplicada à instituição financeira.

 

Fonte: G1

K2_PUBLISHED_IN Brasil

A Polícia Civil de Goiás (PCGO) cumpriu 14 mandados de busca e apreensão em Santa Catarina em operação que investiga crimes de lavagem de dinheiro e enriquecimento ilícito. A ação ocorreu na última semana.

 

Segundo a corporação, trata-se da segunda fase da operação Caixeiros do Sul, que aconteceu na última quinta (14). Os mandados se concentraram em Joinville, informou a polícia.

 

Ao Jornal O Popular, o delegado Eduardo Gomes informou a apreensão de R$ 11,5 mil em dinheiro, mil euros e um carro de luxo BMW. A Justiça também autorizou o bloqueio de contas bancárias no montante de R$ 1 milhão, valor que foi subtraído da agência do Banco do Brasil da cidade de Anápolis em 2020, época da primeira fase.

 

A primeira fase da operação ocorreu em abril 2020. À época, a polícia chegou a uma organização criminosa que furtou aproximadamente R$ 1 milhão de uma agência bancária em Anápolis. Ela foi desarticulada e sete pessoas foram presas – atualmente, dois em regime fechado, três em prisão domiciliar e outros dois foragidos.

 

Ainda ao jornal, o delegado disse que o dinheiro foi fracionado em contas de famílias em Santa Catarina e na compra de automóveis. Segundo ele, o próximo passo é verificar por onde circulou os valores e chegar aqueles que auxiliaram os suspeitos.

 

Assim, a segunda fase visa recuperar o dinheiro furtado em 2020. É possível que a operação se desdobre em uma terceira fase.

 

 Mais Goiás

K2_PUBLISHED_IN Estado

O esquema consistia no depósito de envelopes vazios que eram conferidos e validados por um supervisor bancário, integrante da prática criminosa.

 

O prejuízo chega a R$ 618 mil reais.

 

De acordo com o delegado Tiago Ferrão, responsável pelas investigações, o crime ocorreu em setembro de 2019 e chegou ao conhecimento da Polícia Civil em 2020.

 

O esquema era composto por quatro pessoas da mesma família, sendo que dois eram ex-gerentes bancários, além de um amigo deles que era supervisor bancário e ajudava na prática do crime.

 

Segundo apurado pela Polícia Civil, os dois ex-gerentes abriram empresas de correspondentes bancários e possuíam limites diários de movimentações financeiras. Atingido o limite, era preciso fazer o acerto para o desbloqueio da conta, dando início assim a prática criminosa.

 

“Eles faziam os depósitos com envelopes vazios, mas por uma falha no sistema o valor era liberado antes da conferência do envelope. Normalmente os depósitos eram feitos nas sextas-feiras. Na segunda-feira o supervisor envolvido no esquema validava os envelopes sem fazer o acerto contábil das empresas ou estornar o valor creditado”, disse o delegado.

 

Ainda de acordo com o delegado, duas agências bancárias de Caldas Novas foram as principais vítimas, no entanto, uma agência de Pirenópolis também recebeu os depósitos.

 

Vale ressaltar que os envolvidos foram alvos de mandados de busca e apreensão em fevereiro de 2021, quando na época os policiais encontraram R$ 22 mil reais na casa de um dos envolvidos.

 

Os nomes dos envolvidos não foram divulgados pela Polícia Civil.

 

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