Golpe do falso exame de vista fez dezenas de vÃtimas em Goiás
Dezenas de moradores de cidades como Goianésia, Jaraguá, Uruaçu e Jataí foram vítimas do golpe do falso exame de vista, no ano passado, por um grupo criminoso residente do Estado de São Paulo. Na quinta-feira (6), a Polícia Civil de Goiás e a de São Paulo, como resultado da investigação deste caso, deflagraram a operação “Lentes da Justiça” em São Paulo (SP) e Santo André (SP) contra os crimes de estelionato, associação criminosa, falsidade ideológica e exercício ilegal da medicina.
Ao todo, a Justiça expediu cinco mandados de prisão preventiva. Os agentes prenderam dois indivíduos, sendo um deles o suposto líder da organização criminosa, que foi localizado em Santo André. Os outros três suspeitos seguem foragidos.
Em relação ao crime, o grupo criminoso divulgou, entre setembro e outubro do ano passado, supostos exames oftalmológicos gratuitos pela internet. As vítimas, então, realizavam as consultas e eram induzidas a adquirir lentes e armações por valores abaixo do mercado. Na compra, que era feita por cartão de crédito, ainda havia a promessa de óculos de sol como brinde.
Com o pagamento realizado, as vítimas recebiam o comprovante e a data prevista para retirada dos óculos. Quando voltavam ao endereço, geralmente um hotel onde o grupo se hospedava temporariamente, não havia ninguém. Eles também não conseguiam mais fazer contato com os suspeitos. Era quando percebiam o estelionato.
Somente em Jaraguá, 12 pessoas denunciaram o golpe. O prejuízo médio foi de R$ 1 mil por vítima. Durante as investigações, os policiais conseguiram identificar e qualificar cinco envolvidos, todos de São Paulo. Eles foram reconhecidos pelos indivíduos enganados e a autoridade policial solicitou a prisão preventiva dos investigados, que foi deferida pela Justiça.
O nome dos suspeitos não foi divulgado e nem o total de vítimas. A investigação segue para localizar os demais acusados.
Portal PN7
Mais uma vÃtima perde R$ 3,8 mil ao negociar moto anunciada no Facebook em ParanaÃba
Paranaíba teve mais uma vítima, das centenas que negociam veículo anunciado no Facebook. Esta negociou com o estelionatário, encontrou o verdadeiro dono e os dois caíram na lábia do bandido e perdendo dinheiro por falta de cuidado.
Uma vítima, após ver um anúncio de uma moto Honda FUN 125 preta no Marketplace Facebook, ligou para o telefone informado e após negociação pelo valor de R$ 4.000,00 foi até o endereço do verdadeiro proprietário.
Antes disto, o estelionatário já havia entrado em contato com o dono e o ludibriado para que mostrasse a moto para a vítima.
Após a vítima verificar os documentos com o verdadeiro dono fez um PIX para o estelionatário no valor R$ 3.800,00.
Toda a negociação foi feita via WhatsApp e a vítima perdeu seu dinheiro.
O Correio News
Economia alerta para golpe no IPVA inscrito na dÃvida ativa
A Secretaria da Economia alerta os proprietários de veículos sobre tentativa de golpe na cobrança do A Secretaria da Economia alerta os proprietários de veículos sobre tentativa de golpe na cobrança do pagamento de IPVA inscrito em dívida ativa. A recomendação é que o contribuinte fique atento para não cair na fraude em que os golpistas enviam mensagens, por WhatsApp, em nome da secretaria.
Um caso foi relatado, nesta semana, à Superintendência de Recuperação de Crédito, setor responsável pela cobrança do imposto atrasado. Utilizando um perfil falso em nome da Economia, um golpista enviou uma mensagem informando débito de IPVA na dívida ativa, alertando sobre as consequências do não pagamento e oferecendo “condições exclusivas” para a quitação de forma rápida e simples.
A tentativa de golpe foi prontamente identificada, e as autoridades foram acionadas.
Golpe do IPVA
Para não cair em golpes e ter prejuízo fazendo pagamentos a terceiros indevidamente, é importante adotar algumas medidas de segurança.
“Sempre que o contribuinte receber uma notificação por algum canal da Economia, seja por telefone, e-mail ou mensagem de celular, o certo é verificar se realmente ele possui essa pendência pelos canais oficiais do órgão ou buscar atendimento presencial”, ressalta o supervisor de Cobrança da Gerência de Processos e Cobrança, Humberto Pinheiro.
A consulta pode ser feita pelo site da Economia ou pelo APP EON, disponível para os sistemas IOS e Android, gratuitamente.
A Economia orienta, ainda, que, caso o contribuinte tenha caído nesse tipo de golpe ou esteja suspeitando de mensagens recebidas, ele deve denunciar imediatamente à polícia, repassando o maior número de informações possíveis que contribuam para a identificação dos responsáveis e para o combate a esse tipo de crime.
Agência Cora de Notícias
Fraudes no crédito rural: veja 4 golpes que ameaçam produtores
O Brasil é um dos países mais afetados por golpes digitais e, infelizmente, o setor agropecuário não está livre desse problema. Levantamento do DataSenado revelou que 24% dos brasileiros acima de 16 anos foram vítimas de crimes cibernéticos entre junho de 2023 e junho de 2024, com 40,85 milhões de pessoas perdendo dinheiro.
Segundo a gerente de middle office e responsável jurídica da Nagro Crédito Agro, Sâmela Moraes, o acesso ao crédito rural tem se tornado um atrativo para golpistas, que enxergam nesse mercado uma oportunidade de explorar a necessidade e a urgência dos produtores em financiar suas atividades.
“Ofertas tentadoras, como promessas de taxas de juros significativamente abaixo do mercado, são indícios comuns de esquemas fraudulentos. Esses golpes aproveitam a vulnerabilidade de produtores que, em busca de soluções rápidas para o custeio de safras ou investimentos, podem não se atentar aos riscos envolvidos.”, diz.
Principais fraudes no crédito agropecuário
Empresas idôneas buscam investir em tecnologia para aumentar a segurança das transações financeiras no setor agropecuário. No entanto, é fundamental conhecer os golpes mais comuns para se proteger. Confira as práticas fraudulentas mais frequentes:
Falsos intermediários: golpistas criam sites falsos semelhantes aos de instituições financeiras confiáveis, coletando dados bancários e pessoais dos produtores. Orientação: sempre verifique a reputação da instituição em órgãos reguladores e desconfie de ofertas com taxas muito abaixo do mercado.
Mensagens por WhatsApp ou SMS: golpistas enviam mensagens fraudulentas oferecendo condições exclusivas e solicitando dados ou pagamentos imediatos.
Dica de proteção: verifique a autenticidade da mensagem diretamente com a instituição financeira antes de fornecer qualquer dado.
Pagamentos antecipados: criminosos pedem depósitos iniciais para liberar financiamentos, com justificativas como taxas de cadastro ou seguros. “Nenhuma instituição financeira séria e confiável solicita o pagamento de qualquer valor antecipado como condição para liberar um financiamento. Caso você se depare com essa exigência, considere um forte indício de golpe ou fraude”, afirma Sâmela.
Boletos falsos: Embora pareça uma prática ultrapassada, golpistas enviam boletos fraudulentos como se fossem da instituição de crédito com a qual o produtor está negociando. Ao pagá-lo, o produtor acredita estar quitando uma parcela do financiamento ou de outra obrigação, mas, na realidade, o valor vai para os golpistas, deixando a dívida em aberto e causando sérios prejuízos financeiros. “Sempre que receber um boleto, o produtor deve verificar se ele realmente pertence à instituição com a qual está negociando. A maneira mais segura é acessar a plataforma oficial do banco ou credora e consultar o documento diretamente. Nunca se deve pagar boletos recebidos por canais não oficiais sem antes confirmar sua veracidade”.
Apesar dos riscos, a tecnologia pode ser uma aliada. Além de reduzir a burocracia, empresas sérias investem em ferramentas de segurança, protegendo tanto produtores quanto seus dados financeiros.
Segundo levantamento do Congresso Nacional de Crédito no Agronegócio (Conacred), 38% dos profissionais que atuam na concessão de financiamento para o setor demonstram otimismo em relação ao futuro do crédito agro.
Canal Rural
Goiás: vÃtimas de golpes virtuais alertam para cuidados com compras na Black Friday
Com a proximidade da Black Friday, marcada para a última sexta-feira do mês de novembro, dia 29, especialistas alertam para os cuidados com os golpes que costumam disparar nesta época do ano. O Mais Goiás conversou com vítimas de golpes virtuais, casos que servem de alerta para quem quer aproveitar as promoções da data sem dor de cabeça.
Em Goiânia, uma empresária está sendo vítima de golpistas que criaram site falso da loja de Goiânia e estão aplicando golpes em clientes. E uma jornalista foi vítima de um golpe ao tentar comprar livros em uma plataforma online. Tanto para lojistas, como para clientes, as fraudes geram prejuízos financeiros e revolta.
Em Goiás, apenas de janeiro a junho deste ano, o estado contabilizou 24.979 crimes praticados em plataformas digitais, segundo dados do Governo de Goiás. Ou seja, uma média de 138 casos a cada 24 horas; O número é 12,9% maior do que o levantado no mesmo período de 2023.
Golpistas criam perfis falsos de empresa goiana
A proprietária de uma adega em Goiânia é uma vítima recente de golpistas. Estelionatários criaram uma página falsa na internet se passando pela loja que, segundo a empresária, não vende online. Um site falso leva o nome da empresa Reserva 35.
Segundo a empresária, Gina Facuri, o golpe funciona da seguinte forma: “Eles têm um Instagram falso, que tem mais de 100 mil seguidores e eles fazem muitos anúncios no Brasil inteiro. Então, através dos anúncios, eles levam pessoas para um site que é falso, que não é nosso”, explica.
Nesse site, segundo Facuri, golpistas incluíram fotos e logos reais para dar aparência de legalidade ao site fraudulento. “Tem foto minha, tem oferta, tem produto que é de R$ 220 por R$ 80, por exemplo. Produto que é R$ 1 mil, eles vendem lá por R$ 500. O site tem até o nosso CNPJ, nosso endereço. Porém na hora do cartão [realizar o pagamento] o CNPJ que aparece é outro”, revela a empresária.
Adega acumula prejuízos e reclamações de clientes
Ainda segundo Gina, os golpistas mandam até nota fiscal das supostas aquisições, como se a compra realmente sido efetivada. Mas, só após o pedido não ser entregue que os clientes descobrem o verdadeiro perfil da loja, que tem cerca de 30 mil seguidores.
A loja ainda não tem uma estimativa do prejuízo, mas já recebeu mais de 500 ligações só por meio de aplicativo de mensagens de gente de fora da capital que está esperando receber o produto.
Gina Facuri afirma a adega perde o movimento de Black Friday em razão dos golpes. “A gente está perdendo a credibilidade no mercado e é um trabalho que a gente faz há quatro anos. Eu vivo por essa loja, eu acordo todos os dias, a gente abre e fecha todos os dias a loja, eu abro domingo, sábado, feriado, não tem dia que não abre para vender, entregar para o cliente. A gente está perdendo todo nosso nome por causa desse golpe” desabafa a empresária.
Advogados que representam a empresa já procuraram a delegacia para registrar ocorrência e tentar ainda tirar o site fraudulento do ar.
Compra de um livro tornou-se dor de cabeça
A Jeniffer Jacob, jornalista de Goiânia, há cerca de um mês, ela estava em uma rede social quando viu o anúncio de um livro cristão famoso. “A promoção era bem vantajosa. A promoção, senão me engano, era dois boxes com esse Café com Deus Pai. E nesse box vinha mais algumas coisas, bloquinhos, canecas. E o valor era de R$ 150,00. Achei barato”, explica.
“Num primeiro momento eu até pensei assim: Nossa, tá muito barato! Será? Mas você aí você fica naquela. É um meio evangélico, não é possível que vai ter golpes, fraudes”, afirma.
Objetivo era ficar com um livro e dar o outro de presente. “Comprei e já fui ao meu e-mail, com o objetivo de verificar a data de entrega para dar de presente. Fui ao e-mail e nada de chegar [notificação da compra], tentei procurar o site que havia acessado e comprado e nada”, explicou a jornalista.
Por segurança, caso precise fazer acompanhamento ou alguma reclamação, a jornalista sempre tira prints da tela do computador quando está efetuando compras online. Com as provas ela procurou uma amiga que trabalha em um órgão de proteção ao consumidor e seguiu as orientações para tentar ressarcimento do valor pago pelos livros que foi efetuado via Pix.
A amiga pesquisou sobre a loja e viu outras reclamações no site Reclame Aqui. E a orientou entrar com reclamação no site contra a empresa que vendeu os livros para tentar o ressarcimento, já que nos comentários muitos tinham comentado que conseguiram resolver procurando a empresa.
“No Reclame Aqui a avaliação da empresa era que eles respondiam rápido e foi mesmo, chegou a informação no meu e-mail que iria me ressarcir e deu certo. Eu tive essa sorte de conseguir o ressarcimento, diferente da maioria, acredito” disse a jornalista.
Depois do susto a jornalista mudou a forma de ver promoções e fazer compras online. Agora ela não clicou mais em links de promoções anunciadas em redes sociais. “Toda vez que quero um produto procuro o site oficial pra evitar dor de cabeça”, conclui.
Mais Goiás
Mulher perde R$ 200 mil em golpe que prometia dinheiro por curtidas em redes sociais
Uma mulher de Goiânia perdeu R$ 200 mil ao cair no chamado “golpe das missões”, investigado pela Polícia Civil.
A fraude, que prometia dinheiro fácil em troca de tarefas simples como curtir fotos em redes sociais ou avaliar estabelecimentos, levou a vítima a depositar valores elevados em uma plataforma fictícia, que simulava uma carteira digital com saldo inexistente.
Segundo a delegada Marcella Orçai, titular da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos (DERCC), os golpistas abordavam as vítimas pelas redes sociais e ofereciam missões fraudulentas ligadas ao marketing digital.
“Eles criavam uma falsa sensação de ganho. Inicialmente, pagavam valores baixos para conquistar a confiança, mas depois exigiam depósitos maiores para liberar um saldo fictício, que supostamente estaria acumulado na plataforma”, explicou a delegada.
A quadrilha incentivava as vítimas a fazer novos depósitos com a promessa de dobrar os valores ou permitir o saque de quantias acumuladas. “Era um ciclo vicioso: a vítima colocava R$ 5 mil para tentar receber R$ 50 mil, mas nunca recuperava o dinheiro. Cada vez que tentava sacar, era cobrada novamente”, disse Marcella.
Operação policial
Na última terça-feira (12), a Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos, em parceria com a Polícia Civil de São Paulo, realizou uma operação contra o golpe.
Foram cumpridos mandados de prisão e busca em cidades como São Paulo, Embu das Artes, Guarulhos e Diadema. Até o momento, 16 pessoas foram presas.
As investigações apontaram que os suspeitos usavam empresas de fachada para dificultar o rastreamento do dinheiro e movimentavam os valores em diversas contas bancárias.
Uma das empresas envolvidas tinha quase 7 mil reclamações no site “Reclame Aqui”, principalmente relacionadas a depósitos em plataformas de jogos online.
Os líderes do esquema chegaram a aumentar o capital social de uma das empresas de R$ 2 mil para R$ 6 milhões em apenas um ano. Além disso, abriram outras quatro empresas no exterior para mascarar as transações financeiras fraudulentas.
Alerta
A polícia alerta para que as pessoas desconfiem de promessas de dinheiro fácil, especialmente quando exigem depósitos antecipados ou pagamento para resgatar valores. Denúncias podem ser feitas às autoridades para evitar que mais pessoas sejam prejudicadas.
As investigações sobre o caso continuam em andamento e a polícia espera localizar outros envolvidos e recuperar os valores desviados.
Mais Goiás
Operação desarticula quadrilha que operava ‘golpe do intermediário’ em Goiás
Uma operação da Polícia Civil (PC) desarticulou uma quadrilha responsável por operar ‘golpe do intermediário’ em Goiás, nesta quarta-feira (6/11).
Suspeitos de integrar o grupo criminoso foram alvos de mandado de prisão e sete mandados de busca e apreensão. As ordens judiciais foram cumpridas no Mato Grosso (MT) e Mato Grosso do Sul (MS) com apoio de corporações desses estados.
A investigação teve início após a aplicação de golpes em Águas Lindas de Goiás, em julho de 2023 e janeiro de 2024.
Durante as apurações, a Polícia Civil identificou os suspeitos, separando-os em dois grupos: o núcleo criminoso de engenharia social, que entra em contato com as vítimas, e o núcleo financeiro, responsável pela movimentação dos valores obtidos de forma ilícita.
Evidências levantadas apontaram para um esquema de estelionato de grandes proporções, com movimentações que chegaram a quase R$ 3 milhões. Com a análise do material apreendido nas buscas, os Inquéritos Policiais serão encaminhados ao Poder Judiciário.
Os suspeitos poderão ser indiciados por estelionato qualificado, cuja pena pode chegar a até oito anos de reclusão.
As desta quarta-feira ocorreram em Cuiabá (MT), Sinop (MT), Várzea Grande (MT), Primavera do Leste (MT) e Coxim (MS), com apoio das polícias civis desses estados.
Como funciona o golpe do intermediário
O golpe do intermediário começa quando um criminoso falsifica anúncio de venda de um veículo para substituir o contato autêntico por seu próprio número de telefone.
O comprador, ao visualizar a oferta, entra em contato com o golpista, que se apresenta como intermediário e simula a negociação, inventando uma história sobre o pagamento de uma dívida com um “primo” para convencer a vítima.
O golpista então orienta as partes a não discutirem valores diretamente, fazendo com que o comprador efetue o pagamento na conta indicada por ele.
No momento da transferência do veículo, geralmente em cartório, tanto o comprador quanto o vendedor descobrem que foram vítimas do golpe.
Mais Goiás
Bolsa uniforme: alunos de colégios militares de Goiás são aliciados para golpe
Uma investigação apura o aliciamento de alunos de colégios militares de Goiás para aplicação de golpes com foco na bolsa uniforme. Duas pessoas foram presas suspeitas de desvio de dinheiro do programa, que é um benefício do Goiás Social.
Um empresário, dono de uma loja de artigos escolares, e uma mulher, que estaria aliciando alunos na porta de colégios militares de Goiânia, foram presos em flagrante.
Conforme a Polícia Civil, a Polícia Militar (PM) apreendeu 63 cartões do Bolsa Uniforme em poder dos suspeitos, muitos deles já sem crédito. Apenas a mulher, detectada na porta de um Colégio Militar no Parque Atheneu, em Goiânia, estava com 31 cartões.
O empresário estava na loja de artigos militares. No local, a PM encontrou 11 cartões do mesmo programa. Ainda segundo Humberto Teófilo, o empresário era dono de uma empresa credenciada junto ao Estado de Goiás.
Os presos devem responder por peculato, associação criminosa e corrupção de menores.
Bolsa uniforme: golpistas desviavam dinheiro de cartões de alunos
De acordo com o delegado Humberto Teófilo, a mencionada mulher abordava alunos nas imediações de colétios em Goiânia. Os estudantes eram convencidos a comprar artigos escolares em lojas credenciadas ao estado. Embora o dinheiro seja para gasto específico com uniformes, nada era adquirido.
“O empresário passava o valor total de R$ 970 e ficava com 25% do dinheiro, que era entregue para a aliciadora.
Ela também ficava com parte do dinheiro e, o restante, cerca de R$ 600, era transferido aos estudantes via pix”, explica Teófilo.
Mais Goiás
Corretora de grãos é suspeita de golpes de mais de R$ 400 milhões contra produtores de Rio Verde
A Polícia Civil investiga o caso de uma empresa produtora de grãos que teria aplicado diversos golpes em produtores rurais de Rio Verde, no sudoeste do estado. Conforme apurado, somando o prejuízo de todos, o valor chega a mais de R$ 400 milhões.
As informações que circulam na cidade, entre moradores e produtores, são de que a empresa comprou mais de 3 milhões de sacas de grãos a cerca de R$ 60 cada, que seriam pagas nos próximos meses.
Porém, o administrador da empresa estaria no exterior. Além disso, os produtores temem um grande prejuízo, já que muitos entregaram toda a produção para a empresa.
De acordo com o delegado Márcio Marques, responsável pelo caso, a Polícia Civil já tomou conhecimento dos fatos e está tomando todas as medidas necessárias cabíveis. Disse ainda que, assim que todas as informações concretas forem reunidas, mais informações serão divulgadas.
Não foi possível localizar a defesa da empresa para obter esclarecimentos. O espaço permanece em aberto.
Mais Goiás
Golpe: Caixa Econômica não está indenizando quem teve dados vazados
Publicações no Facebook divulgam uma falsa indenização da Caixa Econômica Federal usando um vídeo manipulado com o jornalista William Waack, prometendo valores até R$ 5.000 para quem tiver sido afetado por um suposto vazamento de dados.
No entanto, a indenização não existe. Trata-se de um golpe para obter dinheiro das vítimas após pagarem um suposto imposto para receber o montante esperado.
O que diz o post
A postagem traz um vídeo com o título sobreposto "Quase todo brasileiro ignora isto". Mais abaixo, o apresentador de telejornal William Waack supostamente lê uma notícia na CNN Brasil, como sugere o segundo título sobreposto: "Justiça determina que Caixa indenize milhões de brasileiros devido a vazamento de dados".
Waack, via áudio falso, diz: "Após um vazamento de dados da Caixa Econômica, a justiça determinou com que uma indenização seja paga aos brasileiros que sofreram com isso. Milhões de brasileiros que possuem conta na Caixa serão indenizados e o valor pode chegar até R$ 5.000. Os pagamentos se iniciaram na semana passada e o prazo se inspira nessa semana. Verifique agora mesmo se você possui o valor da indenização disponível para saque. Toque em 'Saiba mais' antes que o prazo se esgote.".
O vídeo é ilustrado com tomadas de sessões noSTF(Supremo Tribunal Federal) e de clientes da Caixa sacando dinheiro nos caixas eletrônicos. Em anexo, um link falso dizendo "CAIXA COM.BR. Faça sua consulta em 3 minutos, online e gratuito. Saiba mais"
Por que é falso
Voz de Waack foi recriada por golpistas. É possível perceber que os lábios do âncora não sincronizam com o que o suposto áudio dele está dizendo. Já a voz estimulando para o golpe pode ter sido recriada por inteligência artificial; esse tipo de truque usado em golpes financeiros tem sido corriqueiro no Brasil e o UOL Confere recentemente mostrou casos de clonagem das vozes de Pablo Marçal e Ratinho.
Fake news se baseia em história real. Em setembro de 2023, a Justiça Federal fixou em R$ 15 mil o valor a ser pago a cada um dos beneficiários do extinto Auxílio Brasil afetados por um vazamento de dados (aqui). Na ocasião, cerca de 4 milhões de pessoas teriam sido atingidas em mais de 4.000 municípios. Segundo o MPF (Ministério Público Federal), dados pessoais foram divulgados ilegalmente a correspondentes bancários, que usaram as informações para oferecer empréstimos e outros produtos financeiros. Mas a decisão da Justiça não era definitiva, pois ainda cabia recurso.
Como funciona o golpe
Link direciona para site golpista. Ao clicar no link indicado nas postagens com o vídeo falso de William Waack, a pessoa é levada para uma página falsa; o domínio encontrado pela reportagem foi "acesso44.click". Ela simula o site da CNN Brasil com uma suposta reportagem com o título "Ministério Público Federal multa Caixa em R$ 200 milhões e obriga indenização imediata de 2 mil até 30 mil reais para cada usuário com dados vazados". Antes do texto da "reportagem" começar, há um botão/link chamado "Acessar no site oficial".
Consulta da Caixa também é falso. Ao clicar neste segundo link, nova página falsa traz três supostos passos para obter a indenização: "1, Digite seu CPF para verificar se está aprovado(a) receber para indenização de até R$ 30.000,00. 2, Verificaremos se seus dados foram prejudicados no vazamento de informações da Caixa, e com isso, se você tem direito à indenização. 3. Sua consulta será realizada por um atendente, com um tempo de espera entre 2 e 5 minutos. Comece o seu atendimento abaixo para consultar o valor da sua indenização utilizando o seu CPF".
Golpe traz até "assistente virtual". Mais abaixo, há uma "assistente virtual" que pede para a vítima digitar seu número de CPF. Ela faz uma suposta checagem com algum banco de dados vazados de CPFs e diz "Para continuar, confirme se esses são seus dados", trazendo nome, data de nascimento, nome da mãe e sexo. A atendente afirma que os dados foram vazados, usando até mesmo um "áudio" para informar isso, sugere a indenização disponível — no caso simulado pela reportagem, foi de R$ 17.240,90. Quando é solicitado o pagamento da indenização, é simulado um envio via Pix, mas diz que falta pagar um "imposto transacional, que é uma pequena porcentagem do valor total da sua indenização".
Vítima nunca recebe o valor prometido indenização. No nosso caso testado, foi cobrado R$ 71,27 e a página direciona para outra que pede dados cadastrais e de pagamento. A vítima que realizar tal pagamento terá sido enganada, pois fornecerá dinheiro aos golpistas e não receberá valor algum em troca.
Caí em um golpe. E agora?
Registre o boletim de ocorrência imediatamente. No estado de São Paulo, o registro pode ser feito de forma virtual pelo site da Delegacia Eletrônica (aqui).
Faça uma reclamação contra a empresa no Procon. A orientação é da Secretaria Nacional do Consumidor. Veja quais são os canais e contatos para fazer a denúncia em cada estado do país aqui.
Avise o banco e a operadora do cartão. Entre em contato com o seu banco ou operadora do cartão de crédito para denunciar a fraude e tentar o estorno do valor.
Uol
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