Pix por aproximação: Novo método de pagamento entra em vigor no Brasil
A partir desta sexta-feira (28/02), as instituições financeiras brasileiras são obrigadas a oferecer o Pix por aproximação, uma nova modalidade de pagamento que dispensa a digitação de senhas. Inicialmente disponível apenas para dispositivos Android, a funcionalidade permite que o usuário realize pagamentos aproximando o celular de maquininhas de cartão compatíveis com a tecnologia Near Field Communication (NFC).
Além dos pagamentos presenciais, o Pix por aproximação simplifica transações online, permitindo a conclusão de compras com um único clique, sem a necessidade de capturar códigos QR ou utilizar a função "Copia e Cola". O valor máximo por transação é de R$ 500, porém os clientes podem ajustar esse limite e estabelecer um teto diário conforme suas preferências.
Para utilizar o Pix por aproximação, é necessário que o dispositivo móvel tenha a tecnologia NFC habilitada e esteja associado ao Google Pay, atualmente a única carteira digital cadastrada no Banco Central como iniciadora de pagamento. Até o momento, Apple Pay e Samsung Pay não estão registradas no Banco Central, portanto, o serviço está disponível apenas para dispositivos Android. Alguns bancos, como Bradesco e Banco do Brasil, já oferecem a tecnologia diretamente em seus aplicativos, e a expectativa é que outras instituições financeiras adotem a funcionalidade em breve.
Para habilitar o Pix por aproximação, o usuário deve ativar o NFC no celular, acessar o aplicativo Carteira do Google, adicionar um novo cartão de pagamento e seguir as instruções fornecidas. Com a conta bancária associada ao Google Pay, basta solicitar o pagamento via Pix no estabelecimento e aproximar o celular desbloqueado da maquininha compatível para concluir a transação.
A introdução do Pix por aproximação visa proporcionar mais praticidade e segurança aos usuários, ampliando as opções de pagamento disponíveis no país.
*Com informações Agência Brasil
Boletos podem ser pagos por pix a partir de fevereiro
A partir do próximo dia 3 de fevereiro, entrará em vigor resolução do Banco Central (BC) com aperfeiçoamentos das regras atuais para o boleto de pagamento.
A primeira melhoria permitirá que boletos sejam pagos por intermédio de outro arranjo de pagamento autorizado ou operado pelo BC, a exemplo do Pix. A pessoa acessará o QR Code específico, inserido no próprio boleto, para fazer essa operação.
Assim, serão incorporadas a agilidade, a conveniência e a grande aceitação do Pix à experiência do uso do boleto de pagamento, instrumento amplamente utilizado e objeto de diversos aperfeiçoamentos de segurança ao longo dos últimos anos.
De forma experimental, algumas instituições já oferecem a possibilidade de pagar boleto utilizando QR Code, e as pessoas já estão usufruindo dessa alternativa. Agora, essa solução será objeto de regulamentação mais ampla com o estabelecimento de responsabilidade entre todos os participantes.
A Resolução BCB 443, de 12 de dezembro de 2024, também cria o boleto dinâmico, uma modalidade de boleto de cobrança que será utilizada na negociação de títulos representativos de dívidas entre empresas, com ganhos de segurança e eficiência nessas negociações.
“A possibilidade de pagamento do boleto por meio do Pix e a criação do boleto dinâmico têm como objetivo modernizar esse instrumento de pagamento [boleto], trazendo mais conveniência e segurança tanto para o pagador quanto para o recebedor dos recursos”, disse Ricardo Vieira Barroso, Chefe de Divisão no Departamento de Regulação do Sistema Financeiro (Denor) do BC.
Boleto dinâmico
O dirigente ressalta a importância dessa nova modalidade, principalmente para pagamento de dívidas entre empresas, em que o devedor terá a segurança de que os recursos pagos serão direcionados automática e corretamente para o credor.
A nova modalidade trará mais segurança nos pagamentos de dívidas em cobranças representadas por certos tipos de títulos, a exemplo da duplicata escritural prevista na Lei 13.775, de 20 de dezembro de 2018. Como tais títulos podem ser negociados, é fundamental assegurar ao pagador e ao credor a segurança de que os pagamentos serão direcionados ao legítimo detentor de direitos.
O devedor utilizará o mesmo boleto que lhe foi apresentado por meio físico ou eletrônico para cumprir, de forma automática, a sua obrigação de realizar o pagamento ao legítimo credor de uma duplicata escritural, por exemplo, sem que o financiador que adquiriu o título precise trocar de instrumento de pagamento para receber os recursos negociados.
Para garantir o correto direcionamento dos recursos pagos de forma automática, o boleto dinâmico será vinculado ao título, emitido digitalmente em sistemas autorizados pelo BC.
A criação do boleto de cobrança dinâmico representa, portanto, enorme avanço no sentido de modernizar o sistema financeiro e dar mais segurança na negociação de importantes tipos de títulos essenciais ao fomento de uma ampla gama de empresas integrantes da economia real, principalmente as de pequeno e médio porte.
Regulamentações
O BC, por meio de instrução normativa a ser editada, definirá os tipos de ativos financeiros passíveis de vinculação ao boleto de cobrança dinâmico, de forma a garantir a higidez e a segurança no uso dessa nova modalidade de instrumento de pagamento.
Em um primeiro momento, pretende-se que o boleto dinâmico possa ser vinculado a duplicatas escriturais, regulamentadas pela Resolução BCB 339, de 24 de agosto de 2023, e a recebíveis imobiliários, regulamentados pela Resolução BCB 308, de 28 de março de 2023.
Ressalta-se que os sistemas de escrituração ou de registro que darão suporte digital a esses ativos ainda se encontram em processo de desenvolvimento, e a entrada em operação do boleto dinâmico deverá ocorrer em um prazo de até seis meses após a aprovação de ao menos um desses sistemas.
A norma também requer a adoção de uma estrutura de governança mais robusta da convenção do boleto, com atuação mais ampla dos vários segmentos participantes do arranjo, bem como a previsão do estabelecimento de modelo tarifário e de reembolso de custos operacionais que leve em consideração os aspectos de isonomia, transparência e fundamentação econômica, de modo a inibir a adoção de modelos anticoncorrenciais.
Portal PN7
Taxas do Detran agora podem ser pagas via pix, em Goiás
Motoristas de Goiás poderão pagar taxas do Departamento Estadual de Trânsito de Goiás (Detran-GO) via Pix a partir desta segunda-feira (27). A novidade promete agilizar o processo e facilitar a vida dos cidadãos, que poderão realizar os pagamentos de forma rápida e prática, utilizando qualquer aplicativo financeiro.
De acordo com o presidente do Detran-GO, Delegado Waldir, a expectativa é de grande adesão ao novo sistema devido à sua praticidade. Ele explica que a medida também beneficia motoristas abordados em operações policiais, permitindo a quitação imediata de débitos pendentes e a liberação do veículo, caso não haja outras irregularidades.
A partir de agora, o pagamento de taxas e serviços do Detran-GO poderá ser feito por meio de QR Codes gerados no Documento Único de Arrecadação (DUA). Com a nova funcionalidade, o processamento e a confirmação do pagamento ocorrem em poucos minutos, independentemente do banco ou instituição financeira utilizada.
Anteriormente, os pagamentos precisavam ser realizados em agências da Caixa Econômica Federal, casas lotéricas ou correspondentes bancários, e o processamento via boleto poderia levar até três dias úteis. Com o Pix, esse prazo é reduzido para até cinco minutos, proporcionando maior agilidade aos usuários.
Para acessar o DUA com o QR Code, os usuários devem utilizar o site oficial do Detran-GO, o aplicativo Detran GO ON ou buscar atendimento presencial nos postos Ciretran e Detran Vapt Vupt. A autarquia reforça a necessidade de verificar os dados do recebedor antes de confirmar a transação, evitando possíveis golpes.
O QR Code estará sempre associado a um DUA emitido pela Caixa Econômica Federal, com o recebedor identificado como “Departamento Estadual de Trânsito de Goiás” e o CNPJ 02.872.448/0001-20. O Detran-GO alerta que mensagens ou links enviados por e-mail, WhatsApp ou SMS não devem ser considerados, pois a autarquia não realiza comunicados por esses meios.
A implementação do Pix no pagamento de taxas faz parte dos esforços do Detran-GO para modernizar seus serviços e simplificar o atendimento ao cidadão, reduzindo burocracias e otimizando o tempo dos motoristas. A órgão continuará expandindo o uso do Pix para outros serviços nos próximos meses.
Mais Goiás
Governo vai fazer campanha para melhorar imagem do pix
O governo Lula (PT) lançará campanha sobre o Pix com o mote “é meu, é seu, é do Brasil”, na tentativa de minimizar os estragos da divulgação de novas regras da Receita e da disseminação de fake news sobre tributação da ferramenta de pagamento. A intenção da campanha é restabelecer a confiança na operação, reforçando que o Pix já é uma conquista dos brasileiros.
A peça será lançada poucas semanas depois de o governo ter sido obrigado a revogar uma norma que ampliava a fiscalização da Receita sobre transações de pessoas físicas via Pix que somarem ao menos R$ 5.000 por mês. O recuo ocorreu após uma onda de críticas à medida nas redes sociais, entre elas a notícia falsa de que o Pix seria taxado.
Para reafirmar o uso do Pix como um meio de pagamento seguro, confiável e sem taxa, a campanha terá foco em empreendedores e autônomos, segmento apontado como mais sensível à falsa informação de que a ferramenta seria tributada.
Na noite desta sexta-feira (17), a Secom (Secretaria de Comunicação da Presidência) avisou às agências encarregadas da publicidade do governo sobre a encomenda da nova campanha de esclarecimento.
Na mesma noite, definiu como conceito reforçar que o Pix é uma ação de Estado. Na avaliação de aliados do presidente Lula, o diálogo com o segmento de autônomos e informais já era desafiador e foi ainda mais afetado pela disseminação de fake news sobre tributação das operações.
Antes de assumir a Secom na semana passada, o ministro Sidônio Palmeira tinha encomendado às agências encarregadas da comunicação do governo uma campanha de esclarecimento sobre as novas regras de monitoramento de transações da Receita.
Na noite da quinta-feira (16), um dia após a revogação da medida, a Secom informou à Calia, agência escolhida para a empreitada, que a campanha tinha sido cancelada. As agências foram orientadas a aguardar nova solicitação.
Nesta quarta-feira (22), a Calia foi novamente selecionada para elaborar o material publicitário.
Na reunião ministerial de segunda-feira (20), a primeira de 2025, Sidônio informou que vai percorrer os ministérios em busca de marcas capazes de turbinar a publicidade do governo no penúltimo ano do mandato de Lula. E acompanhará o andamento das licitações na área de comunicação em curso na Esplanada para otimizar os processos.
O governo tem pressa para divulgação das ações governamentais na tentativa de ampliar seus níveis de aprovação e reverter o impacto negativo da crise do Pix.
Antes da apresentação de Sidônio, Lula repreendeu o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), ainda que sem citar seu nome ou o episódio.
“Daqui para a frente, nenhum ministro vai poder fazer uma portaria que depois crie confusão para nós sem que passe pela Presidência através da Casa Civil. Muitas vezes a gente pensa que não é nada, faz uma portaria qualquer e depois arrebenta e cai na Presidência da República”, afirmou.
Essa não é a primeira vez que Lula se vê obrigado a rebater falsas informações endereçadas a segmentos que estão distantes do petismo. Em 2022, o petista teve que negar a afirmação, reproduzida pelo então presidente Jair Bolsonaro (PL), de que acabaria com a categoria MEI (microempreendedor individual).
À época, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) determinou a remoção de publicações de aliados de Bolsonaro que repetiam essa mensagem.
A comunicação e a implementação de medidas para informais e microempreendedores, hoje próximo ao discurso do bolsonarismo, são consideradas um desafio para Lula desde a campanha.
Auxiliares de Lula relembram o episódio envolvendo a regulamentação dos trabalhadores de aplicativo de transporte. Era uma promessa de campanha do petista, mas a medida enfrentou forte resistência no setor.
O programa foi lançado mesmo após alertas de integrantes do governo de que a proposta poderia não ser bem aceita pelo segmento. A avaliação desses interlocutores de Lula é de que o governo ainda tem dificuldade em dialogar com esse perfil de trabalhador.
No ano passado, mais uma vez o governo se viu diante da dificuldade de entrar nesse público, durante a campanha eleitoral de São Paulo.
O então candidato Pablo Marçal (PRTB), de direita, teve desempenho forte nas periferias por ter uma plataforma com discurso voltado para empreendedores.
Mais Goiás
Receita Federal irá monitorar dados de cartão de crédito e Pix
As operadoras de cartões de crédito e instituições de pagamento que movimentam recursos financeiros devem prestar informações à Receita Federal sobre operações financeiras de contribuintes. O envio dos dados será semestral.
A regra começou a valer na quarta-feira (1º) e está prevista na Instrução Normativa 2.219, de 2024 do órgão federal.
Em nota, a Receita Federal afirma que as medidas têm o objetivo de melhorar o controle e a fiscalização das operações financeiras, por meio de uma maior coleta de dados.
“[As medidas] reforçam os compromissos internacionais do Brasil, contribuindo para o combate à evasão fiscal e promovendo a transparência nas operações financeiras globais”, reforçou a nota da Receita Federal.
A norma atualiza e amplia a obrigatoriedade de envio de informações à Receita Federal via e-Financeira, que é o sistema eletrônico da Receita Federal que faz parte do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped).
A e-Financeira monitora e coleta informações sobre operações financeiras. Os arquivos digitais incluem dados de cadastro, abertura, fechamento, operações financeiras e previdência privada.
Instituições
As instituições financeiras tradicionais, como os bancos públicos e privados, financeiras e cooperativas de crédito, já eram obrigadas a enviar à Receita Federal as informações sobre movimentações financeiras de seus clientes, como saldos em conta corrente, movimentações de resgate e investimentos dos correntistas, rendimentos de aplicações e poupanças.
Com a mudança que entra em vigor em 2025, a obrigação de prestação de informações relativas às contas pós-pagas e contas em moeda eletrônica passa a ser também de operadoras de cartões de crédito e instituições de pagamento.
Estas últimas são empresas autorizadas pelo Banco Central a oferecer serviços financeiros relacionados a pagamentos, como transferências, recebimentos e emissão de cartões. Entre elas estão as plataformas e aplicativos de pagamentos; bancos virtuais; e varejistas de grande porte, a exemplo de lojas de departamentos, de venda de eletrodomésticos; e atacadistas.
Envios
As novas entidades listadas na norma da Receita Federal estão obrigadas a apresentar as informações mencionadas quando o montante movimentado no mês for superior a R$ 5 mil, para pessoas físicas; ou R$15 mil, para pessoas jurídicas.
Os dados deverão ser apresentados via e-Financeira semestralmente:
até o último dia útil do mês de agosto, contendo as informações relativas ao primeiro semestre do ano em curso; e
até o último dia útil de fevereiro, contendo as informações relativas ao segundo semestre do ano anterior.
Desta forma, dados de pagamentos via Pix e cartões de crédito superiores aos valores citados serão informados à Receita Federal – via e-Financeira – em agosto de 2025.
Portal PN7
Pix por aproximação começa em 28 de fevereiro de 2025
A partir de 28 de fevereiro de 2025, será possível realizar transações via pix por aproximação, conforme anunciado pelo Banco Central nesta quinta-feira (4). O BC e o Conselho Monetário Nacional (CMN) introduziram novas regulamentações para expandir o open finance, que inclui o compartilhamento de dados entre instituições financeiras. O economista e conselheiro federal do Conselho Federal de Economia (Cofecon) Eduardo Reis explica que o pix por aproximação deve funcionar semelhante à modalidade de pagamento que as pessoas já usam com as carteiras digitais, chamadas de wallets.
"Você consegue fazer o cadastramento atualmente, seja do cartão de crédito ou do cartão de débito. Agora, com essa opção de você fazer o cadastramento do pix, as pessoas vão conseguir fazer o pagamento de uma forma mais ágil, através da aproximação do celular nesses equipamentos de pagamento, sem a necessidade de ter que ficar utilizando o QR Code ou de ter que abrir o aplicativo do banco, o que muitas vezes cria uma dificuldade", explica.
O economista aponta que os clientes não irão precisar sair do ambiente de compras on-line para realizar o pagamento por pix. "Por exemplo, você vai fazer uma compra de uma passagem aérea uma companhia aérea. Ao invés de deixar cadastrado o número do cartão de crédito, você passa a deixar cadastrado o número da sua chave pix, E deve ter um sistema de autorização, mas ainda não temos os detalhes", explica.
Para Eduardo Reis, as novas mudanças relativas ao pix devem ser responsáveis por consolidá-lo como a principal modalidade de pagamento no Brasil. Ele afirma que isso tem um efeito positivo na economia, pensando na redução dos custos de transação ao utilizar máquinas de pagamentos para cartões, que podem cobrar tarifas. O pix tem a vantagem de reduzir esses custos, favorecendo o preço das mercadorias para os clientes.
O economista ainda destaca que conforme os pagamentos em pix crescem, favorecem a disciplina e o controle financeiro das famílias. "Sabemos que hoje o uso de cartão de crédito é um dos principais motores do endividamento no país, porque muitas pessoas não conseguem ter controle dessas compras que são feitas a prazo", completa.
Segurança
A advogada Renata Nicodemos, presidente da Comissão de Sociedade de Advogados (CSA), explica que o pix por aproximação vai contar com uma tecnologia avançada de criptografia e autenticação, para garantir que as transações sejam realizadas de maneira segura, assim como acontece com outras formas de pagamento.
"A possibilidade de realizar pagamentos para aproximação com o pix facilita ainda mais a experiência do usuário, mas é importante ter alguns cuidados para evitar golpes. Então, ao realizar um pagamento por aproximação, certifique-se de que o dispositivo está próximo do terminal de pagamento e que não há outros dispositivos suspeitos nas proximidades que possam tentar interceptar essa transação, para evitar pagamentos acidentais ou não autorizados", alerta.
Ela recomenda desativar a função de pagamentos por aproximação quando não estiver utilizando e verificar regularmente o histórico das transações bancárias para identificar qualquer atividade suspeita, além de utilizar autenticação de dois fatores nas contas bancárias e aplicativos de finanças.
Confira o cronograma anunciado pelo BC:
- 31 de julho de 2024: regulamentação específica para a Jornada de Pagamentos Sem Redirecionamento (JSR), nome formal do Pix por aproximação;
- 14 de novembro de 2024: início dos testes pelas instituições financeiras, para garantir a segurança da funcionalidade;
- 28 de fevereiro de 2025: Lançamento do produto para a população.
Conforme as novas regras, as instituições financeiras que possuem mais de 5 milhões de clientes, seja individualmente ou em conglomerados, terão a obrigação de adotar o open finance.
De acordo com informações do BC, essa alteração aumentará de 75% para 95% a quantidade de clientes que poderão escolher compartilhar seus dados entre diferentes instituições. Os clientes que utilizam carteiras digitais deverão se cadastrar em uma instituição participante do open finance e autorizar a utilização das funcionalidades do pix em suas carteiras digitais.
Eldorado FM
Governo federal anuncia Pix de R$ 5.100 para famÃlias afetadas no RS
O governo Lula (PT) anunciou nesta quarta-feira (15) uma transferência de R$ 5.100 para famílias afetadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul.
O que aconteceu
Transferência vai ser feita de forma imediata via Pix. O anúncio foi feito pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa. Ele disse que o governo prevê que a medida custe R$ 1,2 bilhão aos cofres públicos, atendendo 200 mil famílias. São considerados afetados aqueles que moram em áreas alagadas, os que tiveram algum dano em casa em decorrência das chuvas e os que perderam acesso a serviços essenciais, como água e luz. Esse voucher recebeu o nome de "vale-reconstrução".
A pedido de Lula, novo saque do FGTS foi liberado no valor de até R$ 6.220. Nessa caso, a liberação do saque vale para locais atingidos pelas enchentes, em situação de calamidade ou emergência. A lei prevê que o FGTS pode ser sacado com intervalo mínimo de 12 meses. Como a liberação havia sido feito também nas enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul em setembro passado, as pessoas ficariam impedidas de fazer um novo saque. Esse novo saque foi um pedido de Lula, disse Rui Costa.
Antecipação do Bolsa Família e inclusão de mais famílias no programa. Segundo o chefe da Casa Civil, um pagamento será feito na próxima sexta-feira (17). Também serão incluídas 21 famílias no Bolsa Família a partir deste mês.
Calendário de pagamento do abono salarial foi antecipado."É pago no dia do aniversário, e estamos antecipando para pagamento imediato", disse Rui Costa. Também foram liberadas duas parcelas adicionais doseguro-desempregopara quem já recebe o benefício. Em 31 de maio, o ministro afirmou que sai o lote da restituição doImposto de Rendapara todos os gaúchos declararam.Essa medida já havia sido anunciada pelo governo na semana passada, mas não havia uma data exata.
Beneficiários do Minha Casa Minha Vida terão não precisarão pagar dívida de financiamento por seis meses. Para novos contratos de financiamento, o governo vai abrir carência de 180 dias.
Paulo Pimenta será autoridade federal para representar a União no RS. Rui Costa afirmou que o cargo vai ser criado via MP (Medida Provisória) e terá nível ministerial. O nome do novo órgão será Secretaria Extraordinária da Presidência da República Para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul.
Temos consciência e noção da responsabilidade e do desafio que temos pela frente. É um fenômeno que ainda não está concluído. As águas ainda estão subindo, temos essa situação em boa parte da região metropolitana, milhares de casas debaixo de agua, número grande de desaparecidos, e o desafio é enorme para cada um de nós.Paulo Pimenta, ministro chefe da Secom
Uol
Uso Do Pix Para Compras Dobra Em 2023
Levantamento mostra avanço da modalidade como forma de pagamento de bens e serviços; material também traz segmentos que se destacaram, como turismo, saúde mental e inteligência artificial
O uso do Pix para compras de bens e serviços praticamente dobrou em 2023, na comparação com 2022. Levantamento do Itaú Unibanco aponta que houve aumento de 99% nas compras utilizando a modalidade no ano – considerando as transferências feitas de CPF para CNPJ – enquanto o valor total transacionado cresceu 55%, com um ticket médio de R$ 313.
A geração Y é a que mais utiliza a forma de pagamento, com 51% das compras realizadas com Pix, seguida da geração X, com 26%, da Z, com 17%, e dos babyboomers, com 6%.
Os dados fazem parte de um estudo do Itaú que analisou o comportamento de consumo dos brasileiros em 2023, incluindo as transações realizadas com cartões de crédito, débito e as compras com Pix feitas por clientes do banco.
Considerando as três modalidades, houve alta de 14% no total transacionado pelos brasileiros no ano passado, na comparação com 2022, e de 10% no número de transações. No quarto trimestre de 2023, as compras com cartão de crédito representavam 55% das compras; o Pix teve 29% do share, e o débito, 16%.
O Pix vem ganhando um espaço não só sobre o débito, mas também sobre o cartão de crédito: um ano antes, no último trimestre de 2022, o crédito representava 58% das compras, o Pix 23% e o débito, 18%.
“O Pix tem ocupado cada vez mais espaço na vida dos brasileiros, com um papel complementar ao dos cartões de crédito e débito nas relações de consumo. A disposição dos consumidores de acessar cada vez mais serviços financeiros digitais tem impulsionado positivamente o mercado, o levando ao desenvolvimento de novos recursos para melhorar a experiência dos clientes.
Comprar com Pix é fácil, rápido e seguro, e além de proporcionar uma boa experiência para os clientes, é bastante vantajoso para quem vende, especialmente por ser um pagamento instantâneo”, explica Moisés Nascimento, diretor do Itaú Unibanco.
Considerando apenas as transações com cartões, as compras feitas presencialmente ainda são a maioria, representando 66% do total. Nas compras realizadas no ambiente online, o uso do cartão virtual – que traz uma camada adicional de segurança às transações – teve alta de 69%.
Setores em destaque
Alguns setores tiveram destaque em 2023, na comparação com a performance em 2022.
O segmento que teve maior alta no número de transações foi o de profissionais autônomos (que inclui diversos tipos de prestadores de serviços), com aumento de 36%, seguido de cultura, esporte e lazer, com avanço de 24%. Educação aparece em seguida, com 23%, e locomoção e transporte, com 21%.
Já o segmento que mais teve transações (considerando crédito, débito e Pix) e é o número um em compras dos brasileiros foi o de alimentação (que inclui restaurantes, lanchonetes e padarias, entre outros), com 26% do total.
Ele é seguido de mercados, com 16% de share, locomoção e transporte, com 8%, postos de combustível, com 7%, profissionais autônomos, com 7%, e drogaria e cosméticos, com 6%.
O setor de turismo também esteve aquecido em 2023, com alta de 28% no valor total gasto pelos brasileiros e 16% na quantidade de transações.
No recorte apenas sobre as viagens a lazer realizadas nacionalmente, o Pix ainda tem menor representatividade – 16% das transações – mas puxa a alta, com um crescimento de 59% nas compras relacionadas a turismo sobre 2022.
Considerando apenas os gastos com turismo internacional, o aumento foi semelhante, de 29% no total gasto em viagens fora do país, e de 26% nas transações – aqui contemplando apenas as compras feitas com cartão de crédito.
Os Estados Unidos lideram o ranking de consumo entre os brasileiros, com 21% das compras relacionadas ao setor fora do país. A Argentina aparece em segundo lugar, com 9% das compras. Itália, com 6%, e Uruguai e Chile, ambos com 5% do total cada, completam o top 5.
As ondas de calor que atingiram o país em 2023 também tiveram impacto no comportamento de consumo dos brasileiros. O estudo mostra que os gastos com compra e manutenção de ar-condicionado cresceram 40% em 2023, com alta de 26% nas transações realizadas.
Em paralelo, os diversos momentos que estimularam a solidariedade ao longo do ano também fizeram crescer o valor gasto com doações nessas duas modalidades. Considerando os pagamentos feitos com crédito e Pix, houve alta de 59% no valor transacionado e de 203% na quantidade. O ticket médio é de R$ 151
Um dos principais temas de 2023, a inteligência artificial ganhou espaço na vida, discussões e nos gastos dos brasileiros. O valor total gasto com as versões pagas das principais ferramentas disponíveis cresceu 205% em 2023, com aumento de 642% na quantidade transacionada – e um ticket médio de R$ 175.
Os números consideram apenas as compras realizadas com cartões de crédito. E são as pessoas físicas que têm gastado mais nesse segmento – em 2023, 54% do valor total gasto e 87% das transações foram feitas por indivíduos, enquanto as compras realizadas por empresas representaram 46% e 13%, respectivamente.
As empresas, entretanto, gastam mais, com ticket médio de R$ 598, contra R$ 109 das compras feitas por pessoas físicas.
Gastos com terapias, psicólogos e psiquiatras também cresceram de maneira relevante em 2023 – depois de um aumento importante no período da pandemia.
A alta foi de 72% no valor transacionado e de 54% na quantidade de transações, na comparação com 2022 e considerando cartões de crédito e Pix.
O pagamento instantâneo tem maior representatividade, com 86% das transações, e é quem puxa a alta, com avanço de 79% no valor transacionado e de 64% no número de transações. O ticket médio no Pix é de R$ 662, enquanto no crédito é de R$ 384.
Outro segmento que já foi destaque em outros anos voltou a ter uma performance positiva em 2023 é o relacionado a pets. Os gastos com hotéis e creches para animais, veterinários e pet shops cresceram 20% em 2023, com alta de 8% na quantidade de transações.
O crédito ainda representa a maioria dos pagamentos (82%), mas o Pix vem ganhando espaço, com 18% do total.
Comunicação Corporativa - Itaú Unibanco
BC COMUNICA VAZAMENTOS DE DADOS DE 238 CHAVES PIX
Um total de 238 chaves Pix de clientes da Phi Serviços de Pagamentos S.A. (Phi Pagamentos) tiveram dados vazados, informou nesta terça-feira (22) o Banco Central (BC). Esse foi o quinto vazamento de dados desde o lançamento do sistema instantâneo de pagamentos, em novembro de 2020.
Segundo o BC, a divulgação ocorreu por causa de falhas pontuais em sistemas da instituição de pagamento. A autarquia ressalta que os mecanismos de segurança e de monitoramento do Pix minimizaram a extensão dos dados cadastrais vazados, limitando a exposição a 238 chaves Pix ou menos de 0,00004% das mais de 630 milhões de chaves cadastradas no Diretório de Identificadores de Contas Transacionais (DICT).
A exposição, informou o BC, aconteceu em dados cadastrais, que não afetam a movimentação de dinheiro. Dados protegidos pelo sigilo bancário, como saldos, senhas e extratos, não foram expostos. Embora o caso não precisasse ser comunicado por causa do baixo impacto potencial para os clientes, a autarquia esclareceu que decidiu divulgar o incidente em nome do “compromisso com a transparência”.
Todas as pessoas que tiveram informações expostas serão avisadas por meio do aplicativo da Phi Pagamentos ou do internet banking da instituição. O Banco Central ressaltou que esses serão os únicos meios de aviso para a exposição das chaves Pix e pediu para os clientes desconsiderarem comunicações como chamadas telefônicas, SMS e avisos por aplicativos de mensagens e por e-mail.
A exposição de dados não significa necessariamente que todas as informações tenham vazado, mas que ficaram visíveis para terceiros durante algum tempo e podem ter sido capturadas. O BC informou que o caso será investigado e que sanções poderão ser aplicadas. A legislação prevê multa, suspensão ou até exclusão do sistema do Pix, dependendo da gravidade do caso.
Histórico
Esse foi o quinto incidente de divulgação de dados do Pix desde a criação do sistema, em novembro de 2020. Em agosto de 2021, ocorreu o vazamento de dados 414,5 mil chaves Pix por número telefônico do Banco do Estado de Sergipe (Banese). Inicialmente, o BC tinha divulgado que o vazamento no Banese tinha atingido 395 mil chaves, mas o número foi revisado mais tarde.
Em janeiro de 2022, foi a vez de 160,1 mil clientes da Acesso Soluções de Pagamento terem informações vazadas. No mês seguinte, 2,1 mil clientes da Logbank pagamentos também tiveram dados expostos.
O vazamento mais recente ocorreu em setembro do ano passado, quando dados de 137,3 mil chaves Pix da Abastece Ai Clube Automobilista Payment Ltda. (Abastece Aí) foram vazados. Em todos os casos, foram vazadas informações cadastrais, sem a exposição de senhas e de saldos bancários. Por determinação da Lei Geral de Proteção de Dados, a autoridade monetária mantém uma página em que os cidadãos podem acompanhar incidentes relacionados com a chave Pix ou demais dados pessoais em poder do BC.
Fonte: Agência Brasil
PIX: Caixa irá cobrar tarifa de empresas privadas a partir de julho
A Caixa Econômica Federal anunciou que passará a cobrar tarifas de empresas clientes do banco por transferências via PIX. A medida passa a valer a partir de 19 de julho.
- Pessoas físicas e Microempreendedores Individuais (MEIs) continuam isentos;
- A cobrança de tarifas para pessoas jurídicas é autorizada desde novembro de 2020;
- De acordo com o banco, a taxa será aplicada por tipos de operações, sendo eles PIX Transferência, PIX Compra e PIX Checkout (entenda melhor abaixo).
Os tipos de operações:
- A tarifa do PIX Transferência, que inclui o envio de pessoa jurídica para pessoa física ou pessoa jurídica para jurídica, será de 0,89% do valor da operação, com cobrança mínima de R$ 1 e máxima de R$ 8,50 — ou seja, o piso e o teto da tarifa. Essas serão as cobranças limites sobre a operação.
- No caso do PIX Compra, que inclui recebimento em transações de pessoa física para pessoa jurídica e jurídica para jurídica, a tarifa também será de 0,89% do valor da operação, mas com cobrança mínima de R$ 1 e máxima de R$ 130.
- A taxa do PIX Checkout inclui o recebimento de PIX em transações de pessoa física para pessoa jurídica ou jurídica para jurídica apenas por meio de QR Code dinâmico. Para essa modalidade, a tarifa será de 1,20% do valor da operação, com cobrança mínima de R$ 1 e máxima de R$ 130.
Em nota, a Caixa Econômica Federal reforçou que “não realiza cobrança de tarifa PIX de seus clientes pessoa física, de Microempreendedores Individuais (MEI) e de beneficiários de programas sociais”, conforme suas normas.
Mantendo o compromisso de oferecer aos clientes as melhores condições em seus produtos e serviços, a Caixa ressalta que os valores a serem praticados estão entre os menores do mercado e podem ser consultados nos sites da Caixa e do Banco Central.
O banco destacou ainda que a prática “já é realizada por outras instituições financeiras” e que a tarifa será cobrada “exclusivamente de clientes pessoa jurídica privada”.
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