1. MENU
  2. CONTEUDO
  3. RODAPE
K2_DISPLAYING_ITEMS_BY_TAG brasileiros

Embora esse percentual se mantenha estável em relação à pesquisa de outubro deste ano, ele apresenta uma queda significativa de 10 pontos percentuais em comparação com dezembro de 2023, quando o índice era de 59%. Em contrapartida, o número de pessoas que preveem uma piora cresceu de 23% para 28% entre outubro e dezembro, ficando acima dos 17% registrados no mesmo período do ano anterior. O estudo ouviu 2 mil pessoas entre os dias 5 e 9 de dezembro em todas as regiões do Brasil.

 

O levantamento também destacou como os brasileiros perceberam o ano de 2024 em relação ao ano anterior. Para 66% dos entrevistados, o país melhorou (40%) ou manteve-se igual (26%), embora esses números representem uma queda em relação aos 79% observados em dezembro de 2023. Já a percepção de piora subiu de 20% para 32% em um ano, um crescimento de 12 pontos percentuais. Esses dados refletem um misto de otimismo e preocupação, com muitos apontando avanços no mercado de trabalho, mas também reconhecendo os desafios enfrentados, como seca, queimadas e o impacto de fatores econômicos, como a alta da Selic e da inflação, que marcaram o período.

 

Para o sociólogo e cientista político Antonio Lavareda, presidente do Conselho Científico do Ipespe, os resultados expressam a dualidade entre o progresso em algumas áreas e as adversidades enfrentadas ao longo do ano. Segundo Lavareda, “os sentimentos de otimismo e cautela traduzem a realidade vivida pelas famílias, que experimentaram melhorias no emprego, mas foram afetadas negativamente pelo noticiário econômico e pelas condições climáticas”. A pesquisa evidencia que, apesar das dificuldades, boa parte da população ainda mantém esperança em um futuro mais promissor para o Brasil em 2025.

 

Olha Goiás

K2_PUBLISHED_IN Brasil

Um estudo revelou que a maioria dos jovens com idades entre 18 e 24 anos tem alguma fonte de renda e ajuda nas despesas de casa, mas quase metade da chamada Geração Z, composta por pessoas nascidas entre 1995 e 2010, não administra as próprias finanças

 

 

As dívidas têm sido o dilema de muitas famílias. No país, 8 em cada 10 pessoas estão endividadas, segundo uma pesquisa da Serasa. Nesse cenário, investir em educação tem sido a aposta para despertar cidadania financeira em brasileiros. E a escola, como base da formação de cada indivíduo, é escolhida por muitos como o local de transformação.

 

Educação é um dos pilares da cidadania financeira

 

Em setembro de 2024, o Brasil registrou 72,64 milhões de pessoas em situação de inadimplência, segundo o “Mapa da Inadimplência e Negociação de Dívidas no Brasil” da Serasa. Além disso, dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) indicam que, em novembro deste ano, 77% das famílias brasileiras estavam endividadas, um aumento em relação aos 76,6% registrados no mesmo período de 2023.

 

Nesse contexto, a cidadania financeira entra como um dos pilares para construir uma sociedade mais justa, equilibrada e sustentável economicamente. Esse conceito usado pelo Banco Central (BC) combina a educação financeira com o exercício dos direitos e deveres econômicos no contexto de uma sociedade. Uma das formas de desenvolver esse tipo de cidadania é por meio da educação, investindo em programas escolares e comunitários que abordem finanças de forma prática.

 

Em 2017, a educação financeira foi incluída como tema transversal na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), documento que define os conhecimentos essenciais que os alunos da educação básica devem aprender. Assim, o assunto pode ser contemplado em várias disciplinas. Mas, sua efetividade depende da aplicação prática pelas escolas e do engajamento dos professores e gestores escolares.

 

Professora cria cidade fictícia e ensina finanças em escola

 

Aprender desde cedo como gerenciar as finanças pode facilitar muito a vida adulta. Com este pensamento, a professora Sônia Alexandre Ribeiro decidiu implantar no Centro de Ensino em Período Integral (Cepi) Francisco Maria Dantas, de Goiânia, o projeto de educação financeira “Cidade Inteligente na Mente”.

 

Voltado para os 240 estudantes de 6° e 7° anos do ensino fundamental, o projeto promove, a partir da simulação de construção de uma cidade, habilidades de gestão financeira e cidadania fiscal. O objetivo é ensinar aos jovens conhecimentos matemáticos, com práticas da educação financeira, tributária, investimentos e vendas, além de incentivá-los a realizar as atividades em sala de aula.

 

No projeto, os alunos começam as atividades sem saldo e vão ganhando dinheiro fictício ao longo das aulas. A cada mês, com as aulas, atividades e exercícios, os estudantes aumentam as porcentagens do “salário” por cumprir a obrigação. As atividades na cidade refletem situações reais, já que os estudantes passam a desempenhar funções no município imaginário.

 

Alunos aprendem na prática

 

“Eles tomam decisões, correm atrás, investem dinheiro, sabem onde investir melhor, se é na renda fixa ou na renda variável, eles sabem o que é reserva de emergência e que precisam ter uma reserva de emergência para administrar a vida financeira e juntar dinheiro para comprar o lote na cidade inteligente”, disse Sônia Alexandre.

 

A professora explica que a ideia surgiu da própria experiência de vida, das dificuldades e do difícil acesso a conhecimentos sobre investimentos. “Agora que represento o Estado, me sinto na obrigação de passar esses ensinamentos aos meus alunos, para que eles tenham mais facilidade em lidar com dinheiro na vida adulta”, destaca.

 

Empoderamento

 

Sônia Alexandre revela que a cidade Inteligente é uma forma que ela encontrou de empoderar os alunos com conhecimentos úteis. “Eu quero que eles conheçam o ciclo do dinheiro, os impostos e os investimentos antes de entrar no mercado de trabalho porque assim eles terão escolhas e não só irão trabalhar para o dinheiro, mas vão fazer o dinheiro trabalhar para eles”, explicou a professora.

 

Com o projeto, a escola conseguiu 20 medalhas na Olimpíada do Tesouro Direto de Educação Financeira (OLITEF), realizada neste ano em todo o país. Enzo Leonel, aluno do 7° ano e segundo lugar na olimpíada, já está colocando em prática na realidade o que aprendeu na cidade fictícia. “Já estou investindo no CDB pré-fixado para no futuro ser mais livre financeiramente”, disse o estudante.

 

Um CDB (Certificado de Depósito Bancário) prefixado é um investimento de renda fixa em que a taxa de juros é definida no momento da aplicação e permanece fixa até o vencimento. É um investimento de baixo risco, considerado conservador. E oferece previsibilidade no rendimento, pois o investidor já sabe quanto vai receber.

 

Nova Geração

 

Aos 14 anos, Maria Luiza Lira, mais conhecida como Malu Finanças, faz parte de uma nova geração que fala de finanças desde cedo. A estudante já escreveu 15 livros sobre o universo financeiro com uma linguagem simples voltada para os pequenos. Além disso, a amazonense é idealizadora de um projeto que já levou educação financeira a mais de 100 escolas brasileiras.

 

“Como sabemos, a maioria dos brasileiros não lida bem com suas finanças e, por isso, acaba transmitindo esses mesmos hábitos para suas famílias. Mas, quando as crianças passam a ver uma história diferente, com um exemplo positivo em relação às finanças, elas se inspiram para mudar suas atitudes com o dinheiro e aprendem a usá-lo com sabedoria”, disse a influenciadora.

 

Segundo Malu, a relação com o dinheiro pode ser positiva. “Sempre gostei de dinheiro e o via como um pedaço de papel que nos ajuda a chegar mais perto dos nossos objetivos e também nos permite ajudar outras pessoas”.

 

A estudante começou desde pequena a ganhar o próprio dinheiro e a guardar. “Com 6 anos, vendia bolos com a ajuda da minha mãe e, mesmo antes disso, já guardava todas as moedinhas que encontrava em um cofrinho de lata que fazia”. E os pais tiveram participação essencial na formação da influenciadora. “Apesar de meus pais não terem tido educação financeira na infância, eles sempre me falavam sobre a importância de gastar menos do que se ganha e de economizar”, afirma.

 

A escritora acredita que ter um sonho em mente ajuda a manter o foco e a controlar suas atitudes para manter bons hábitos financeiros. “Defina os sonhos que você deseja realizar no futuro e crie um planejamento para alcançá-los. Se você sonha em ter um carro próprio, a melhor maneira de fazer isso não é se endividar ao pegar um empréstimo que não pode pagar, mas sim planejar a longo prazo, investindo parte do seu dinheiro mês a mês para atingir essa meta”, explica.

 

O Projeto Malu Finanças na Escola utiliza os próprios livros da escritora como material paradidático na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental. Por meio de contação de histórias, brincadeiras, leituras, dinâmicas e conversas com os alunos, ela trabalha ensinamentos financeiros de forma divertida.

 

Para a palestrante “a escola é a base da formação de cada indivíduo, e é por meio dela que podemos transformar a vida dos alunos. Afinal, independentemente da profissão que eles escolham para o futuro, todos precisarão saber como usar o próprio dinheiro”, afirma.

 

Controle financeiro

 

Nem toda nova geração tem o controle sobre suas finanças. Um estudo revelou que a maioria dos jovens com idades entre 18 e 24 anos tem alguma fonte de renda e ajuda nas despesas de casa, mas quase metade da chamada Geração Z, composta por pessoas nascidas entre 1995 e 2010, não administra as próprias finanças.

 

O economista Danilo Orsida acredita que a Geração Z vive no mundo da pós-modernidade, ou seja, da fluidez marcada pelo desapego, do imediatismo, que prefere compartilhar alugando carros e casas, e sem muito interesse pela aquisição de bens materiais. 

 

“Esse comportamento revela esse mundo pós-moderno de desapego em que prevalece a vivência das experiências do que a previsibilidade e o futuro.” 

 

O economista lembra que vivemos em uma sociedade marcada pelo consumo e a educação financeira pode cooperar para que as pessoas possam fugir do endividamento e criem patrimônio. “A educação financeira é um caminho que permite um cenário mais interessante diante do endividamento no país”, conclui.

 

Conforme a pesquisa, 47% desses jovens não realizam o controle das finanças pessoais. A principal justificativa é o fato de não saber fazer (19%), sentir preguiça (18%), não ter hábito ou disciplina (18%) ou não ter rendimentos (16%).

 

Os dados foram levantados em um estudo conduzido pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), que avaliou hábitos de gestão das finanças pessoais desse grupo.

 

Para Hélia Gonçalves, superintendente executiva da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Goiânia, os números revelam uma interação bastante complexa entre a fonte de renda e a gestão financeira pessoal desses jovens.  “A mudança desse cenário requer uma abordagem que envolve tanto a educação financeira, para a criação de novos hábitos, mas também trabalhar uma cultura de valorização do planejamento financeiro”, explica.

 

Além disso, a gestora indica que “para quem está iniciando na vida financeira é importante criar um orçamento doméstico com todas as entradas e saídas para entender para onde está indo o seu dinheiro”, esclarece.

 

Comportamento consciente

 

Reinaldo Domingos, presidente da Associação Brasileira de Profissionais de Educação Financeira (Abefin), expõe que “a introdução da educação financeira desde cedo é essencial para formar uma nova geração mais consciente e responsável com o dinheiro. Ao ensinar as crianças e jovens a lidarem com o orçamento, o consumo consciente e o planejamento, estamos dando a eles ferramentas para tomar decisões financeiras mais acertadas no futuro, evitando endividamento e impulsividade”.

 

“A educação financeira não se trata apenas de ensinar a equilibrar orçamentos, mas de construir um comportamento consciente em relação ao dinheiro, o que é fundamental para evitar o consumismo e promover o planejamento a longo prazo”, completa. Ainda, como analisa o presidente da Abefin, “quando ensinamos as crianças desde cedo a diferenciarem desejos de necessidades, elas se tornam mais aptas a tomar decisões financeiras equilibradas, o que impacta diretamente na saúde financeira ao longo da vida”, conclui.

 

Educadora financeira ensina filho

 

Kallenya Lima, educadora financeira e mãe do Pedro de 6 anos, afirma que “educação financeira é justamente para ensinar a pessoa a fazer a melhor escolha com algum recurso que ela tem. Nesse caso, com o dinheiro. Então, é importante mostrar o valor do dinheiro a partir de comparações com outros itens que estão no consumo no dia a dia da criança, para ela ter essa percepção”.

 

A profissional também recomenda que os pais façam planejamento familiar com a participação da criança para perceber que o uso do dinheiro é todo planejado, não são tomadas decisões aleatórias e repentinas.

 

Como mãe, a educadora financeira já passa seus ensinamentos para o filho. “Ele já faz as próprias escolhas, já tem algum tempo, desde quando ele começou a pedir. Com seis anos, ele mesmo já começa a ter uma certa percepção de que algo está caro”, explica Kallenya Lima.

 

Família também tem papel primordial na educação financeira

 

Daniela Alves, Psicóloga Clínica Infanto-Juvenil e Adulto, analisa que é preocupante o descontrole de muitos jovens com o dinheiro, o que pode partir da necessidade de pertencimento a certos grupos que estimulam o consumismo, como alguns influenciadores digitais.

 

Para a profissional, “é muito importante que a gente fale e ensine sobre educação financeira para as crianças desde cedo. E que a gente estimule as habilidades como organização, responsabilidade e tomada de decisão na infância”

 

A psicóloga lembra ainda que a primeira forma de aprendizado da criança é por meio da imitação e, portanto, a família também tem papel primordial nessa formação. “A melhor forma de mostrar a lidar com o dinheiro é por meio da família, ensinando a lidar com ele, sem desperdícios na hora do consumo”, explica.

 

Daniela Alves explica que muitos pais querem dar aos filhos tudo que não tiveram ou uma vida mais confortável, mas esquecem de que muitos dos desafios que vivenciaram os tornaram quem são hoje, ou seja, foi importante durante o processo de formação daquele caráter. Além disso, conforme a profissional, “as dívidas na vida adulta podem trazer consequências na saúde mental”. O que reforça ainda mais a importância de educar os pequenos a como se relacionar com o dinheiro.

 

Para ela, várias estratégias podem ser usadas, como, por exemplo, mesada, cofrinho e quadro de recompensas. Mas o ensinar deve acontecer de forma leve, lúdica e os pais devem lembrar que as crianças estão sempre os observando. 

 

Mais Goiás

K2_PUBLISHED_IN Economia

Os gastos de brasileiros com plataformas de apostas on-line, conhecidas como bets, serão medidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2024/2025, que vai a campo a partir de 5 de novembro.

 

O IBGE explica que os jogos de azar, como as loterias oficiais, já faziam parte da última edição da POF, que coletou dados entre 2017 e 2018. Naquela época, porém, as bets ainda não existiam no Brasil. Fenômeno de impacto crescente na economia brasileira, o gasto com esses jogos será medido pela primeira vez na POF 2024/2025.

 

Segundo o IBGE, esta edição da POF também vai incluir um módulo que, de forma inédita, pesquisará o uso do tempo dos brasileiros.

 

Cesta de compras

 

Desde 1970, a POF desenha a cesta de compras do brasileiro e atualiza a lista de gêneros de consumo que é referência para o cálculo do índice oficial de inflação do país, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

 

Por meio de questionários bastante detalhados, o IBGE consegue saber quanto do orçamento das famílias é destinado a cada tipo de gasto, como alimentos, roupas, medicamentos ou passagens de ônibus, por exemplo.

 

Com esta pesquisa, o IBGE avalia as estruturas de consumo, de gastos, de rendimentos e parte da variação patrimonial das famílias, oferecendo um perfil das condições de vida da população a partir da análise dos orçamentos domésticos.

 

Além das informações diretamente associadas à estrutura orçamentária, várias características dos domicílios e das famílias são também investigadas, incluindo a autoavaliação subjetiva sobre qualidade de vida.

 

Mais Goiás

K2_PUBLISHED_IN Economia

O Impostômetro, painel instalado da sede da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), localizado no Centro Histórico da Capital Paulista, registrou nesta quarta-feira (14) R$ 500 bilhões em impostos pagos pelos contribuintes brasileiros, aumento de 16,4% em comparação com 2023.

 

De acordo com o Impostômetro, foram destinados R$ 331,6 bilhões à esfera Federal, R$ 137,3 bilhões para a esfera Estadual e R$ 31,1 bilhões referentes à esfera Municipal, totalizando meio trilhão. A marca, alcançada nove dias mais cedo em comparação ao ano passado, corresponde aos valores de impostos, taxas, contribuições, multas, juros e correção monetária.

 

No mesmo período de 2023, a marca alcançada foi de R$ 429,6 bilhões, sendo R$ 285 bilhões à esfera Federal, R$ 117,9 bilhões para a esfera Estadual e R$ 26,7 bilhões referentes à esfera Municipal. 

 

Ulisses Ruiz de Gamboa, economista da ACSP, ressalta que "esse acréscimo é resultado tanto da elevação da inflação nos preços dos bens, em um ambiente onde o sistema tributário penaliza consideravelmente o consumo, quanto do aumento mais substancial da atividade econômica".

 

Para as expectativas de 2024, o especialista Ruiz de Gamboa observa: "Ao considerar as estimativas para 2024, esperamos um crescimento da arrecadação mais moderado, em torno de 3,0%, devido à perspectiva de uma expansão econômica menos acentuada e uma inflação mais contida."

 

Você pode conferir em tempo real os impostos pagos pelos brasileiros em tempo real no site do Impostômetro: www.impostômetro.com.br.

 

Rádio Eldorado FM

K2_PUBLISHED_IN Brasil

No último verão, os brasileiros retomaram o consumo de sorvetes fora do lar. Dentro de casa, porém, a intensidade foi menor.

 

É o que aponta um novo estudo da Kantar, líder em dados, insights e consultoria.

 

Categoria símbolo da estação mais quente do ano, o consumo de sorvetes fora do lar chegou ao seu maior patamar no último verão. 

 

Os indivíduos estavam dispostos a gastar mais (gasto médio por pessoa se expandiu de R$ 25 para R$ 36 na comparação entre a estação 2021/2022 e o período 2022/2023).

 

Ainda nesse contexto, os brasileiros deram prioridade para o consumo em grupo (volume compartilhado pulou de 64% no verão 2021/2022 para 74% na temporada seguinte) com consumidores optando por embalagens maiores, via segmento de potes, crescimento de 14% em volume versus o verão 2021/2023, pois o preço por litro é 6x mais econômico do que o segmento de picolés.

 

O principal motivo para a compra e consumo fora de casa, por sua vez, está no sabor – razão apontada por 45% dos consumidores.

 

Fora do lar, mais de 15 milhões de indivíduos consumiram sorvetes no último verão, é válido destacar que a categoria foi impulsionada em volume, especialmente, pelas classes A e B (+34%), clientes acima de 50 anos (+15%) e residentes do Rio de Janeiro (+11%) em sorveterias +24% principalmente no meio da tarde (que representa 56% do consumo).

 

Já dentro do lar, a categoria ainda não retomou ao nível pré-pandemia. Um dos reflexos disso é que, no último verão, os lares buscaram tamanhos menores e de menor desembolso.

 

As embalagens abaixo de 1,5 litro passaram de 4% a sua importância em volume na temporada 2021/2022 para 10% no período posterior. E o segmento impulso, os famosos picolés, cresceram dentro de casa, passando de 8% para 11%.

 

Aqui, o gasto médio pulou de R$ 29 para R$ 33. Destaques no crescimento de consumo em volume ficam por conta das classes A e B (+6%), das pessoas acima de 50 anos (+15%) e dos moradores do Leste e Interior do Rio de Janeiro (+31%), Centro-Oeste (+22%) e que compram a categoria no Atacarejo (+30%).

 

Para a temporada 2023/2024, a expectativa da Kantar é que, caso os sorvetes dentro de casa retomem o consumo pré-pandemia, haja um aumento de 29% ou mais de R$ 217 milhões no faturamento.

 

“O desafio principal da categoria é resgatar compradores, tanto dentro quanto fora de casa, e estimular a frequência, que ainda é baixa.

 

Também é válido desvincular o consumo apenas nas altas temperaturas, uma vez que outros períodos de compra podem impulsionar a retomada dos sorvetes”, ressalta Luisa Teruya, Gerente de Marketing da Kantar.

 

AD Comunicação & Marketing

K2_PUBLISHED_IN Comercio

Pesquisa inédita do Instituto Locomotiva e QuestionPro colheu insights valiosos e reflexões dos brasileiros sobre 2023.

 

O levantamento aponta que 5 em cada 10 se surpreenderam com este ano - 52% dos entrevistados consideraram 2023 melhor do que imaginavam.

 

Além disso, mais da metade (55%) estabeleceram resoluções ou promessas de ano novo para 2023 e, entre esses, 8 em cada 10 afirmam que conseguiram atingir seu objetivo.

 

Dentre as principais realizações dos brasileiros, observou-se um destaque nas áreas da saúde e bem-estar. Cuidados com alimentação e beleza e a prática de atividades físicas lideram as conquistas dos brasileiros em 2023: 74% dos entrevistados conseguiram aprimorar seus hábitos alimentares, 66% fizeram algo para se sentir mais bonito e 64% aumentaram sua prática de atividade física.

 

Além disso, 57% guardaram dinheiro e/ou iniciaram uma poupança, revelando uma preocupação financeira e de planejamento futuro.

 

Para o presidente do Instituto Locomotiva, Renato Meirelles, os dados refletem também uma expectativa para o próximo ano.

 

“A população está acreditando mais em melhorias, vivendo com mais esperança, principalmente após viver anos difíceis, e isso acaba refletindo nos cuidados pessoais, em pensar e planejar o futuro”, comenta Meirelles.

 

GBR Comunicação

K2_PUBLISHED_IN Curiosidades

A Operação Voltando em Paz realizou nesta quarta-feira (1°) mais uma ação para repatriar brasileiros da zona de conflito no Oriente Médio, dessa vez da Cisjordânia. Foram resgatados 33 brasileiros de 12 famílias (12 homens, 10 mulheres e 11 crianças) que manifestaram interesse em deixar a Palestina.

 

Eles foram conduzidos em vans e ônibus de 11 cidades diferentes da Cisjordânia até a cidade de Jericó. De lá, todos cruzaram a fronteira em um ônibus fretado pelo governo brasileiro até Amã, a capital da Jordânia, em um deslocamento de pouco mais de uma hora.

 

O embaixador do Brasil na Cisjordânia, Alessandro Candeas, informou que os veículos foram identificados com a bandeira do Brasil para evitar bombardeios. "Para fins de segurança, as placas, trajetos e listas de passageiros foram informados às autoridades da Palestina e de Israel", destacou.

 

Os brasileiros devem embarcar no Aeroporto Internacional Queen Alia, em Amã, em uma aeronave cedida pela Presidência da República que já está no local com destino à Base Aérea de Brasília. Já no território nacional, eles seguirão para cinco capitais – São Paulo, Florianópolis, Recife, Rio de Janeiro e Curitiba –, além de Foz do Iguaçu (PR).

 

Com isso, o total de brasileiros repatriados da região do conflito chega a 1.446. Foram oito voos patrocinados pelo governo brasileiro.

 

Outro grupo, de 34 brasileiros e familiares, ainda aguarda para deixar a Faixa de Gaza. Eles estão no Sul do enclave, nas cidades de Khan Yunis e Rafah, próximos à fronteira com o Egito.

 

Nesta quarta-feira (1), a fronteira foi aberta pela primeira vez desde o início do conflito para a saída de palestinos feridos e de um grupo de cerca de 450 estrangeiros.

 

“Novas listas serão publicadas em breve e nossos brasileiros devem estar nelas”, afirmou o embaixador Candeas.

 

Cisjordânia

 

O território da Palestina reconhecido internacionalmente é formado pela Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas, e pela Cisjordânia, controlada parcialmente pela Autoridade Palestina, entidade essa que, ao contrário do Hamas, é reconhecida por Israel e pela maior parte da comunidade internacional como o legítimo representante do povo palestino.

 

Desde o início das atuais hostilidades na Faixa de Gaza, há 26 dias, a violência na Cisjordânia cresceu com uma série de assassinatos e confrontos entre palestinos, forças de segurança israelenses e da Autoridade Palestina e ataques de colonos contra palestinos. Os colonos são os israelenses que vivem em assentamentos dentro da Cisjordânia.

 

Do dia 7 de outubro até esta terça-feira (31), foram registrados 123 assassinatos de palestinos na Cisjordânia, incluindo 34 crianças. Outros 2.206 ficaram feridos. Do lado israelense, foi registrada a morte de 1 soldado e outros 13 feridos.

 

Agência Brasil

K2_PUBLISHED_IN Mundo
Instagram Radio EldoradoTwitter Radio Eldorado

 

Enquete Eldorado

Você já baixou o aplicativo da Rádio Eldorado?

Já baixei - 75%
Não sabia - 0%
Vou baixar - 25%
Ainda não - 0%

Total de votos: 4
A votação para esta enqueta já encerrou
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro