Escola de Saúde vai oferecer 24 novos cursos
Em 2025, o Governo de Goiás vai oferecer 24 novos cursos de educação em saúde por meio da Escola de Saúde de Goiás (Sesg). Ao todo, serão mais de 50 cursos ofertados ao longo do ano.
Desde 2012, a Sesg capacitou mais de 22 mil profissionais do SUS e da comunidade em geral. A meta é qualificar, em todo o Estado, 4 mil profissionais ao longo deste ano e alcançar 12 mil qualificações até 2027.
A instituição encerrou 2024 com 1.782 profissionais qualificados e, agora, irá ampliar a oferta de cursos em áreas de conhecimento estratégicas, como atenção à saúde, vigilância em saúde, gestão em saúde e metodologias e tecnologias educacionais em saúde.
No ano passado, os cursos mais procurados foram qualificação para o processo de doação de órgãos e tecidos na modalidade autoinstrucional, com 307 concluintes; curso presencial para agentes comunitários de saúde, com 266 concluintes, e o básico de vigilância sanitária, ambiental e saúde do trabalhador, em formato educação a distância (EaD) com tutoria, com 160 concluintes.
Novos cursos
Entre os cursos previstos para este ano, oito novos temas são da área de atenção à saúde, entre eles, o de Qualificação para Cuidadores da Pessoa Idosa, em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Social (Seds), e o Curso Técnico em Saúde Bucal, atendendo demanda do Ministério da Saúde (MS).
Outra ação da Sesg é o projeto Nós na Rede, iniciativa da Fiocruz Brasília para promover educação permanente de profissionais da Rede de Atenção Psicossocial, com foco no cuidado integral às pessoas em sofrimento mental.
A Escola de Goiás também vai oferecer cursos específicos demandados por superintendência da SES-GO (Sutis, Suvisa e Spais) e pela própria Escola de Saúde.
As capacitações em vigilância em saúde abordarão temas essenciais para a atuação dos profissionais da área, como noções da NR32, que trata da segurança e saúde no trabalho, vigilância em saúde do trabalhador e um programa de treinamento em epidemiologia aplicada aos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS).
Ainda, serão ofertados cursos sobre violência sexual, hanseníase e notificação compulsória de doenças, agravos e eventos em saúde pública.
Gestores de saúde
Para gestores de saúde, estão previstas quatro especializações: Gestão da qualidade e segurança na assistência em saúde, gestão e inovação em saúde, gestão de redes de saúde e gestão do cuidado em saúde com ênfase na atenção primária.
E, ainda capacitações voltadas para membros das 19 Comissões de Integração Ensino-Serviço (Cies) do Estado, auxiliares administrativos da saúde e servidores regionais de saúde, que terão acesso a uma trilha específica de qualificação.
Na área de metodologias e tecnologias educacionais em saúde, serão oferecidos cursos destinados a futuros docentes.
Ao mesmo tempo, a plataforma Educa Saúde continuará disponibilizando 25 cursos em formato autoinstrucional, para profissionais do SUS e a comunidade em geral. Para a área de pesquisa em saúde, 12 cursos já estão em fase de análise para possível lançamento.
Agência Cora de Notícias
Moradores de Trindade pedem solução para o mau cheiro causado por curtumes
Moradores e comerciantes de Trindade pedem providências contra o forte mau cheiro e o descarte irregular de restos de animais nas ruas do município. O problema, atribuído a dois curtumes na zona rural, próximo à cidade, tem se agravado nos últimos meses, afetando a rotina e a saúde da população.
Segundo relatos, além do odor insuportável, carcaças, entranhas e até animais inteiros em estado de decomposição caem das carrocerias dos caminhões e permanecem por dias nas vias públicas. A prefeitura de Trindade informou que, após denúncias, uma equipe da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) notificou a empresa Coming Indústria e Comércio de Couros na última sexta-feira (31), e concedeu prazo de 24 horas para solucionar o problema. Na segunda-feira (3), a fiscalização retornou ao local após moradores afirmarem que a situação não havia melhorado.
Descaso no transporte da carga
Em entrevista ao Mais Goiás, Cleber Roberto de Sena Veloso, contador e morador da cidade, relatou que o cheiro torna impossível até fazer refeições em determinados horários. “Desde que me mudei para cá, há oito anos, esse cheiro já existia, mas era esporádico. De outubro para cá, ficou insuportável. Está cada vez pior”, contou. Ele afirmou ter entrado em contato com a Semma por e-mail e telefone para registrar a reclamação.
Mariana Palmino dos Santos Alves e Fernando Alves, que têm uma oficina de balanceamento a cerca de 8 km dos curtumes, também relataram o incômodo. “A gente mora aqui há 12 anos e sempre foi assim. Caminhões passando, aquele fedor, e quando eles deixam cair pedaços de restos no asfalto, o cheiro piora muito”, disse Mariana. Segundo Fernando, além do mau cheiro, a sujeira nas ruas representa um risco. “Já teve acidente por causa disso. A gente reclama, mas nada muda.”
Prejuízo ao comércio local
A situação também prejudica o comércio local. Um empresário, que pediu para não ser identificado, afirmou que seu restaurante na avenida principal tem perdido clientes devido ao odor. “Os clientes reclamam, muitos pedem marmitex e vão embora. Quando cai resto de animal na porta, tenho que fechar o restaurante”, afirmou. Ele destacou que os caminhões costumavam circular apenas à noite, mas agora passam durante o dia, intensificando o problema. “No final de semana, é pior. Moro a 4 km dos curtumes e nem conseguimos nos alimentar de tanto nojo.”
A dona de uma verdurão e uma cliente que frequenta o local também descreveram o impacto da poluição. “Tem dia que a gente respira e parece que a carniça entra dentro da gente. E quando os caminhões passam, derrubam aqueles montes de restos, já vi até porco morto caído na avenida”, disse a cliente.
A comerciante reforçou que o problema se agravou recentemente e, além das náuseas, tem causado dores de cabeça, comprometendo a saúde das pessoas da região. “Os caminhões não tinham autorização para passar durante o dia, mas agora passam e deixam um rastro de sangue e pedaços de animais pelo caminho. Tem dias em que a dor de cabeça é tão intensa que a gente chega a vomitar.”
Moradores afirmam que já procuraram vereadores e órgãos públicos, mas até o momento, nenhuma medida definitiva foi tomada. A expectativa dos moradores e comerciantes é de que as empresas responsáveis adotem providências para evitar mais transtornos.
Em nota, a Coming Indústria e Comércio de Couros afirmou que possui uma estação de tratamento exemplar e segue as melhores práticas ambientais. A empresa negou ser a origem do mau cheiro relatado pelos moradores de Trindade.
A Prefeitura de Trindade informou que seguirá monitorando a situação e, caso o mau cheiro persista, novas equipes de fiscalização do Meio Ambiente, da Postura do Município e da Secretaria Municipal de Saúde serão enviadas para tomar as medidas necessárias.
Nota da Coming Indústria e Comércio de Couros na íntegra:
“A Coming Industria e Comercio de Couros vem a público esclarecer que as informações de mau cheiro na cidade de Trindade não são originárias da empresa.
A Coming tem uma estação de tratamento exemplar, e opera as melhores práticas ambientais. Nossa ETE não produz mau cheiro que extrapola a área da empresa.
Com mais de 42 anos de atuação no mercado, somos destacados pelo nosso compromisso socioambiental, contribuindo com centenas de empregos, rendas e tributos. Anualmente a empresa contribui com mais de R$ 4 milhões de impostos, fortalecendo assim a economia local e nacional.
Estamos a disposição para quaisquer esclarecimentos para toda a população de Trindade e autoridades competentes.“
Nota na íntegra da Prefeitura de Trindade:
A Prefeitura de Trindade informa que, devido ao forte odor presente na cidade na última sexta-feira (31/01), uma equipe de fiscalização da Secretaria Municipal de Meio Ambiente compareceu à sede da empresa Coming Indústria e Comércio de Couros. A empresa foi notificada e recebeu um prazo de 24 horas para solucionar a questão do mau cheiro.
Nessa segunda-feira (03/02), uma nova equipe da Secretaria Municipal de Meio Ambiente retornou à empresa e constatou que o odor havia diminuído. A empresa informou que interrompeu suas operações para realizar limpeza e manutenção em seus equipamentos.
A Prefeitura de Trindade informa que seguirá monitorando a situação. Caso o mau cheiro persista, novas equipes de fiscalização do Meio Ambiente, da Postura do Município e da Secretaria Municipal de Saúde serão enviadas para tomarem as medidas necessárias.
Mais Goiás
Semad recomenda cuidados na coleta de lixo, aterros e lixões para combater a dengue
A secretária de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Goiás, Andréa Vulcanis, enviou ofício às prefeituras dos municípios goianos com orientações para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti na coleta de lixo e nos aterros sanitários ou lixões que ainda não tiverem sido encerrados.
O Aedes é o vetor de transmissão da dengue, zika e chikungunya.
Na parte de manejo dos resíduos, a Semad recomenda, sobretudo, que se realize a coleta de lixo com frequência, de modo a garantir que não ocorra acúmulo de água e, por consequência, a criação de ambientes propícios à proliferação do mosquito.
A secretaria pede que latas de lixo e outros recipientes de coleta espalhados pela cidade estejam tampados e em boas condições. Em paralelo, sugere campanhas de educação ambiental que incentivem a separação de materiais em orgânicos e recicláveis, com o objetivo de reduzir a circulação de resíduos que possam acumular água.
Aterros e lixões: combate à dengue
Nos aterros e nos lixões que ainda não foram encerrados, a Semad orienta às prefeituras que façam a cobertura diária dos resíduos, utilizando camadas de terra ou outros materiais inertes para cobri-los. Também é importante eliminar pontos de água parada, como pneus e recipientes plásticos.
Recomenda-se às prefeituras que mantenham a drenagem eficiente, tendo em vista que sistemas adequados de drenagem evitam o acúmulo de água nas áreas de disposição de resíduos e no entorno.
É fundamental fazer o controle da vegetação, de modo a manter o entorno do aterro ou lixão limpo (uma vez que áreas com vegetação alta podem dificultar a visualização de focos), e avaliar a viabilidade do uso de larvicidas em parceria com os órgãos de saúde, se for necessário.
Por fim, a Semad orienta as prefeituras a treinar os trabalhadores que operam aterros e lixões sobre as medidas preventivas e sobre como fazer inspeções regulares, enquanto o próprio município deve dar continuidade às ações previstas no programa Lixão Zero (instituído pelo decreto estadual 10.367/2023).
Agência Cora de Notícias
HDT alerta para riscos da dengue e reforça prevenção
A dengue é uma doença séria que exige atenção, independentemente do sorotipo viral envolvido. O Hospital Estadual de Doenças Tropicais Dr. Anuar Auad (HDT), unidade do Governo de Goiás gerida pelo Instituto Sócrates Guanaes (ISG), referência em infectologia, recebe os casos mais graves da doença via regulação estadual e reforça a importância de ações preventivas para conter o avanço da dengue, especialmente durante o período chuvoso.
Transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, a dengue possui quatro sorotipos (1, 2, 3 e 4), todos capazes de causar sintomas como febre alta, dores musculares intensas, cefaleia e manchas vermelhas na pele. Em alguns casos, a infecção pode ser assintomática.
Dengue
A médica infectologista do HDT, Marina Roriz, destaca que embora o sorotipo 3 tenha recebido maior atenção recentemente por não estar em circulação há um longo período, todos os tipos do vírus podem evoluir para quadros graves, demandando o mesmo cuidado no diagnóstico e tratamento.
“O que preocupa em relação ao tipo 3 é que grande parte da população está suscetível a ele, já que muitos tiveram dengue pelos sorotipos 1 ou 2. Quando ocorre uma nova infecção por um sorotipo diferente, o risco de agravamento da doença aumenta”, explica a infectologista.
Ela também ressalta que a abordagem médica não varia entre os sorotipos, sendo focada no alívio dos sintomas.
“O tratamento é sintomático, com controle da dor, hidratação e monitoramento de exames, como a contagem de plaquetas e o hematócrito”, completa.
Em 2024, o HDT registrou 341 casos confirmados de dengue, incluindo seis óbitos decorrentes do agravamento da doença. Até o momento, em 2025, a unidade já notificou 16 casos, com três confirmações.
Os números reforçam a necessidade de intensificar as ações de conscientização e controle do mosquito, especialmente com a chegada das chuvas, que favorecem a proliferação do Aedes aegypti.
Precauções
A principal forma de prevenção contra a dengue é a eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti. Medidas como evitar o acúmulo de água parada, usar repelentes e roupas de manga longa ajudam a reduzir o risco de contágio.
Além disso, a vacina contra a dengue é uma ferramenta importante. Em Goiás, atualmente a vacina está disponível pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para a faixa etária de 6 a 16 anos.
Agência Cora de Notícias
Professora de Heitoraà é a primeira morte por dengue confirmada em 2025
Uma professora de Heitoraí, na região Central de Goiás, é a primeira morte por dengue confirmada em 2025 no estado. A vítima tinha 58 anos. Além do óbito registrado no município, seis mortes estão sob investigação: quatro em Goiânia, uma em Mozarlândia e outra em São Simão.
Damiana Gonçalves, de 58 anos, era professora em Heitoraí, começou passar mal em dezembro, ficou internada no hospital municipal com suspeita de dengue e morreu em 4 de janeiro deste ano. A morte estava sob investigação pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), mas só agora foi confirmada.
Conforme a família da professora, Damiana estava se preparando para aposentar e não tinha problemas de saúde que poderiam contribuir para um caso grave da doença. “Minha mãe era saudável, disse Rafael Gonçalves em entrevista. Ele complementa: “Foi muito rápido, não deu tempo nem de me despedir dela”, desabafa.
6 mortes suspeitas de dengue em investigação
Segundo dados da secretaria, já foram confirmados 2,9 mil casos de dengue neste ano, em Goiás. Além do óbito registrado em Heitoraí, seis mortes estão sob investigação: quatro em Goiânia, uma em Mozarlândia e outra em São Simão.
Atualmente, 14 municípios goianos encontram-se em situação de emergência devido ao aumento expressivo de casos da doença. Em 2023, Goiás enfrentou uma epidemia de dengue, com 321 mil casos confirmados e 429 mortes.
Casos de dengue em Goiás
Goiás já possui 2.914 casos de dengue confirmados e 7.262 notificados somente neste ano, segundo dados do painel de indicadores da Secretaria Estadual de Saúde (SES). E as autoridades de saúde estão percebendo o avanço da circulação do sorotipo 3, que possui potencial de provocar casos graves da doença.
Sintomas
A dengue é causada pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti. Segundo informações do Ministério da Saúde, a doença é causada pelo mosquito que é considerado um inseto doméstico, que vive dentro ou ao redor de domicílios ou de outros locais frequentados por pessoas, como estabelecimentos comerciais, escolas ou igrejas, por exemplo.
Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta, de início abrupto, que geralmente dura de dois a sete dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, além de prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos e manchas vermelhas na pele. Entre os sintomas da doença estão:
- Febre alta;
- Dor no corpo e nas articulações;
- Dor atrás dos olhos;
- Mal-estar;
- Dor de cabeça;
- Manchas vermelhas no corpo.
Os sinais de alarme da doença são caracterizados principalmente por:
- Dor abdominal intensa e contínua;
- Vômitos persistentes;
- Acúmulo de líquidos;
- Sangramento de mucosa;
- Irritabilidade.
Evite a automedicação
O Ministério da Saúde reforça que em caso de suspeita da doença é importante aumentar a hidratação e evitar a automedicação. Além de procurar atendimento para identificar se realmente se trata da doença e receber o tratamento médico adequado.
Mais Goiás
Apenas metade das doses da vacina contra a dengue foram administradas no Brasil, diz SBIm
A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) fez um alerta nesta sexta-feira (24) sobre a baixa procura pela vacina contra a dengue, disponível em 1.9 mil cidades com maior incidência da doença. Até o momento, apenas metade das doses distribuídas pelo Ministério da Saúde foram aplicadas.
Entre 2024 e 20 de janeiro de 2025, o Ministério da Saúde distribuiu 6.370.966 doses, mas 3.205.625 já foram aplicadas. O Brasil registrou em 2024 um número recorde de casos de dengue, com 6.629.595 casos prováveis e 6.103 mortes, além de 761 óbitos sob investigação. Em 2025, até o momento, são 101.485 casos e 15 mortes confirmadas.
O alerta ocorre em um momento de maior circulação do sorotipo 3 (DENV-3) da dengue, que não estava em circulação predominante no Brasil desde 2008. O Ministério da Saúde também intensificou ações de prevenção, como o Plano de Ação para Redução da Dengue, focando no controle do mosquito Aedes aegypti e no monitoramento das arboviroses.
A vacina Qdenga, produzida pelo laboratório Takeda Pharma e aprovada pela Anvisa, foi distribuída no Brasil a partir de fevereiro de 2024. No entanto, devido à capacidade limitada de produção, o governo restringiu a vacinação a crianças de 10 a 14 anos, a faixa etária com maior número de hospitalizações. A vacina é aplicada em duas doses, com intervalo de 90 dias.
Mônica Levi, presidente da SBIm, ressaltou que o Brasil foi o primeiro a oferecer a vacina na rede pública e destacou que a Qdenga é segura e eficaz.
“Qualquer vacina para ser aprovada e licenciada no país passa por uma série de critérios de aprovação, e essa vacina Qdenga, do laboratório Takeda, foi aprovada no Brasil, na Europa, na Argentina, em vários da Ásia, em vários países do mundo”, explicou a presidente.
Em 22 de janeiro, o Instituto Butantan iniciou a produção de uma nova vacina, chamada Butantan-DV, que ainda precisa ser aprovada pela Anvisa. Apesar disso, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, afirmou que a vacinação em massa não será realizada em 2025.
Agência Brasil
Estudo Revela o Poder do ExercÃcio no Combate à Depressão
Um estudo pioneiro realizado pelo Hospital Israelita Albert Einstein mostrou que a prática de atividade física, mesmo em níveis moderados ou baixos, tem um impacto significativo na redução de sintomas depressivos. A pesquisa analisou dados de 58.445 brasileiros adultos ao longo de 14 anos, revelando que incorporar movimento no dia a dia pode ser uma solução prática e acessível para melhorar a saúde mental.
Com idade média de 42,2 anos, a amostra foi composta majoritariamente por homens (68,6%), mas também incluiu 31,4% de mulheres. A pesquisa avaliou indicadores clínicos, laboratoriais e comportamentais dos participantes, com base em avaliações realizadas entre 2008 e 2022. No total, 15,8% dos indivíduos (9.251 pessoas) relataram sintomas depressivos.
Os resultados destacaram que pacientes com maior prevalência de depressão apresentavam padrões claros: eram mais jovens, passavam longos períodos sentados, especialmente nos finais de semana, e tinham índices de massa corporal (IMC) elevados, acima de 26 e 27, indicando sobrepeso significativo. Além disso, a presença de condições como hipertensão e diabetes era maior nesse grupo.
A pesquisa também destacou que os hábitos sedentários estão diretamente associados a um impacto negativo na saúde mental. Por outro lado, qualquer nível de atividade física, mesmo que abaixo das recomendações ideais, mostrou benefícios no alívio dos sintomas depressivos e na redução de fatores de risco associados ao estilo de vida.
Com base nos dados analisados, os pesquisadores reforçam que iniciativas para promover a prática de exercícios podem trazer benefícios não apenas à saúde mental, mas também à prevenção de doenças crônicas. O estudo é um alerta de que incorporar pequenos momentos de movimento na rotina pode ser transformador, especialmente para indivíduos mais vulneráveis ao sedentarismo e suas consequências.
A pesquisa integra uma abordagem ampla que busca destacar a relação entre atividade física e saúde mental, reforçando que adotar hábitos mais ativos pode ser uma solução simples e eficaz para combater a depressão e melhorar a qualidade de vida.
Portal PN7
PolÃcia faz operação contra venda ilegal de vapes em Rio Verde
Nesta sexta-feira (24), a Polícia Civil de Goiás (PCGO), por meio da Delegacia de Polícia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA/2ºDP) conduziu em Rio Verde a Operação Smoke, voltada para o combate à venda ilegal de cigarros eletrônicos, os chamados ‘vapes’.
A ação desmantelou redes de comércio ilegal desses dispositivos que, segundo a PCGO, “são vendidos sem qualquer controle de qualidade e segurança, colocando em risco a saúde de adolescentes e jovens”.
De acordo com a DPCA, a operação ocorreu em vários pontos estratégicos de Rio Verde, onde funcionava distribuidoras e pontos de venda dos cigarros eletrônicos.
Até o momento, não foram divulgadas informações detalhadas sobre o número de apreensões ou prisões realizadas.
Comissão aprova projeto que torna lei a proibição a cigarros eletrônicos no Brasil
A Comissão de Indústria, Comércio e Serviços da Câmara dos Deputados aprovou em dezembro, com emendas, projeto de lei que proíbe a fabricação, a importação, a comercialização, o armazenamento, o transporte e a propaganda de cigarros eletrônicos, chamados de vape ou “pod”.
O texto também proíbe expressamente o consumo dos dispositivos eletrônicos de fumar (DEFs) em ambientes de uso coletivo, público ou privado, mesmo os parcialmente abertos.
A proposta – Projeto de Lei 2158/24, da deputada Flávia Morais (PDT-GO) – foi aprovada com emendas do relator, deputado Josenildo (PDT-AP).
Mais Goiás
Técnica de congelamento do câncer na mama mostra 100% de eficácia em estudo brasileiro
Um estudo da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) sobre crioablação, técnica de congelamento de células cancerígenas, mostrou 100% de eficácia em pacientes com câncer de mama em estágio inicial da doença. Este é o primeiro protocolo de pesquisa na América Latina que utiliza a técnica para o tratamento de tumor mamário.
O procedimento é minimamente invasivo, sendo uma alternativa à cirurgia para remoção do tumor. Ele consiste na inserção de uma agulha fina na região afetada, por onde é aplicado nitrogênio líquido a uma temperatura de aproximadamente -140ºC. Essa aplicação forma uma esfera de gelo que destrói as células tumorais.
O procedimento é realizado em ambiente ambulatorial, com anestesia local, e permite que as pacientes retornem para casa no mesmo dia, sem necessidade de internação ou repouso prolongado.
“Nosso objetivo com a crioablação é eliminar o tumor de maneira eficaz e menos invasiva. Essa é a grande vantagem do método: você não precisa internar, não precisa tomar anestesia geral e fazer grandes cortes. Você pensa em uma paciente idosa, com muitas comorbidades, isso é uma tremenda vantagem”, afirma Afonso Nazário, professor da Unifesp e um dos coordenadores da pesquisa.
Na primeira etapa do estudo, participaram 60 pessoas com tumores de até 2,5 cm e que tinham indicação para cirurgia. O estudo demonstrou que nas 48 pacientes com tumores de até 2 cm, a crioablação eliminou completamente o câncer. Nos outros 12 casos de tumores entre 2 e 2,5 cm, 8% dos participantes ainda apresentaram pequenos focos residuais da doença após o procedimento.
Em todos os casos, foi realizada uma cirurgia conservadora da mama após a crioablação, que consistiu na remoção do quadrante afetado e dos linfonodos axilares. A retirada de gânglios linfáticos, ou linfonodos, é o padrão no tratamento do tumor mamário, para verificar se as células cancerígenas migraram para o sistema linfático.
Contudo, segundo Nazário, a meta final da pesquisa é dispensar a necessidade de qualquer intervenção cirúrgica em futuros tratamentos com crioablação, porque o corpo gradualmente reabsorve as células destruídas pelo processo de congelamento.
A assistente de atendimento Cristina Spolador, 37, foi uma das participantes do estudo. Ela descobriu um nódulo na mama em julho de 2023, durante um ultrassom de rotina, e foi incluída no protocolo experimental.
“Saí do trabalho, fiz o procedimento e, no mesmo dia, já estava em casa. Não senti dor, apenas uma leve sensação de rigidez na região tratada”, conta.
Depois da crioablação, além da cirurgia para remoção da área afetada, ela também fez algumas sessões de radioterapia para reduzir o risco de recidiva (retorno do câncer) na mama ou nas áreas próximas.
“A cirurgia foi realizada por protocolo. O exame patológico confirmou que não havia células cancerígenas nos linfonodos, indicando que o câncer não tinha se espalhado.”
A aposentada Eleni Isabel Bianchi, 68, também participou do estudo. “Descobri o câncer ao apalpar o seio durante o banho. Fiz o procedimento de manhã e à noite já estava viajando, porque tinha uma viagem marcada. Foi tudo muito tranquilo”, relata.
Para ela, a crioablação foi uma alternativa menos cansativa tanto no aspecto físico quanto no emocional. “A sensação é como estar em um ‘mundo congelado’, mas vale muito a pena”, brinca.
Os pesquisadores agora se preparam para a última fase da pesquisa, que será realizada entre março de 2025 e 2027. No total, 700 pacientes serão divididas em dois grupos: metade receberá o tratamento com crioablação, enquanto as demais passarão pela cirurgia tradicional.
Nesta etapa, a inclusão será restrita a mulheres acima de 60 anos com tumores de até 2 cm, faixa que apresentou os melhores resultados na fase inicial do estudo.
“Essa escolha segue evidências de que, nesse grupo, a retirada dos linfonodos axilares não é necessária em câncer inicial. Nosso foco agora é comprovar que a crioablação é tão eficaz quanto a cirurgia em longo prazo”, afirma Nazário.
A técnica já é utilizada em países como Estados Unidos, Japão, Israel e Itália, mas ainda não está disponível no SUS (Sistema Único de Saúde). Apesar de a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) ter aprovado o procedimento, a crioablação para câncer de mama não foi incorporada pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), o que impede a cobertura pelos planos de saúde.
“O alto custo das agulhas é um desafio, mas acreditamos que a popularização do método vai baratear o procedimento, tornando-o acessível a mais pacientes. Nosso objetivo é tirar de 20% a 30% das pacientes da fila do SUS”, conclui Nazário.
Vale destacar que a crioablação não substitui outros tratamento do câncer de mama, como radioterapia e e quimioterapia. Isso porque o tumor mamário deve ser tratado de forma sistêmica. Uma paciente pode fazer, por exemplo, o congelamento das células cangerínas, combinado com hormonioterapia, para bloquear a produção de hormônios que estimulam o crescimento da doença.
Mais Goiás
Em Mineiros; Academia da Saúde 1 e 2 oferecem serviços e atividades gratuitos para toda a população
A Academia da Saúde 1, localizada no Setor Divino Espírito Santo, e a Academia da Saúde 2, no Setor Iores, estão em pleno funcionamento. Oferecem serviços e atividades gratuitos para toda a população.
Os espaços são dedicados à promoção da saúde, bem-estar e integração social, com uma programação diversificada para atender diferentes faixas etárias e necessidades.
Entre as atividades oferecidas estão: Aeróbica, Automassagem, Ginástica Localizada, GAP, Aero Jump, Relaxamento, Tai Chi Chuan, Grupos de Fisioterapia e Grupo de Crochê, para aqueles que buscam um ambiente mais calmo e terapêutico.
A Prefeitura de Mineiros convida os moradores a aproveitar essas iniciativas. Participe e cuide da sua saúde!
Prefeitura de Mineiros
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